terça-feira, 21 de julho de 2020

YouTube ajuda a espalhar fake news sobre saúde, diz pesquisa


De acordo com um estudo realizado por Anjana Susarla, professora de Sistemas da Informação na Universidade de Michigan, o funcionamento dos algoritmos do YouTube faz com que a plataforma de vídeos via streaming contribua com a disseminação de fake news relacionadas a saúde. Esse foi o foco da pesquisa de Susarla, mas não quer dizer que o comportamento prejudicial do YouTube se limite a esse tipo de assunto.

Engajamento com critério pobre

O que você procura e consome no YouTube determina o tipo de conteúdo que a plataforma vai sugerir para mantê-lo engajado. O problema é que, se você acabou se deparando com um vídeo cheio de dados de procedência duvidosa e clicou em um segundo ou terceiro, mesmo que por pura curiosidade, a inteligência artificial da plataforma vai continuar mostrando mais e mais conteúdo com possíveis informações equivocadas.

Fonte:  Pixabay 

É exatamente o que tem acontecido nestes tempos de pandemia, em que pelo menos um quarto dos vídeos relacionados à covid-19 não contém embasamento científico válido. De acordo com o estudo de Susarla, os conteúdos com maior engajamento costumam ser os que apresentam as informações de forma mais simplória e são, frequentemente, os mais equivocados.

Vídeos de fontes confiáveis muitas vezes são cheios de termos técnicos e expressões pouco utilizadas no dia a dia, então acabam não chamando atenção do público, fazendo com que sejam menos recomendados pelo algoritmo. Funciona mais ou menos como em um efeito dominó: como os materiais menos confiáveis têm linguagem mais acessível e vão direto ao ponto, fazem mais sucesso na plataforma, mesmo sendo minoria.

"Infodemia"

O problema é tão sério que a enxurrada de desinformação sobre o novo coronavírus na internet levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar a existência de uma "infodemia", relacionada à capacidade de as notícias falsas se espalharem na sociedade, semelhante a uma contaminação por vírus.

O que o YouTube e outras plataformas afins poderiam fazer para amenizar a disseminação das fake news, além da atual medida de sugerir canais verificados nos resultados de busca, é tratar com mais relevância as denúncias dos usuários.

Anonymous faz alerta a usuários: 'Deletem o TikTok agora!'


Um dos aplicativos mais populares do momento acaba de ser envolvido em uma polêmica e tanto. Pouco tempo após ser acusado pelos Estados Unidos de roubar dados de usuários, o TikTok, que gerou uma receita de US$ 17 bilhões em 2019, agora enfrenta a oposição do grupo Anonymous – que publicou, em suas redes sociais, a seguinte mensagem: "Deletem o TikTok agora."

"Se você conhece alguém que o utilize, explique que ele é, essencialmente, um malware operado pelo governo chinês – responsável por uma operação de espionagem massiva."

Anonymous declara que TikTok pode roubar dados de usuários.

Complementando a postagem, foram incluídas as informações às quais o app, supostamente, tem acesso, descobertas a partir da análise de seu código realizada por um usuário do fórum Reddit. São elas:
  • Hardware do equipamento, como CPU, dimensão e resolução de tela, uso de memória e espaço de disco, além de outros dados;
  • Todos os aplicativos instalados no dispositivo e, também, os desinstalados, seja antes ou depois da inclusão do TikTok;
  • Dados da rede, incluindo nome de acesso do WiFi e IP do roteador;
  • Presença de root ou jailbreak no aparelho;
  • Localização em tempo real por meio do GPS, com atualização a cada 30 segundos.

Perigo à vista?

Aparentemente, ainda de acordo com o denunciante, o aplicativo dificulta a análise do código com algoritmos que alteram sua construção a cada atualização "para que ninguém saiba quais informações está obtendo" – possibilitando, ainda, a instalação de um proxy que auxilia na transcodificação de mídias, que pode ser explorada por não possuir autenticação.

"Existem partes de código que fazem com que o Android permita o download de um arquivo ZIP, a extração dos dados dele e a sua execução. Não há motivos para isso."
“A parte mais assustadora de tudo isso é que tudo é remotamente configurável, a menos que cada detalhe do código seja ajustado pelo usuário de manualmente, de forma isolada. Existem diversas proteções para evitar que você reverta o processo", afirma.

Respondendo às acusações de associação com o governo chinês, o TikTok declarou possuir centenas de funcionários nos EUA, ter fechado parceria com empresas de segurança de nível mundial para corrigir problemas relacionados à privacidade de usuários e levar os ataques realizados a sério.

Buraco negro dentro do 'Fantasma de Mirach' intriga astrônomos


Um buraco negro nasce do colapso de uma estrela supermassiva – mas um buraco negro supermassivo nasce de quê? Uma galáxia pálida parecia esconder em seu núcleo a resposta – mas somente acrescentou mais mistério à gênese dos buracos supermassivos (ou SMBH, sua sigla em inglês).

A galáxia em questão é a NGC 404, a cerca de 10 milhões de anos-luz, na constelação de Andrômeda. Da Terra, ela aparece obscurecida pelo brilho da estrela Mirach, o que rendeu à NGC 404 o apelido de “Fantasma de Mirach".

A NGC 404 é o pequeno ponto luminoso no centro da imagem, ofuscado pelo brilho da estrela Mirach.

Existem duas hipóteses para a gênese de SMBHs. Em uma delas, eles seriam formados através de um processo chamado “colapso direto” logo depois do Big Bang. Eles já nasceriam monstruosamente massivos e com um tamanho mínimo.

A outra hipótese sustenta que eles seriam os restos de uma estrela massiva em colapso e, por isso, relativamente pequenos (100 vezes a massa do nosso Sol), crescendo à medida que devoram tudo à sua volta.

O astrofísico Timothy Davis, da Cardiff University, e sua equipe começaram a procurar os menores SMBHs que pudessem encontrar, usando o Atacama Large Millimeter/Submilimeter Array (ALMA), um telescópio localizado nos Andes chilenos. E foi assim que eles acharam o que buscavam, dentro do “Fantasma de Mirach”.

Segredo guardado pelo "Fantasma"

Por muito tempo, pensou-se que a NGC 404 estivesse morta; qual não foi a surpresa quando, sob a luz ultravioleta, ela mostrou a presença de estrelas jovens em um anel de poeira jamais visto? O que interessava aos astrônomos, porém, era o SMBH em seu interior.

Vista sob luz ultravioleta, a mesma galáxia (o ponto brilhante no meio da imagem) revelou um anel de estrelas jovens.

"O SMBH no centro da NGC 404 está atualmente ativo e engolindo gás; portanto, alguns dos modelos mais extremos baseados nessa hipótese e que apenas produziriam SMBHs muito grandes não podem ser verdadeiros", disse Davis ao site Live Science.

O buraco negro supermassivo no interior dessa galáxia lenticular é o de menor massa já encontrado: ele pesa menos de 1/1 milhão a massa de nosso Sol – o que, pelos cálculos de Davis e sua equipe, significa que ele tinha a metade desse peso quando nasceu.

O telescópio ALMA revelou, dentro da NGC 404 (à esquerda), um turbilhão de gás como jamais registrado (à direita).

A equipe de Davis mediu a velocidade do monóxido de carbono presente no sistema à medida que ele é atraído em direção ao SMBH. Segundo Davis, “é como a água circulando um ralo: o gás viaja cada vez mais rapidamente conforme se aproxima do buraco negro". Esse turbilhão é produto direto da massa do buraco negro, de modo que a velocidade do redemoinho permitiu aos pesquisadores descobrirem quanto pesa o SMBH.

Para o astrônomo, buracos negros supermassivos pequenos podem não ter tido tempo de consumir grandes quantidades de matéria desde seu nascimento. Porém, nem isso esclarece a questão de como eles se formaram: SMBHs geralmente têm bilhões de vezes a massa do nosso Sol, em comparação com a de estrelas pesadas que formam buracos negros comuns ao colapsarem.

“Se existe uma massa mínima para um buraco negro supermassivo, ainda não a encontramos. Hoje, conhecemos duas maneiras principais de como nascem buracos negros supermassivos, e nenhuma delas explica como esse SMBH se formou", disse ao site Live Science o pesquisador da Cardiff University.

Leitor biométrico que ocupa toda a tela do celular chegará em breve


Segundo o My Drivers, a companhia chinesa Tianma apresentou a primeira tela LCD que possui leitor de impressões digitais em toda sua extensão. É a primeira tela desse tipo já criada, o que significa que, daqui em diante, você não precisará procurar um ponto específico na tela do seu smartphone para poder desbloquear o dispositivo usando sua digital.

A notícia chega como uma espécie de evolução sobre o que a Fortsense (outra companhia chinesa) havia divulgado no início do ano: ela havia conseguido implantar leitores biométricos sob telas mais acessíveis, do tipo TN, IPS e outros. Em outras palavras, isso significa que aparelhos intermediários mais baratos poderão ser equipados com leitor biométrico sob a tela.

Tela 100% biométrica

De acordo com a Tianma, sua tela 100% biométrica já está em “ponto de bala”, para começar a ser fabricada em massa. A empresa já enviou amostras do componente para alguns fabricantes de renome.

Fonte:  Pixabay 

Uma tela desse tipo vai permitir que o usuário use sua digital para desbloquear o dispositivo tocando em qualquer parte do display. Isso pode ser bem útil em algumas situações, como desbloquear o smartphone sem precisar olhar para ele em um ambiente escuro, ou mesmo que o aparelho esteja guardado no bolso ou em uma mochila.

Outro recurso que poderá surgir futuramente é o desbloqueio de aplicativos protegidos por biometria, com o usuário precisando apenas tocar em seu ícone. Isso já seria o suficiente para que o app reconhecesse a digital do usuário e entrasse em funcionamento, sem necessitar de um movimento extra com o dedo ou a digitação de um PIN.

Solução da TCL chega em 2021

Enquanto isso, a TCL (mais uma chinesa) deve lançar sua própria tecnologia de biometria sob telas LCD este ano. Neste caso, essas telas ainda terão o leitor biométrico em um ponto único. Mas é possível que a TCL lance telas com leitor de impressões digitais por toda sua extensão já em 2021.

Outra companhia chinesa que já tinha demonstrado um leitor de impressões digitais em telas LCD no ano passado foi a Xiaomi. Espera-se que a fabricante lance algum smartphone intermediário com essa tecnologia até o final deste ano.

Fonte: My Drivers

Governo zera imposto de importação de hardware para energia solar


Devido à desvalorização do real frente ao dólar, o governo brasileiro zerou o imposto de importação de equipamentos de energia solar. A medida, publicada no Diário Oficial da União da última segunda-feira (20), visa impulsionar os negócios do setor.

Hoje, o Brasil depende principalmente da China para a aquisição desses dispositivos – o que deve facilitar a compra de módulos fotovoltaicos, além de inversores, outros acessórios e até mesmo bombas para líquidos usadas em sistemas de irrigação que sejam movidas pela tecnologia.

Entretanto, existe o receio de que fabricantes nacionais sofram impactos mercadológicos com a decisão, a serem avaliados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Benefício visa impulsionar negócios do setor.
Fonte:  Unsplash 

De acordo com Rodrigo Sauaia, presidente da entidade, a taxa de impostos de importação para módulos solares é de, normalmente, 12%, enquanto os inversores pagam tarifas de 14%. O benefício, que isenta os produtos incluídos na lista de “ex-tarifários”, vale a partir de 1º de agosto e se estende até 2021.

Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indicam que a energia solar representa, atualmente, menos de 2% da capacidade em operação no país – ainda que instalações do tipo tenham crescido rapidamente nos últimos anos, respondendo por cerca de 3 gigawatts em potência instalada.

Fonte: Exame

Febre não deve ser usada como indicador de covid-19, diz estudo


A checagem de temperatura não deve ser utilizada para identificar pessoas com covid-19, indica estudo. Durante a pandemia, essa prática se tornou comum em diversos lugares públicos, como aeroportos, já que a febre é um dos sintomas da doença.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos recomendaram que esse procedimento fosse realizado também nas empresas, para conferir diariamente se algum funcionário estaria contaminado; no entanto, pesquisadores agora apontam que a estratégia é ineficaz. "Não há nenhum dado que demonstre que isso previne transmissões [do vírus Sars-CoV-2]", disse Eric Topol, vice-presidente-executivo da Scripps Research, instituição estadunidense de pesquisa médica.

A ação ficou comum no começo dos anos 2000, quando a síndrome respiratória aguda grave (Sars) apareceu. Na época, a febre foi considerada um indicador confiável, já que cerca de 86% dos contaminados apresentavam esse sintoma. "As verificações de temperatura são baratas, práticas e rápidas de executar e realizaram boas triagens para o Sars 1 em 2002 e 2003", disse a pesquisadora Mara Aspinall, especialista em diagnósticos biomédicos na Universidade Estadual do Arizona, ao site Popular Science.

Febre não é indicador de covid-19

(Fonte: Unsplash)

Aspinall destaca que existem diferenças fundamentais entre a covid-19 e a Sars que "tornam as verificações de temperaturas quase inúteis desta vez". Os dados atuais sugerem que menos da metade das pessoas que contraem o Sars-CoV-2 desenvolve febre. Os assintomáticos, sobretudo jovens, e os grupos de risco não costumam apresentar esse sintoma, e mesmo que essas pessoas eventualmente tenham febre já  são contagiosas antes de seus picos de temperatura.

A pesquisadora ainda lembra que "existem muitas outras doenças que causam febre, tornando esse teste de triagem impreciso", principalmente durante o outono e o inverno, quando as infecções respiratórias ficam mais comuns.

Transferência eletrônica de veículos é testada no Brasil


Um sistema online que permite a transferência eletrônica segura de veículos está sendo utilizado por revendedoras de carros e concessionárias do estado de Santa Catarina. A tecnologia, que visa reduzir a burocracia, deve começar a funcionar em todo o país em breve, de acordo com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Desenvolvido pelo Serpro para o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o projeto piloto do Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave) permite ao comerciante de veículos efetuar o registro de entrada e saída no órgão responsável pelo licenciamento.

Assim, a própria empresa comprova a transferência, reduzindo a burocracia do processo de transferência de propriedade do veículo, que costuma demorar. Outra vantagem é a possibilidade da redução do valor da taxa.

Os revendedores de carros poderão fazer a transferência de propriedade rapidamente.
Fonte:  Freepik 

O processo é realizado pelo lojista, usando certificação digital para acessar um sistema informatizado onde irá se comunicar com o Denatran e o Detran, enviando os dados para confirmar a transferência. Em seguida, o vendedor assina o Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o comerciante emite a nota fiscal, registrando as informações no Renave.

Expansão do sistema

Ainda em testes no território catarinense, a transferência de veículos pela internet será expandida em breve para outros estados. Segundo o Serpro, os próximos a contar com a tecnologia serão São Paulo, Goiás, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.

Na sequência, há a possibilidade de que o Renave seja disponibilizado em todo o Brasil, permitindo a realização do processo online, de maneira rápida e segura. A previsão do órgão é de que ele seja lançado nacionalmente em setembro.

Com a novidade, os motoristas e proprietários de veículos terão acesso a mais um serviço online, lembrando que já está disponível a Carteira Digital de Trânsito (CDT), documento eletrônico com versões digitais da carteira de habilitação e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV).

Fontes: Serpro AutoPapo

Alemães querem montar espetáculo em estádio para estudar covid-19


Um método arriscado para estudar a maneira como a covid-19 é transmitida está sendo proposto por cientistas alemães. Pesquisadores da Universidade de Halle-Wittenberg decidiram lançar um espetáculo em um estádio e convidaram 4 mil voluntários com o objetivo de avaliar três cenários de distanciamento físico, além da eficácia das medidas de segurança, visando descobrir os "limites" do novo coronavírus.

Chamada de RESTART-19, a ideia é que o evento simule situações pelas quais tantas pessoas esperam que retornem à normalidade, como shows e competições esportivas. Depois de realizado, um acompanhamento será dedicado aos aventureiros que quiserem se arriscar a pegar uma doença que já matou mais de 600 mil pessoas no mundo até agora (21).

Objetivo do estudo é descobrir os "limites" do novo coronavírus.
Fonte:  Unsplash 

3 cenários, nada de novo

De acordo com a equipe, os participantes serão testados antes e depois do experimento, assim como receberão produtos de higiene para as mãos com uma substância fluorescente que marcará as superfícies que forem tocadas. Os voluntários também deverão usar máscaras o tempo todo.

No terceiro cenário, que será o mais controlado, apenas 2 mil pessoas estarão presentes, e um dispositivo de rastreamento será fornecido a cada indivíduo, para que seja avaliado o respeito às medidas de distanciamento.

É preciso salientar que não se trata de algo necessariamente inédito, uma vez que a abordagem aplicada para prevenir contaminações é justamente a recomendada por cientistas desde o início da pandemia — inclusive a orientação de que máscaras podem ser retiradas quando alguém quiser comer ou beber em locais específicos para isso.

Mesmo com todos os cuidados, o número de casos tende a aumentar com o relaxamento das restrições. Entretanto, aqueles que têm coragem e querem colocar a saúde em risco em nome da ciência agora têm uma oportunidade na Alemanha.

Fontes: Futurism RESTART-19

Sputnik: ficção científica inspirada em Alien ganha 1º trailer


A IFC Films acaba de divulgar o primeiro trailer de Sputnikfilme russo de ficção científica do cineasta estreante Egor Abramenko. Herdeiro direto de Alien: O Oitavo Passageiro, o filme possui uma abordagem que mistura o sci-fi com suspense e uma terrível conspiração política. Confira o vídeo abaixo.


Confira a sinopse oficial do filme: “A jovem médica Tatiana Yurievna está prestes a perder sua licença médica, graças a seus controversos métodos de trabalho. Porém, sua carreira ainda pode ser salva, graças a um recrutamento de última hora pelas forças armadas. Agora, Tatiana terá que avaliar um caso muito delicado, em um centro de pesquisas: o cosmonauta Konstantin Sergeyevich, que sobreviveu a um misterioso acidente espacial e voltou para Terra com algo vivendo dentro dele. A médica precisa correr contra o tempo para salvar a vida de Konstantin, enquanto os militares começam a demonstrar interesse por um plano terrível, que envolve a estranha criatura que está prestes a sair do corpo do cosmonauta.

A trama de Sputnik se passa na década de 1980, foi inspirada no curta-metragem O Passageiro, também de Egor Abramenko, e o roteiro é assinado pro Oleg Malovichko e Andrei Zolotarev. O filme será lançado para serviços de vídeo on demand e em alguns cinemas selecionados, com distribuição da IFC Midnight, responsável pelo lançamento de longas como O Babadook, Histórias de Além-Túmulo e A Autópsia.

Fonte: YouTube

segunda-feira, 20 de julho de 2020

População mundial deve encolher até o fim deste século


A sombria previsão de Thomas Malthus (a população do mundo cresceria em progressão geométrica, enquanto a produção de alimentos seguiria em progressão aritmética) parece que não se concretizará: depois de um pico, a raça humana encolherá até o fim deste século.

A pesquisa, publicada agora na revista The Lancet, traz uma nova modelagem para prever índices geográficos futuros como mortalidade, natalidade e fertilidade, desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (sigla em inglês, IHME) da Escola de Medicina da Universidade de Washington.

A conclusão a que chegaram mostra que seremos, em 2064, 9,7 bilhões de indivíduos. A partir daí, a tendência é de o crescimento desacelerar: na virada do século, o planeta terá 8,8 bilhões de pessoas graças às taxas de fertilidade totais (TFT) de 183 dos 195 países, que ficarão abaixo do nível de substituição (2,1 nascimentos por mulher).

Sumiço de metade da população

Alguns encolherão dramaticamente: o Japão passará de 128 milhões de pessoas para menos de 53 milhões em 2100. Pelo mesmo caminho seguirão Itália (de 61 milhões para 28 milhões), Tailândia (de 71 milhões para 35 milhões), Espanha (de 46 milhões para 23 milhões), Portugal (de 11 milhões para 5 milhões) e Coréia do Sul (de 53 milhões para 27 milhões). A China, que deve alcançar os 1,4 bilhão de habitantes até 2025, verá sua população cair para 732 milhões em 2100.


Médias altas de nascimentos (principalmente em países da África subsaariana) devem despencar e impactar no declínio da população mundial: de uma média de 4,6 nascimentos por mulher em 2017 para 1,7 em 2100.

O estudo também traz outro dado preocupante: em 2100, seremos um planeta velho, com 2,37 bilhões de indivíduos com mais de 65 anos, contra 1,7 bilhão abaixo de 20 anos. Nos extremos, o número de crianças menores de 5 anos deve diminuir 41% (de 681 milhões em 2017 para 401 milhões em 2100), enquanto indivíduos com mais de 80 anos serão 866 milhões, contra 141 milhões, hoje.

PIB em queda


Uma população mundial envelhecida impactará diretamente a economia: em 2017, a proporção global entre a população economicamente ativa e inativa era de cerca de 0,8; em 2100, ela será de 1,16. Segundo os pesquisadores, a imigração poderá sustentar o crescimento econômico e populacional.

“O declínio no número de adultos em idade ativa reduzirá o crescimento do PIB. Os desafios econômicos surgirão à medida que as sociedades lutarem para crescer com menos trabalhadores e contribuintes e gerar a riqueza necessária para financiar o apoio social e os cuidados de saúde dos idosos", explicou o pesquisador em saúde global e pública do IHME Stein Emil Vollset.

Educação e contracepção

A queda da TFT global (de 4,7 nos anos 1950 para 2,37 em 2017, com projeção de 1,66 em 2100) tem relação direta com a crescente educação das mulheres, sua inserção no mercado de trabalho e o acesso a métodos contraceptivos.

"Para países de alta renda com taxas de fertilidade abaixo da reposição, as melhores soluções para sustentar os níveis populacionais, o crescimento econômico e a segurança geopolítica são políticas de imigração e sociais de apoio às famílias que têm o número desejado de filhos", disse à Science Daily o diretor do IHME, o pesquisador em saúde global e pública Christopher Murray, que liderou o estudo.

Segundo ele, "existe o perigo muito real de que, diante da população em declínio, alguns países considerem políticas que restrinjam o acesso a serviços de saúde reprodutiva, com consequências potencialmente devastadoras".

Irmãos Russo dizem que Guerras Secretas será o maior filme do MCU


Vingadores: Ultimato foi o maior evento já apresentado pelo MCU, além de ter apresentado uma enorme quantidade de heróis lutando juntos. Mas, no que depender dos diretores, Anthony  e Joe Russo, seu maior filme seria outra saga: Vingadores: Guerras Secretas.

Durante uma conversa com o Bro-Bible, os diretores revelaram que trabalhar nesta saga seria a realização de um sonho de infância. E seria ainda mais especial pela maneiras como os eventos de Guerras Secretas evolui, com heróis e vilões precisando se unir contra um mal maior, contou Joe.

“Sabe, eu li a história quando tinha 10 ou 11 anos, e era na escala de reunir todos os heróis. Foi uma das primeiras histórias importantes a fazer isso. E o que acontece quando você junta todas essas personalidades”, explicou Joe Russo. “Eu também gosto da ideia de os vilões terem que se unir aos heróis. Anthony e eu gostamos de relacionamentos complicados entre heróis e vilões, gostamos de vilões que acreditam que são heróis em suas próprias histórias, então tudo isso está embutido nessa noção de Guerras Secretas. Executar algo na escala da Guerra Infinita estava diretamente relacionado ao sonho de Guerras Secretas, que é ainda maior em escala”.

Anthony Russo afirmou que esta teria tudo para ser um evento realmente grandioso para a história do cinema. “Seria o maior filme que você poderia imaginar, e é isso que realmente nos anima na história — a ambição é ainda maior que a ambição da Saga do Infinito”.

Joe Russo, Robert Downey Jr. e Anthony Russo durante um evento de 'Vingadores: Guerra Infinita'

Guerras Secretas foi um mega crossover da Marvel, publicado entre maio de 1984 e abril de 1985. Na trama, uma entidade chamada Beyonder, decide promover uma gigantesca batalha entre os maiores heróis e vilões do universo Marvel. Como prêmio, o time vencedor teria todos os seus desejos realizados.

Apesar do comentário dos realizadores animar os fãs do MCU, a Marvel Studios não revelou planos para a produção de uma adaptação dos quadrinhos de Guerras Secretas.

Fonte: ComicBook