O
corredor amador Mark “Iceman” Fellows foi condenado à prisão perpétua na
Inglaterra por assassinar Paul “Mr. Big” Massey, um chefão do crime organizado
na cidade de Manchester, e o seu comparsa John Kinsella, em 2015. E o mais
curioso neste caso é que o smartwatch do assassino foi o seu “calcanhar de
Aquiles” e ajudou a entregá-lo para a polícia.
Tudo
começou quando as autoridades de Manchester notaram que Fellows usava um
relógio da marca Garmin em fotos de sua participação em uma corrida de rua na
cidade em 2014. Policiais vasculharam a casa do então suspeito em busca do
relógio e os dados de GPS registrados ali foram bem esclarecedores.
Segundo
o site Liverpool Echo, o histórico do relógio de Fellows mostrou
que ele esteve em uma área próxima à casa de Massey cerca de dois meses antes
do crime. O registro de uma atividade de 35 minutos partindo da casa do próprio
assassino até o local da vítima foi encarado pelas autoridades como uma ação de
reconhecimento do local.
Mark Fellows foi fotografado
durante uma corrida de rua usando um smartwatch. (Fonte: Manchester Evening
News)
Analisando o
relógio de “Iceman”, a policiou descobriu que ele fez o trajeto de bicicleta,
mas a velocidade de deslocamento diminuiu bruscamente de 20 km/h para 5 km/h
quando ele chegou à casa de “Mr. Big” — provavelmente ele deixou a
bicicleta e começou a caminhar. Fellows ainda ficou parado por oito minutos
durante a “visita”, completando o conjunto de evidências que ajudou a polícia
da cidade inglesa acusá-lo.
Tecnologia entregando criminosos
Em outubro do ano
passado, dados de uma pulseira da Fitbit ajudaram a solucionar um caso de assassinato nos
Estados Unidos. Na ocasião, o criminoso Anthony Aiello teve o seu depoimento
contradito pelas informações de localização e movimentação armazenadas em seu
equipamento.
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