quarta-feira, 27 de maio de 2020

YouTube estava deletando comentários críticos do Partido Comunista da China

Frases em chinês que criticavam o Partido Comunista do país estavam sendo removidos automaticamente de vídeos no YouTube. Em resposta, a plataforma afirmou se tratar de um erro e que já começou a corrigi-lo.

Todos os comentários com as frases “bandido comunista” ou “partido de 50 centavos” eram deletados em cerca de 15 segundos em qualquer vídeo do YouTube. Em resposta ao questionamento do The Verge, a plataforma disse que está investigando as causas mais profundas do erro, sugerindo ainda que outros termos ainda podem ser afetados.

O termo “bandido comunista” é um insulto relacionado ao antigo governo da China; enquanto “partido de 50 centavos” está relacionado aos supostos usuários que desviam a atenção das críticas ao PCC para outro assunto. Cidadãos chineses acreditam que essas pessoas são pagas por US$ 0,50 por cada publicação online.
Descobriu-se que os comentários são removidos automaticamente devido a agilidade que eles somem da plataforma. Provavelmente, esses dizeres devem ter sido incluídos na lista de expressões ofensivas ou de spam. Outra prova disso é que o teor do comentário não importa, basta ter alguma das expressões descritas para ser removido rapidamente.

Complementando a justificativa, a Google afirma que tem dependido mais de moderadores automáticos devido a pandemia. Sendo assim, a plataforma pode se comportar indevidamente durante esse período.

Estranha “coincidência”

A remoção automática de comentários que criticam o Partido Comunista pode ser apenas uma coincidência. Ainda assim, sabe-se que a Google tenta se adequar ao mercado chinês há anos — e uma dessas medidas é acatando os desejos de censura do governo chinês.

Um desses exemplos é o Project Dragonfly, um projeto de ferramenta de pesquisa desenvolvido especialmente para a China. Nele, a Google aplicou todas as medidas de censura exigidas pelo governo chinês, para que pudesse entrar no mercado oriental.

Na época, a Google foi fortemente criticada por governos do mundo todo e até enfrentou críticas dos próprios funcionários. Em 2019, a companhia revelou que o projeto foi interrompido.

Twitter sinaliza postagens de Donald Trump como falsas

Na terça-feira (26), o Twitter classificou, pela primeira vez, postagens do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como imprecisas. Nas publicações, ele afirma que o envio de cédulas para votação na Califórnia são "nada menos que substancialmente fraudulentas".

"As caixas de correio serão roubadas, as cédulas serão falsificadas e até impressas ilegalmente, e assinadas de forma fraudulenta", argumentou o líder norte americano. "O governador da Califórnia [Gavin Newsom] está enviando cédulas para milhões de pessoas, qualquer pessoa", completou a mensagem.

Nos tuítes onde afirma que este modelo é fraudulento, o Twitter adicionou um aviso com uma exclamação no rodapé que diz: "Conheça os fatos sobre as cédulas por correio". Há um link que redireciona o leitor para uma página com notícias e artigos de checagem sobre as alegações feitas por Trump.
Tuítes do presidente Donald Trump seguem no ar, mas com aviso de checagem de fatos.
Fonte:  Twitter/Reprodução 

Esta página de checagem lista que veículos como CNN, Washington Post, NBC News, The Hill e outros classificam as acusações de Trump como infundadas. "Trump alegou falsamente que as cédulas por correios levariam a uma 'eleição fraudulenta'", diz a página.

Citando verificadores de fatos, ela afirma "que não há evidências de que as cédulas por correspondência estejam relacionadas à fraude dos eleitores".

Indo contra o que o presidente norte americano citou, as cédulas serão enviadas por correio apenas para eleitores registrados da Califórnia. A votação por correio acontece durante a pandemia da covid-19, causa pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2).

Checagem de fatos

No lugar de simplesmente apagar os tweets de Trump, o Twitter forneceu informações precisas aos leitores sobre o assunto. O rótulo de checagem de fatos é uma extensão da nova política da rede social sobre informações falsas ou imprecisas. A medida foi adotada neste mês para combater a desinformação sobre o coronavírus.

Aqui no Brasil, em março, a rede social excluiu postagens do presidente Jair Bolsonaro com vídeos onde o presidente descumpria as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e incentivava cidadãos a continuarem trabalhando neste período.

Mais recentemente, o Instagram ocultou uma postagem de Bolsonaro sob alerta de informações falsas relacionadas ao número de morte por covid-19 no Ceará.

Retaliação

Em resposta, o presidente Donald Trump tuitou que a rede social tenta silenciar vozes conservadores. “Os republicanos acham que as plataformas de mídia social podem silenciar totalmente as vozes conservadores”, afirmou.“Vamos regulamentá-las fortemente ou fechá-las antes que possamos permitir que isso aconteça”, ameaçou Trump ao falar sobre a suposta censura aos seus tuítes.O Twitter vem sendo pressionado por não tomar medidas fortes contra publicações do presidente que espalham conspirações e difamações contra adversários políticos. O aviso de desinformação em tuítes recentes, porém, foi a primeira delas.
Republicans feel that Social Media Platforms totally silence conservatives voices. We will strongly regulate, or close them down, before we can ever allow this to happen. We saw what they attempted to do, and failed, in 2016. We can’t let a more sophisticated version of that....

51 mil pessoas estão falando sobre isso

Covid-19: criar ou repassar fake news pode dar 10 anos de cadeia

Com o aumento na disseminação das notícias falsas, devido à pandemia do novo coronavírus, a deputada Rejane Dias (PT-PI) resolveu apresentar nessa semana um Projeto de Lei que deve punir com mais rigor aqueles que criam ou compartilham as chamadas “fake news”. O PL 2389/20 altera o Código Penal para punir com detenção, de 2 a 4 anos, além de multa, quem cria, divulga ou dissemina informações falsas sobre a pandemia da covid-19 usando sites, redes sociais ou aplicativos de mensagens.

Caso o autor da fake news também seja o líder ou coordenador de um grupo responsável pela disseminação de outras notícias falsas com o intuito de causar pânico na população, por meio de um falso alerta, o projeto prevê o aumento da pena, com reclusão de quatro a 10 anos.
Fonte:  Câmara dos Deputados/Pablo Valadares 

"É um desserviço à população e um atentado à segurança coletiva, um gesto de desumanidade e prejuízo frontal ao combate dessa epidemia. A notícia falsa além de afetar seriamente a vida das pessoas, pode também ajudar a reforçar um pensamento errôneo, ou, pior ainda, fornecer tratamentos de saúde sem qualquer estudo que comprove a eficácia, isto é, que não funciona”, afirmou Dias.

O projeto ainda prevê penas para outros crimes que coexistam paralelamente ao delito principal:
  • Exposição da saúde ou vida de terceiros ao risco – detenção de três meses a um ano;
  • Captação de dados pessoais das vítimas – detenção de três meses a um ano, além de multa.

O texto está sendo analisado pela Câmara dos Deputados. Se aprovado, o PL também será útil para reduzir a divulgação de notícias falsas que poderiam prejudicar as próximas eleições municipais, agendadas para o próximo mês de outubro.

Facebook lança Collab, app musical para competir com TikTok

O Facebook lançou uma nova solução para tentar ganhar espaço contra o TikTok: a empresa revelou o Collab, novo app focado em música para fazer vídeos colaborativos com a câmera do smartphone.

Segundo a empresa, o Collab permite criar vídeos musicais curtos unindo até três fontes diferentes. Assim, é possível fazer um clipe usando diferentes instrumentos musicais ou com a participação de outros artistas.
Fonte:  Facebook 

Atualmente, o app está em beta no iOS e só pode ser utilizado por meio de convites. Porém, o Facebook já confirmou que pretende lançar uma versão mais abrangente da plataforma futuramente, visando garantir mais formas de entretenimento durante a pandemia do coronavírus.

Como funciona o Collab?

As publicações do Collab são feitas em um feed vertical que segue o estilo do TikTok e incluem uma "jogada especial" para divulgar a funcionalidade principal do app. Para conseguir postar um vídeo, o usuário precisa escolher partes de posts já disponíveis no aplicativo e criar um novo vídeo utilizando a ferramenta de montagem.

Ainda não está claro se o remix de vídeos será uma funcionalidade fixa do aplicativo ou apenas uma forma de educar os usuários sobre a ferramenta. O Facebook também ressaltou que todas as produções sempre serão creditadas e os usuários não podem criar posts sem adicionar conteúdo original.


Além de publicar os vídeos em um feed próprio, o Facebook promete que será possível enviar os posts produzidos no Collab para outras redes sociais, como o Instagram e o próprio TikTok. O The Verge ressalta, porém, que a opção ainda não está disponível no aplicativo.

O Facebook já começou a distribuir o Collab para criadores de conteúdo famosos nos Estados Unidos e a tendência é quem mais novidades comecem a surgir nos próximos meses. Por outro lado, como a ferramenta é desenvolvida pela divisão de apps experimentais da rede social, não existe uma estimativa para o lançamento global do novo concorrente do TikTok.

Fonte:The Verge

Liga da Justiça: Snyder Cut pode custar mais de US$ 30 milhões

A versão de Zack Snyder para a Liga da Justiça será lançada em algum momento de 2021. Até lá, o diretor vai trabalhar para finalizar seu filme, incluindo alguns novos diálogos e a finalização dos efeitos especiais. E, mesmo que novas filmagens não estejam nos planos, o presidente da WarnerMedia e chefe da HBO Max, Bob Greenblatt, confirmou que dificilmente essa pós-produção não ultrapassará os US$ 30 milhões.

“Não é tão fácil quanto abrir um cofre e pegar o Snyder Cut ali”, disse Greenblatt. “Não existe. O Zack [Snyder] está criando e ele é complexo. É uma tentativa de repensar radicalmente esse filme e é complicado e extremamente caro. Vou apenas dizer que gostaria que fossem apenas US$ 30 milhões e parasse por aí. É um empreendimento enorme e muito complexo”.

O que mais sabemos sobre o Snyder Cut

Ben Affleck, Gal Gadot e Ezra Miller em 'Liga da Justiça'
Fonte:  IMDb/Reprodução 

Desde que foi confirmado que o Snyder Cut seria liberado no HBO Max, os fãs começaram a questionar sobre o que haveria de diferente do que foi exibido nos cinemas. Snyder afirmou há algum tempo que apenas um quarto do que foi mostrado representa a sua visão. O The Hollywood Reporter também divulgou recentemente que o Snyder Cut possui aproximadamente quatro horas de duração. Isso significa que ainda há muito material inédito para ser mostrado.

Das principais novidades que podem ser esperadas, está uma possível participação de Darkseid como um dos vilões do filme. O cineasta já havia sugerido anteriormente que o grande vilão da DC daria as caras neste filme, e o ator Ray Porter chegou a ser escalado para o papel antes de Snyder deixar o projeto. Além dele, outros dois personagens que podem aparecer no Snyder Cut são o Caçador de Marte e ao menos um dos Lanternas Verde.

O cineasta também já deixou clara a sua intenção de que colocar o Super-Homem vestindo seu uniforme preto. Era esperado que o personagem aparecesse assim, mesmo após a saída de Snyder, porém, na versão final o herói reaparece usando seu uniforme clássico.

Há ainda uma oportunidade de vermos o Exterminador ganhando algumas cenas a mais nesta nova versão. No filme que foi exibido nos cinemas, Slade Wilson aparece apenas em uma cena pós-créditos se encontrando com Lex Luthor. Depois que o Snyder Cut foi confirmado, Joe Manganiello fez uma publicação no Twitter, sugerindo que seu personagem poderia ter algum encontro com o Batman de Ben Affleck, em uma possível conexão com a antiga versão do filme solo do herói. Sabendo que esta nova versão de Liga da Justiça não deverá ter sequências, nem conexões com a atual produção de The Batman, é possível que vejamos alguma cena a mais com os dois personagens.

Ainda não há uma data oficial para o lançamento do Snyder Cut no HBO Max. Possivelmente ele deve receber um trailer nos próximos meses, mas ainda é cedo para saber o quão diferente ele será do filme que foi exibido originalmente. Existe ainda uma pequena possibilidade do Snyder Cut chegar aos cinemas, para uma exibição especial, porém, no momento, os planos da WarnerMedia é focar na sua nova plataforma de streaming, e isso vale também para o Snyder Cut.

'Dinossauro do Chrome' vira joguinho de surfe no Microsoft Edge

A Microsoft lançou uma nova versão estável do navegador Edge que tem como principal novidade um "jogo secreto" para o usuário ficar entretido quando a internet cai. Chamado de Surf, o game já estava em testes para Insiders e aparece na página offline do navegador, mas também pode ser acessado com um comando a qualquer momento. Esse game é basicamente a versão da Microsoft para o "Dinossauro do Chrome".

Se você não quer desligar sua conexão de internet para acessar a novidade, basta entrar no Microsoft Edge (a nova versão baseada em Chromium), e digitar edge://surf na barra de endereço. O comando funciona em qualquer edição do programa a partir da versão 83.0.478.37.
Fonte:  Microsoft 

Em seguida, o usuário será direcionado para a página do game. A tela inicial permite que o jogador escolha entre um grupo de surfistas e explore um trajeto marítimo. O objetivo é seguir o mais longe possível, desviando de obstáculos, criaturas e outros surfistas.

Assim como o jogo do dinossauro do Google Chrome, o game da Microsoft possui comandos simples e pode ser jogado utilizando apenas as setas do teclado e a barra de espaço. Por outro lado, a produção da dona do Windows ganha pontos no visual, já que traz gráficos em pixel art coloridos e cenários cheios de vida.
Fonte:  Microsoft 

Além de garantir entretenimento para os usuários do navegador, o lançamento também é uma homenagem a um game clássico do Windwos. Há quase 30 anos, a empresa lançou SkiFree, que colocava o jogador na pele de um esquiador para descer montanhas. O novo jogo de surfe segue a mesma base do antigo projeto da Microsoft, mas com visual atualizado para os computadores modernos.

Fonte:Microsoft

Novo livro da saga Jogos Vorazes já está em pré-venda

Se você é um dos fãs da trilogia de livros e filmes Jogos Vorazes que achava que a saga de Panem já estava encerrada, provavelmente recebeu com surpresa o anúncio do novo livro de Suzanne Collins, A cantiga dos pássaros e das serpentes.

Então, se você está se perguntando o que ler nessa quarentena, esta pode ser uma boa ideia! A nova história da saga chega às livrarias em 19 de junho, mas já está disponível em pré-venda na Amazon, onde consta como o mais vendido na categoria de Ficção Científica para Adolescentes. Bom, e não apenas isso: já foi confirmado que a nova história vai virar filme!

Apesar da saudade que os fãs estão de Katniss Everdeen, não vai ser dessa vez que ela retorna para as páginas da autora. A cantiga dos pássaros e das serpentes transportará os leitores para 60 anos antes dos acontecimentos dos três livros Jogos Vorazes.
Fonte: Amazon/Reprodução

O novo livro de Suzanne Collins conta a história de Coriolanus Snow, o ditador que aparece como grande vilão da saga. A narrativa começa na manhã do dia da colheita na 10ª edição dos Jogos Vorazes, onde o jovem Coriolanus, com 18 anos, é um potencial mentor dos jogos, com a tarefa de acompanhar a escolhida do Distrito 12.  A garota, sendo do distrito mais inferior, traz uma difícil missão para Snow, que desde jovem já mostra bastante ambição.

Nos três primeiros livros Jogos Vorazes, o Presidente Snow sempre foi retratado como um governante implacável, capaz de fazer de tudo para manter a ordem em Panem. Apesar disso, em mais de um momento ele demonstra traços de humanidade, que faz os leitores ficarem curiosos sobre como foi o seu passado e se um dia ele foi um homem bom.

Fonte:Amazon

Nova atualização do Windows 10 causa bug em Inicialização Rápida

De acordo com o Windows Latest, a última atualização do Windows 10 está causando um bug que impede que ela própria seja instalada, o que trava todo o sistema do Windows Update.

A razão para a falha é o recurso chamado “Inicialização Rápida”, que armazena arquivos do sistema para acelerar a inicialização da máquina, após o equipamento ser desligado ou reiniciado. Esse recurso é bem útil, pois agiliza o uso do dispositivo, e fica ativado por padrão na maioria dos PCs e notebooks. O problema é que, em casos específicos, ele pode causar algum tipo de falha ou comportamento inesperado.

Na situação atual, a última atualização liberada para o Windows 10 requer que o sistema seja reiniciado por completo, para que o update seja processado. Como a Inicialização Rápida funciona como se fosse uma espécie de hibernação, a atualização não consegue prosseguir.

A Microsoft já está ciente do problema e prometeu lançar uma correção o mais rápido possível.
Fonte:  Windows Latest 

No entanto, há uma forma de contornar a falha, e fazer com que o sistema do Windows Update volte a funcionar corretamente. Para isso, você precisa desabilitar a Inicialização Rápida.

Desabilitando a Inicialização Rápida

Para desabilitar o recurso que acelera a inicialização do Windows, abra o menu Iniciar e digite “Painel de Controle”. Clique nas “Opções de Energia” e escolha “O que os botões de ligar fazem”.

Na janela que surge, clique em “Mudar configurações que não estão atualmente disponíveis” e desmarque a caixa de seleção “Habilitar a Inicialização Rápida”.

Reinicie o PC e tente instalar a atualização novamente. Tudo deve ocorrer com sucesso. Depois de finalizado o processo, você pode voltar a habilitar a Inicialização Rápida.

Reality Z: Netflix divulga 1º trailer da série com Sabrina Sato

A Netflix revelou hoje o primeiro trailer da sua nova produção brasileira. Reality Z é ambientada no Rio de Janeiro e mostra uma casa de um reality show, onde algumas pessoas ficam confinadas durante um apocalipse zumbi.

Abaixo você pode conferir o trailer, que mostra cenas de ação, comédia e suspense, lembrando muito The Walking Dead.

A Netflix também divulgou a sinopse oficial da série: “Uma ode ao terror, ao humor e a` cultura pop, Reality Z narra em 10 episo´dios um apocalipse zumbi que aprisiona participantes e produtores de um reality show chamado Olimpo. Em uma noite de eliminac¸a~o do programa, o estu´dio se torna um abrigo para aqueles que buscam salvac¸a~o em um Rio de Janeiro onde a loucura e o horror passam a reinar”.

Reality Z é inspirada em Dead Set, série britânica criada por Charlie Brooker (Black Mirror). Nela, os participantes de um reality show ficam confinados na casa, com os produtores, e precisam decidir como sair daquela situação.

Além de Sato, Guilherme Weber, Ana Hartmann, Emilio de Mello, Carla Ribas, Luellem de Castro e Jesus Luz completam o elenco principal. João Costa assina o roteiro, a partir da adaptação de Cláudio Torres, que também dirige os episódios ao lado de Rodrigo Monte.

Reality Z chega ao catálogo da Netflix em 10 de junho.

Fonte:YouTube

terça-feira, 26 de maio de 2020

WhatsApp responde processo por enviar dados para o Facebook

A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda abriu um inquérito contra o WhatsApp por compartilhar dados com o Facebook. Agora, na fase final do processo, o mensageiro irá apresentar suas alegações finais para que a comissão decida se a conduta realmente viola o Regulamento Geral sobre Proteção de Dados (GDPR).

Em 2016, o aplicativo alterou seus termos de uso e informou aos usuários que eles poderiam conectar seus números de telefone ao Facebook para ter “melhores sugestões de amizade e anúncios mais relevantes”.

Nesse sentido, o objetivo do inquérito é analisar se esse sistema de compartilhamento garante a transparência exigida pelo GDPR. Vale destacar que os dados compartilhados não envolvem o conteúdo de mensagens trocadas por usuários dentro do app.

Na versão preliminar do parecer que foi divulgada recentemente, a autoridade irlandesa ainda divulgou que o WhatsApp e o Facebook estão respondendo por outros processos separadamente. No documento, a comissão explica que a empresa original de Mark Zuckerberg foi indiciada por não possuir uma base legal para o processamento de dados dos usuários da rede social.

Assim como as duas redes, o Twitter também é alvo de um inquérito da Comissão de Proteção de Dados sobre um vazamento de dados registrado em novembro de 2018. O órgão analisou se a rede social agiu com rapidez para informar o acontecido e se as medidas necessárias foram adotadas após incidente, como determina o GDPR. O parecer, no entanto, não foi divulgado pelo órgão.

OMS suspende testes com cloroquina em tratamentos contra covid-19

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, nesta segunda-feira (25), a suspensão dos testes clínicos que usam a cloroquina e a hidroxicloroquina para o tratamento da covid-19. A medida foi tomada até a reavaliação da segurança da droga, depois de um estudo apontar a ineficácia da substância contra a doença, além de aumentar o risco de morte.

Esta interrupção temporária do uso do remédio contempla os testes realizados dentro do projeto “Solidariedade”, lançado em março. A iniciativa reúne hospitais de diversos países, cujos pacientes são recrutados para a realização de ensaios clínicos, utilizando a cloroquina, a hidroxicloroquina e outros tipos de medicamentos.

Segundo o diretor-geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus, a suspensão seguirá até que seja feita a revisão dos dados coletados até agora no Solidariedade, para uma avaliação adequada dos “possíveis benefícios e malefícios do medicamento”.
A substância estava sendo usada nos testes do projeto Solidariedade, em parceria com vários hospitais.
Fonte:  Pexels 

Ainda de acordo com ele, apenas os remédios utilizados para tratar malária e doenças autoimunes terão o uso suspenso dentro da iniciativa. Os demais medicamentos, incluindo a combinação lopinavir e ritonavir, isolada ou em conjunto com o interferon-1A, e o Remdesivir, continuam a ser testados.

Estudo motivou a suspensão

O estudo divulgado pela revista científica The Lancet, na última sexta-feira (22), que não comprovou a eficiência da cloroquina e da hidroxicloroquina no combate ao novo coronavírus, foi o principal motivador da decisão tomada pela OMS.

Na pesquisa, realizada com 96 mil pacientes, não foram detectados benefícios dos dois medicamentos no tratamento da covid-19. Além disso, os resultados mostraram um aumento no risco de arritmia cardíaca nos pacientes tratados.

Conforme a cientista-chefe da OMS Soumya Swaminathan, o painel de revisão da entidade incluirá, ainda, dados de outros sete estudos realizados em todo o mundo, para verificar se há problemas semelhantes descritos. A decisão sobre a retomada ou não dos testes com cloroquina sairá em até duas semanas.

Fontes:NPR/OMS/G1

China pode assumir a liderança pela busca por ETs

Em setembro do ano passado, o FAST (acrônimo de Five-hundred-meter Aperture Spherical Telescope, ou Telescópio Esférico de Abertura de 500 Metros) capturou sinais misteriosos vindos do espaço profundo. Agora, ele será usado na busca por inteligência extraterrestre (em inglês, search for extraterrestrial intelligence, ou SETI), conforme artigo publicado no The Astrophysical Journal.

O site Space ouviu astrobiólogos para que avaliassem o papel cada vez maior da China no campo da radioastronomia mundial.

"Qualquer pessoa que espere refazer a 'corrida espacial' dos anos 1960 vai perder seu tempo. Na SETI, a cooperação internacional vence a concorrência", acredita o astrobiólogo Douglas Vakoch.

Avessa ao livre acesso de informações

A dúvida que paira sobre a comunidade científica e leiga é se, por ser a China historicamente avessa ao compartilhamento de informações, o país comunicará ao restante do mundo se encontrar o mais leve indício de vida além da Terra.

"Astrônomos de qualquer país teriam um orgulho especial em serem os primeiros a detectar alienígenas inteligentes, mas aqueles que insistem em fazer isso sem o apoio de colegas de outros países correm o risco de perder a confirmação de sua descoberta", disse Vakoc.
Chamado de Tianyan, o radiotelescópio está no centro do programa astrobiológico chinês.
Fonte:  Xinhua/Divulgação 

Pela superfície do planeta existem grandes radiotelescópios que captam e processam sinais vindos do espaço, todos com sofisticados recursos para detectar transmissões de civilizações avançadas. Além disso, cada astrônomo simplesmente não apaga a luz quando a estrela que está em estudo sai da sua área de alcance.

"Eles entram em contato com colegas que podem começar a observar quando a estrela se eleva em sua localização. Na melhor das hipóteses, os observatórios de todo o mundo estão rastreando os sinais 24 horas por dia, sete dias por semana e, de preferência, em vários locais ao mesmo tempo", disse Vakoc.
Os astrobiólogos Zhi-Song Zhang e Dan Werthimer (segundo e terceiro à esquerda) escreveram o artigo sobre o uso do FAST na busca por ETs.
Fonte:  Space/Dan Werthimer 

SETI colaborativa

Por isso é que, com a China implementando sua Pesquisa Rápida em Radioastronomia Comensal (CRAFTS), serão captados fenômenos tão diferentes como rajadas rápidas de rádio, pulsares e (com sorte) sinais extraterrestres de inteligência. Porém, sem a confirmação de outros centros astronômicos, a informação de nada valerá.

"A menos que você possa observar os mesmos sinais vindos do espaço em dois locais da Terra, é difícil descartá-los como resultado de uma falha técnica ocorrendo em um único local. Se cientistas chineses detectarem um bom sinal candidato a extraterrestre via FAST, eles precisarão esperar até que o mesmo sinal seja captado e confirmado como não natural por outros centros astronômicos, como o Radiotelescópio Parkes, na Austrália, ou o Observatório Green Bank, nos Estados Unidos”, explicou Vakoch.

Para o astrobiólogo Steven Dick, "as consequências de uma descoberta podem ser bastante profundas. Mesmo que um sinal tenha sido detectado nos EUA, é provável que seja ambíguo, e os astrônomos levarão tempo para descobrir se é ou não um sinal extraterrestre real".

O que importa é o primeiro contato

Ele não acredita que exista, hoje, uma corrida por SETI, oficial ou não, entre China e EUA; em caso de recebermos uma mensagem codificada, qualquer disputa pela primazia estará em segundo plano.

"Esse será um empreendimento que envolverá não apenas astrônomos, mas especialistas em comunicação e estudiosos em ciências sociais e humanas. Em um sentido mais amplo, é provável que o contato com vida extraterrestre mude nossas visões de mundo religiosas, filosóficas e científicas de maneiras que ainda não podemos prever", acredita ele.

Médicos usam Microsoft HoloLens para reduzir contágio da covid-19

Os médicos de hospitais de Londres estão usando o Microsoft HoloLenspara reduzir o contato com pacientes infectados com o novo coronavírus. Isso tem sido possível porque o headset de realidade mista transmite a outros especialistas, em tempo real via computador, a visão do quadro clínico e outros detalhes de exames importantes.

Enquanto eles acompanham esses aspectos, um médico munido do equipamento, e próximo da pessoa em avaliação, também visualiza e manipula imagens 3D relacionadas ao tratamento. Esse compartilhamento de informações é possível porque o aparelho possui um software chamado Remote Assist, que funciona de modo integrado ao Microsoft Teams.

“Uma das coisas que você pode fazer, por exemplo, é uma digitalização ou obter uma imagem tirada do raio-x. Você pode reconstruí-lo em três dimensões e projetar isso como um holograma no campo operacional”, disse ao Business Insider James Kinross, cirurgião que usa o HoloLens há três anos.
Médicos acompanham em sala separada as transmissões do Microsoft HoloLens.
Fonte:  Business Insider/Reprodução 

“Achamos que isso [o headset] foi bastante útil, pois, ao invés de enviarmos seis ou sete médicos do time para perto do paciente de covid-19, enviamos apenas um voluntário para manter os demais seguros”, completou.

O uso do Microsoft HoloLens ainda permite que o grupo isolado de profissionais se comunique com o colega próximo do paciente o tempo todo. O formato de trabalho ainda tem sido usado para treinar estudantes de medicina que ainda não podem frequentar as seções de enfermaria.
Uso de EPIs reduziu consideravelmente durante testes.
Fonte:  Business Insider/Reprodução 

Resultados positivos

Os hospitais londrinos constataram que, ao longo de quatro semanas de testes com o headset, houve a redução de 80% do contato de médicos com pessoas infectadas. O cirurgião James Kinross também relatou ao Business Insider a diminuição da necessidade de movimentação e uso de algumas EPIs dentro do hospital.

Por exemplo, economizou-se cerca de 700 peças de roupas especiais por semana por ala. Também deixou de ser necessário recorrer a um computador para visualizar o resultado de um exame e outros dados importantes.

Kinross ressaltou ao veículo que os robôs terão um papel relevante no futuro da medicina, contudo, o Microsoft HoloLens traz a vantagem de não substituir a interação humana na rotina de trabalho. “Com essas tecnologias, você ainda pode segurar a mão de alguém e ainda pode olhá-lo nos olhos quando estiver realmente doente”, refletiu.

Impressora a laser aumenta risco de infarto em usuários, diz estudo

Pesquisadores da Universidade de Louisville e Harvard descobriram que impressoras a laser emitem nanopartículas e, se utilizadas por muito tempo, podem aumentar o risco de infarto, hipertensão e arritmia em usuários. Os resultados do estudo foram divulgados na revista Biomed Central.

Isso acontece porque, durante a impressão, o toner da máquina aquece — e, por consequência, emite em níveis alarmantes essas partículas. "Nossa conclusão durante o estudo foi justamente que essas alterações podem indicar um aumento de risco cardíaco. Elas não podem gerar, por conta apenas da impressora, um infarto. Mas se você já tem alguma coisa, ela pode aumentar e influenciar nisso", explicou a coautora da pesquisa, Renata Salatini.

O estudo ainda destaca que os mais afetados por esse problema são profissionais que ficam em contato com essas máquinas por períodos prolongados todos os dias, em empresas especializadas ou centrais de cópias, por exemplo. Para amenizar essa questão, a pesquisadora afirma que alguns locais dos Estados Unidos "querem controlar a sala com pressão negativa e adicionar insalubridade ao regime de trabalho".
Impressoras a jato de tinta não emitem materiais particulados e, portanto, não oferecem riscos à saúde
Fonte:  Visualhunt/Reprodução 

Os perigos da impressão 3D

As impressoras 3D também podem colocar a saúde dos usuários em risco, devido à emissão de um alto número de partículas ultrafinas. Segundo uma pesquisa publicada na revista Science Direct da Universidade de Illinois, a inalação dessas substâncias podem gerar problemas respiratórios e cardiovasculares. Para evitar que isso aconteça, esses aparelhos devem ser utilizados em ambientes ventilados.

"O que foi feito dentro da pesquisa foi visto em quantidades maiores, equivalentes a três a quatro impressoras. Eram cinco horas de exposição. No uso doméstico, dificilmente alguém vai ficar tanto tempo exposto", afirmou Salatini. Portanto, usuários que fazem um uso doméstico e esporádico desses equipamentos não correm riscos.

Fonte:Uol

Google testa confirmação de pagamentos usando comandos de voz

A Google iniciou testes de um novo recurso do Google Assistente para ser usado em compras online. A novidade é que você poderá realizar e confirmar aquisições pela assistente pessoal usando apenas comandos de voz.

O recurso de autorização de pagamento foi identificado pelo site Android Police em algumas capturas de tela do Android, junto com uma seção para cadastro de cartões de crédito. Ele funcionaria também em dispositivos com o assistente embutido, como speakers e displays da própria companhia ou de fabricantes parceiras.

Por enquanto, o recurso está restrito para aquisições feitas em restaurantes e produtos digitais disponíveis na Google Play Store. Além disso, as aquisições possuem um limite de valor por transação que não foi divulgado pela empresa, além de uma quantidade reduzida de compras liberadas por dia.
Uma das telas de configuração do recurso.
Fonte:  Android Police 

A função já é um recurso bastante difundido na assistente Alexa, da Amazon — e já resultou em situações bastante constrangedoras, com encomendas feitas acidentalmente ou por crianças. No caso da Google, a empresa garante que vai usar a comparação de voz para liberar apenas aquisições feitas pelo usuário autorizado.

Em resposta, um porta-voz da companhia confirmou ao site que o recurso é parte de um programa de testes de novas funções para alto-falantes e telas inteligentes. Por enquanto, a função deve permanecer limitada a um grupo de usuários.
A função permite a compra de produtos variados sem usar as mãos ou até mesmo uma tela.
A função permite a compra de produtos variados sem usar as mãos ou até mesmo uma tela.
Fonte:  Android Police 

É possível que ela fosse anunciada junto com outros novos comandos durante o Google I/O 2020, evento para desenvolvedores da empresa cancelado por causa da pandemia do novo coronavírus.