quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Yahoo tenta acordo por vazamento de dados de 2016, mas juíza rejeita


Os vazamentos de dados da Yahoo entre 2013 e 2016 ainda estão em julgamento. Uma juíza da Califórnia, chamada Lucy Koh, rejeitou um acordo que a empresa tentou fazer por conta do ocorrido. A Yahoo propôs pagamento de US$ 50 milhões, além de dois anos de crédito gratuito para cerca de 200 milhões de pessoas nos Estados Unidos e Israel. Segundo a juíza, o acordo não foi claro em dizer quantas vítimas a empresa esperava ressarcir.

A Yahoo, hoje comprada pela Verizon, foi processada em uma ação coletiva pelo vazamento de dados de usuários entre 2013 e 2016, num total de 3 bilhões de contas, considerado um dos maiores vazamento de informação da atualidade.

Apesar de apontar o crédito para 200 milhões de pessoas, a juíza acredita que a Yahoo falhou em apontar os custos de monitoramento e também em apontar quantas pessoas podem de fato ser reparadas com isso. Segundo ela, o número de usuários nos Estados Unidos e Israel, de 2 bilhão de usuários, é muito maior do que a companhia apresentou em forma privada.

A Yahoo também propôs o pagamento máximo de US$ 35 milhões em honorários para os advogados de acusação, considerando que mais que isso seria extremamente alto para esta ação. A juíza, contudo, acredita que há casos suficientes para comprovar que não são, motivo pelos quais também rejeitou o acordo.

Para a agência Reuters, a Verizon informou que “embora o acordo preliminar não esteja garantido, nós estamos confiantes de que podemos alcançar um caminho viável mais a frente”.

A Yahoo abriu estes números em 2016, alguns meses depois de fechar um acordo de vendas de sua área de internet com a Verizon. Na época, a negociação estava na casa de US$ 4,83 bilhões, o que caiu para US$ 4,48 bilhões após a descoberta do problema. Esta pequena redução é considerada por muitos uma das grandes vitórias da Yahoo em termos de negócios.



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