O Facebook começa a
aplicar nesta quinta-feira (24) um novo conjunto de regras para suas páginas,
de forma a combater fake news e outras postagens problemáticas. A ideia é
tornar mais transparente o processo de moderação de conteúdo inadequado, com o
responsável pelo espaço tendo acesso a uma nova área que indica as possíveis
medidas que tenham sido tomadas pela rede social.
As
normas se encaixam com outras já vigentes na plataforma, que trabalham, por
exemplo, a questão das notícias falsas e conteúdos impróprios. Na seção de
“qualidade da página”, o usuário passa a ter acesso a um relatório completo que
inclui postagens removidas por violarem padrões da comunidade ou aquelas
identificadas como fake news por órgãos de verificação e tiveram seu alcance
reduzido.
De
acordo com o Facebook, nesta etapa inicial o cerco será maior sobre conteúdos
de ódio ou que promovam a violência, o assédio e o bullying. A rede social também
está de olho na postagem de imagens e vídeos que contenham nudez ou atividades
sexuais, além daquelas que promovem produtos controlados ou com venda restrita.
Basicamente, termos que já constam nas políticas de uso da plataforma. Com o
tempo, ela promete incluir mais e mais termos, bem como informações na seção de
qualidade, para que os utilizadores possam entender o que podem ou não fazer na
rede social.
Entre os exemplos do que deve ser adicionado no futuro
estão publicações que quebram propriedades intelectuais de terceiros, spam e
publicações caça-cliques. Por meio da área de qualidade, ainda, os usuários
terão acesso a uma ferramenta de recurso, por meio da qual poderão indicar à
rede social possíveis equívocos na aplicação das medidas, com as postagens
sendo submetidas a uma nova avaliação.
O
Facebook também está intensificando as políticas contra a criação de páginas
duplicadas. De forma a evitar reincidência ou métodos que burlem a verificação
automática, a rede social pode começar a deletar grupos, espaços e outros meios
de discussão de usuários que tenham infringido as regras e acabaram com páginas
deletadas, mesmo que os outros espaços também retirados do ar ainda não tenham
falhas desse tipo ou não as tenham cometido em número suficiente para
justificar uma remoção. Critérios como nomes semelhantes, administradores e
postagens compartilhadas serão usados para definir tais posturas adicionais de
moderação.
A
empresa lembra que a criação de novas páginas semelhantes àquelas que já foram
deletadas é proibida de acordo com sua política de utilização. Entretanto, ela
sabe que muita gente criava grandes redes de espaços desse tipo justamente para
servirem de backup caso a primeira fosse removida. Alterações drásticas de
temática, como forma de aproveitar métricas e audiência em prol de outra
iniciativa que não a original, também estão proibidas e era um método comum
para a “ressurreição” de páginas deletadas.
Fonte: Facebook
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