domingo, 31 de março de 2019

J.R.A.FOTO-CRÍTICA: MÁQUINAS MORTAIS



Por João Ramiro Antunes

MÁQUINAS MORTAIS: Baseado no primeiro de quatro livros escritos por Philip Reeve, adaptação dirigida por Christian Rivers e produzido por Peter Jackson que dispensa apresentações. Todos envolvidos na produção do grande épico do cinema "O Senhor dos Anéis" estão de volta e o resultado visual é espetacular. 


Milhares de anos após a civilização ter sido destruída por um evento cataclísmico, a humanidade se adaptou e um novo modo de vida evoluiu. Cidades gigantescas em movimento agora vagam pelo que restou da Terra, impiedosamente atacando as menores. 



Tom Natsworthy (Robert Sheeran) que vive na maior delas, a cidade de Londres, acaba se deparando com a perigosa Hester Shaw (Hera Hilmar). Dois opostos cujos seus caminhos nunca deveriam ter se cruzado, formam uma aliança improvável destinada a mudar o curso do futuro.


Tudo é ultra bem feito aqui, a idéia dessas cidades nabalescas sobre rodas, ou "cidades tração"como são chamadas no filme, é um puro deleite visual. Vê-las combatendo umas as outras, algo tão vendido nos trailers, empolga e impressiona, o problema é que isso é retirado do filme em poucos minutos, e o que sobra é uma trama extremamente genérica e frustante.



A inspiração do autor em Madmax e Star Wars é bem visível, pois se por um lado este se dá muito bem ao emular o universo Steampunk de um, não pode-se dizer o mesmo do outro: a história. E esse é o maior pecado dessa produção, o roteiro. O que poderia marcar o início de um novo universo cinematográfico fantástico, deixa a desejar, quando deixa de lado, seu único item original de verdade, sua premissa, para focar em protagonistas extremamente clichês, e uma trama mais ainda. 


Só dois personagens se salvam, um autômato chamado Shrike (digitalmente interpretado por Stephen Lang) e a fugitiva guerreira Anna Fang, vivida pela atriz coreana Jihae Kim, o resto são bastante estereotipados. O próprio vilão Thaddeus Valentine do Hugo Weaving é um exemplo disso.



Máquinas Mortais tem produção impecável, um universo original com grande potencial, não é ruim, não mesmo, mas que dado as proporções do projeto,fica abaixo do esperado infelizmente... 

NOTA: 7/10

Assista o Trailer:


Ficha técnica completa 
Título
Mortal Engines (Original)
Ano produção
2018
Dirigido por
Estreia
10 de Janeiro de 2019 ( Brasil )
Outras datas 
Duração
128 minutos
Classificação
 12 - Não recomendado para menores de 12 anos
Gênero
Países de Origem

sábado, 30 de março de 2019

Facebook pode ser processado por vídeos de massacre na Nova Zelândia


Mais uma vez, o Facebook e o YouTube estão sendo processados por terem mantido cenas de conteúdo violento disponíveis na plataforma. Desta vez, em transmissão ao vivo.
O burburinho após os atentados de 15 de março, na Nova Zelândia — em que um extremista cristão abriu fogo contra fiéis muçulmanos em duas mesquitas —, é de que plataformas de streaming devem se responsabilizar pelo conteúdo que seus usuários postam.

Dessa vez, o Conselho Francês do Culto Muçulmano (CFCM), grupo muçulmano francês, prestou queixa contra a rede social pelo fato de a plataforma ter transmitido “uma mensagem com conteúdo violento que apoia o terrorismo ou que possa violar seriamente a dignidade humana e ser visto por um menor”.
O assunto é sério, porque 1,5 milhão de vídeos referentes ao conteúdo tentaram ser publicados em menos de 24 horas após o ocorrido.


Em declaração no Twitter, o Facebook afirma que ao menos 1,2 milhão de vídeos(originais ou editados) do atentado foram barrados antes mesmo do upload. Ainda assim, a transmissão original do assassinato de 50 pessoas ficou disponível durante 12 minutos após o fim do streaming. E, como a gente sabe, uma vez na internet, para sempre na internet. O conteúdo acabou veiculado também em outros sites, como o YouTube, que ainda mantinha versões do ataque horas depois do ocorrido.

As plataformas garantiram que estão contribuindo com as autoridades e fazendo o possível para impedir que esse tipo de conteúdo seja publicado, mas isso pode não ser mais suficiente. 

Os padrões de segurança da rede social são verdadeiros. O software trabalha para encontrar e remover conteúdos como esse, mas a companhia lava as mãos, já que os Termos de Uso (leia antes de assinar!) a protegem de ser legalmente responsabilizada pelo que o usuário posta.

Acontece que duas leis recém-assinadas nos Estados Unidos (a FOSTA e a SESTA), criadas para prevenir o tráfico sexual, criam uma brecha na legislação atual que pode vir a responsabilizar a plataforma se terceiros publicarem conteúdos relacionados à prostituição.


Fonte: MASHABLE

Broadly cria galeria de imagens inclusiva para modelos trans e não binários



O Broadly, portal de notícias da empresa de mídia digital canadense Vice Media LLC, criou uma biblioteca de fotos com mais de 180 imagens de modelos transexuais e não binários, com o objetivo de oferecer à mídia uma representação mais inclusiva e mais próxima do cotidiano dos membros dessas comunidades, quebrando estereótipos e confrontando preconceitos. Os registros foram feitos pelo artista e fotógrafo Zackary Drucker e disponibilizados gratuitamente ao público.

Fonte: Zackary Drucker/Broadly Gender Spectrum Collection

O interessante é que a necessidade da criação dessa galeria surgiu a partir de uma experiência vivida pela própria empresa. Em 2015, antes de o Broadly entrar em funcionamento, os editores estavam preparando uma publicação sobre um guia humorístico para mulheres trans não operadas e não conseguiam encontrar uma imagem ideal para ilustrar o artigo. Eles resolveram, então, usar uma foto que mostrava as pernas de um jovem vestindo meias-calças transparentes.

Diana Tourjée, responsável pela idealização do artigo, sinalizou a empresa, alertando-a sobre a falta de sensibilidade e o caráter prejudicial por trás do ato de representar uma mulher trans com uma foto de um homem cisgênero. A atitude da jornalista fez com que uma espécie de “ficha de consciência” caísse para os editores, que se desculparam e trocaram a imagem. Mesmo assim, a imagem substituta — uma mulher cisgênero vestindo shorts e com a cabeça cortada — ainda mostra que a representação dessas pessoas na mídia é deturpada.

Depois do ocorrido, o Broadly percebeu que, eventualmente, passaria de novo pela mesma situação. Ainda que tivessem redobrado o cuidado ao buscar fotos em bancos de imagens, o acervo disponível não era favorável — por esse motivo, a Gender Spectrum Collection (GSC) foi lançada.

Fonte: Zackary Drucker/Broadly Gender Spectrum Collection

Apenas 16% dos americanos dizem conhecer uma pessoa trans. A maioria reconhece os transgêneros apenas da forma como eles são representados na mídia; o problema é que, muitas vezes, essa reprodução é feita de maneira enganosa ou até mesmo destrutiva. 

No caso dos bancos de imagens, o Broadly constatou que os transgêneros vinham sendo representados apenas como símbolo de um movimento, no qual o orgulho por defendê-lo se coloca à frente de suas próprias personalidades e particularidades como seres humanos, aparecendo, geralmente, com a cabeça cortada ou corpos desfocados.

Com o GSC, o Broadly quer mostrar os transgêneros como eles são: pessoas comuns, que trabalham, amam, possuem uma vida social e se relacionam, e não como representantes de um grupo à parte da sociedade. A empresa também reconhece que a galeria de imagens, por si só, não é suficiente para acabar com o preconceito, e que a maior responsabilidade é dos editores, que têm o dever de retratar pessoas apenas como pessoas, porque, de fato, é isso que elas são.

Fontes: SLATE/ BROADLY

Uber investe para acabar com malandragem no cancelamento de corridas



Uber vem aprimorando seus serviços para driblar os motoristas “espertos”, aqueles que jogam a seu favor com as taxas de cancelamento. Um dos problemas que ocorrem, em sua minoria, de acordo com a declaração que o porta voz da Uber Austrália deu ao Mashable, são motoristas que forçam os passageiros a cancelarem as corridas, assim, eles se beneficiam das taxas.

Uma táticas comum utilizada por eles é parar longe do local de embarque, fazendo com que o usuário se desloque até eles e se isso passar de 5 minutos, eles cancelam, ou seja, meio de "lucrar" sem oferecer o serviço de transporte efetivamente.

Quando os passageiros estão inacessíveis dentro de uma propriedade fechada ou quando o local de embarque é ilegal podendo resultar em multas, por exemplo, pode ser razão para os pilotos cancelarem, recebendo a taxa compensando o tempo que investiram para se deslocar até o local de partida do usuário.

Em quais situações os pilotos recebem pelas taxas de cancelamento?

  • se você cancelar a corrida 5 minutos após o motorista ter aceitado;
  • se o motorista cancelar a viagem mais de 5 minutos após ter chegado ao local de partida.


Já se estivermos falando do Uber Juntos, o cancelamento é um pouco diferente:

  • se você cancelar após 5 minutos da solicitação;
  • se você cancelar 2 ou mais vezes seguidas uma viagem, mesmo que tenha sido feito após 5 minutos da solicitação;
  • se o motorista cancelar depois de esperar 2 minutos no local de partida.


Fonte: Agência O Dia

A empresa vem orientando seus parceiros sobre zonas de captação segura, com o intuito de reduzir esta prática, buscando uma solução inteligente. Eles também necessitam da ajuda dos usuários, uma vez que há uma seção de “Ajuda” no aplicativo onde eles podem relatar problemas com taxas de cancelamento e assim acompanhar os motoristas que vêm cancelando regularmente as corridas.

O porta voz da Uber relatou que a empresa está trabalhando em uma solução de tecnologia avançada para examinar mais os cancelamentos que serão lançados em abril. Infelizmente, não deram detalhes sobre essa tecnologia, então vamos ficar de olho nas mudanças que vêm por aí!

Fonte: MASHABLE

IAs de reconhecimento facial ainda 'ignoram' pessoas trans e não-binárias



reconhecimento facial, como já explicamos em uma matéria aqui no TecMundo, trabalha basicamente ao detectar um rosto em formas geométricas e logarítmicas, a função do sistema é montá-lo como em um quebra cabeça. Entretanto, o software não reconhece pessoas trans e não-binárias; portanto, como devemos proceder? Infelizmente, quase nunca utilizam esses grupos para a construção dessas interfaces dificultando ainda mais a averiguação. Dados apontam que eles são programados para lidas com dois grupos – masculino e feminino.

Hoje em dia, é mais comum encontrarmos sistemas de reconhecimento em estabelecimentos como bancos, aeroportos e até mesmo o abrir de uma porta utilizarem esses serviços, e se você é uma pessoa transsexual ou não binária, pode ter alguns problemas ao tentar utilizar qualquer um desses estabelecimentos ou, até mesmo, entrar na sua casa.

Uma falha recorrente é que esses programas identificam equivocadamente pessoas negras em bancos de dados criminais, enquanto outros mal conseguem ver rostos negros. A precisão varia de acordo com o sistema, mas, infelizmente, é um problema que tende a piorar, pois a instalação de sistema biométrico em aeroportos e a tecnologia de reconhecimento facial se espalha e logo mais será raro encontrar alguma companhia de aviação que não utilize.  

Fonte: Update Ordie


Os Keyes, estudante de doutorado no Laboratório de Ecologia de Dados do Departamento de Design e Engenharia Centrada em Humanidades da Universidade de Washington, estuda a intersecção da interação humano-computador. A descoberta que intriga Keyes, é o reconhecimento automático de gênero (AGR) ser tão onipresente, deixando de lado indivíduos trans e não-binários.   

Ao ter analisado os últimos 30 anos de pesquisa em reconhecimento facial, ele relata que ao estudar 58 trabalhos de pesquisas separados, descobriu alguns dados relevantes, como:

  • 70% lida como se o gênero fosse imutável;  
  • 80% trata gênero como puramente fisiológico;  
  • 90% seguem padrão binário de gênero. 

Keyes afirma em seu artigo que “esses modelos apagam as pessoas transexuais, excluindo suas preocupações, necessidades e existências. A sub-representação tem sido recriada no mundo em geral, resultando na discriminação. O que mais deixa Keyes surpreso é o fato de como pesquisas de AGR ignoram a existência de trans, sendo excludentes a ponto de apresentar consequências perigosas”.

O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) sugeriu que indivíduos usassem software de reconhecimento facial para soar um alarme em torno dos banheiros femininos se algum homem se aproximasse, ou seja, a conclusão que Keyes chega é que a maioria dos trabalhos de AGR não dedicam tempo para discutir o problema por trás dessa tecnologia. Um dos relatórios mais perturbadores divulgados pelo NIST é o custo de classificar falsamente um homem como mulher, permitindo que atividades suspeitas sejam conduzidas, assim como os defensores de banheiros anti-trans vêm defendendo.

Fonte: Revista Digital Security

De todos os dados que Keyes usou para sua pesquisa, 3 dos trabalhos se concentram em pessoas trans, já em não binárias, não encontrou nada, ou seja, em mais de 30 anos de pesquisas nada foi estudado. Esses números demonstram tamanho problema e preconceito existente, afinal, as máquinas não possuem valor neutro, e sim agem conforme forem programadas, e se as pessoas fora dos “padrões” não aparecerem nesses estudos, significa que estamos falando sobre a extensão do apagamento trans, afirma Keyes.

Ele reforça que a tecnologia tem que acompanhar as mudanças humanas, pois somos nós que utilizamos esse tipo de AGR, então ela precisa ser contextual e orientada pela necessidade e para Keyes, não vê tamanha relevância. Ele prioriza aulas de ética ao invés de aulas de estudos de gênero para estudantes dos cursos de ciência da computação que programam sistemas de reconhecimento facial, fomentando melhoramento pessoal, e não aperfeiçoamento das máquinas.   

Fonte: MOTHER BOARD

Cientistas reduzem celulares a pó para estudar reciclagem e meio ambiente



Você já parou algum tempo para pensar do que o seu smartphone é feito, não apenas no exterior, mas em todas as suas particularidades? Talvez o experimento da Universidade de Plymouth possa despertar sua curiosidade: reduzindo o celular a pó, cientistas descobriram que o aparelho é composto de minerais e metais de todo o Planeta — e essa diversidade pode ser preocupante.

Cerca de 1,4 bilhão de celulares são produzidos todos os anos, algo que nossos recursos naturais não poderão mais sustentar. Os elementos para a produção variam entre os mais familiares, como carbono, aço e alumínio, até os mais exóticos e até mesmo raros, como tungstênio, cobalto, disprósio e neodímio.


O experimento consiste em, literalmente, bater um celular no liquidificador. Com isso, é possível regular o tamanho dos pedaços — ou o sumiço deles — para uma análise mais minuciosa dos materiais.


A iniciativa tem o objetivo de gerar debates para a conscientização sobre o uso de matéria-prima e de como é necessário enfatizar a reciclagem de celulares, tendo em vista quanto material é gasto para produzir um único aparelho.

Fontes: EARTHER/   SLASH GEAR

Empresa lança smartphones com tecnologia 3D sem precisar de óculos



O 3D não é bem uma tecnologia que todo mundo gosta, pelo menos no que diz respeito à sua presença nas telas dos smartphones. Quando ela parecia uma grande novidade, companhias tentaram introduzi-la nesse segmento. Claro, a moda acabou não pegando, mas há quem ainda acredite nesse tipo de formato. Exemplo disso é a ROKiT, empresa de telefonia, que lançou dois smartphones 3D sem a necessidade de uso de óculos.

Chamados de IO 3D e IO Pro 3D, os aparelhos não possuem as configurações mais avançadas, mas têm preços relativamente acessíveis – em dólar, pelo menos –, custando 199 e 299 dólares, respectivamente – cerca de 755 e 1.135 reais.

Fonte: reprodução/ROKiT.

Veja as especificações de cada um:


IO 3D

  • Display: 5,45" (resolução de 1440 × 720 pixels)
  • Processador: MediaTek quad-core de 1,3 GHz
  • Memória RAM: 2 GB
  • Armazenamento: 16 GB, expansível com microSD (a empresa não informa a capacidade)
  • Câmera traseira: 8 MP
  • Câmera frontal: 2 MP
  • Sensor: impressão digital
  • SIM: dual chip
  • Bateria: 2.500 mAh
  • Sistema operacional: Android Oreo 8.1.

IO Pro 3D

  • Display: 5,99" (resolução Full HD)
  • Processador: MediaTek octa-core de 2 GHz
  • Memória RAM: 4 GB
  • Armazenamento: 64 GB, expansível para até 128GB com cartão microSD
  • Câmera frontal: 8 MP
  • Câmera traseira: 13 MP+2 MP
  • Sensor: impressão digital
  • SIM: dual chip
  • Bateria: 3.850 mAh
  • Sistema operacional: Android Oreo 8.1.

A ROKiT oferecerá um serviço com assinatura paga para acesso a conteúdos 3D. Ele será chamado de “ROK Media Bundle”, e custará 4 dólares por mês, cerca de 15,15 reais. Por enquanto, os smartphones 3D sem óculos serão oferecidos somente nos Estados Unidos, nos sites da ROKit e do Wallmart, e no Reino Unido, na Amazon. Ainda não há previsão para vendas dos aparelhos em outros países.

Fonte: ROKIT