sexta-feira, 31 de maio de 2019

Físico brasileiro Marcelo Gleiser recebe o Prêmio Templeton nos EUA


Chamado de "Oscar da espiritualidade", o Prêmio Templeton teve a cerimônia de entrega realizada na última quarta-feira (29) com direito a brasileiro sendo a grande estrela do evento. O físico e astrônomo Marcelo Gleiser foi o vencedor da edição de 2019 do prêmio, dedicado a "servir como um catalizador filantrópico para descobertas relacionadas às questões mais profundas e perplexas questões que a humanidade encara".

“A ciência é um flerte com o desconhecido, o reconhecimento que nós pouco sabemos sobre o mundo ao nosso redor

"A ciência é um flerte com o desconhecido, o reconhecimento que nós pouco sabemos sobre o mundo ao nosso redor, que podemos perceber apenas de forma imperfeita", disse Gleiser na cerimônia. "Ainda assim, ela abraça a jornada por conhecido, amplia o espírito humano e traz, pela alegria da descoberta, um toque de mágica em nossas vidas", completa.

O físico é atualmente professor de Filosofia Natural no Dartmouth College, nos Estados Unidos, e é um dos grandes nomes na defesa de que ciência, filosofia e espiritualidade "são expressões complementares da necessidade humana de abraçar o mistério e o desconhecido".

De acordo com a organização, a atuação do brasileiro foi elogiada por "revelar os elos culturais, históricos e filosóficos entre ciência, humanidades e espiritualidade", trazendo conhecimentos complementares e que ajudam a responder questões que a ciência não consegue resolver sozinha.

Gleiser é o primeiro vencedor da América Latina. O Prêmio Templeton é entregue desde 1972 e já condecorou personalidades como Madre Teresa e Dalai Lama. Ele é avaliado em cerca de US$ 1,4 milhões.


Site vazou dados pessoais de 120 mil clientes da TIM


O site informativo de telecomunicações Celular Direto, gerenciado pela empresa carioca Wooza, deixou uma rede de fornecimento de conteúdo (CDN) exposta com dados pessoais de 120 mil pessoas interessadas em contar com planos e serviços da operadora TIM. Além dos dados expostos, informações e imagens de banners e newsletters de outras operadoras e empresas também estavam completamente acessíveis por terceiros.

"Vazamento: nome completo, endereço de email, telefone celular, telefone residencial, CEP, cidade, bairro, nome da rua e número da residência"

TecMundo recebeu os documentos de uma fonte chamada "Mr. Luluz1nh4" via email denúncia — saiba mais ao final do texto. São 390 MB que contabilizam 3.308 arquivos em 643 pastas separadas. As empresas afetadas pela exposição de informações de banners e newsletters são: CarRentalz, Claro, Genial Seguros, Magazine Luiza, NET, Netflix, Nextel, Oi, Porto Seguro, Proteste, Vivo, Walmart e WeSeek.  Apenas na pasta da TIM continham informações de cidadãos expostas. 

Os dados pessoais vazados na Content Delivery Network (CDN) da Celular Direto envolvem mais de 270 mil registros. Após limpeza de duplicados, foi possível encontrar 233.202 registros únicos de cidadãos com: nome completo, endereço de email, telefone celular, telefone residencial, CEP, cidade, bairro, nome da rua e número da residência. Segundo a empresa responsável, na verdade, esse número seria de 118 mil registros únicos.

TecMundo entrou em contato com a Wooza, responsável pela Celular Direto, na terça-feira (21). Na sexta-feira (24), a Wooza entregou posicionamento alegando que os dados são de agosto de 2017 e os conteúdos ali expostos não configuram “dados sigilosos ou sensíveis que possam expor de forma discriminatória, vexatória ou financeira os mesmos”. Por isso, não entraria em contato com os cidadãos para um comunicado.

“Spear phishing, engenharia social e SIM Swap: alguns dos golpes que podem ser realizados com as informações expostas

Nome completo, telefone celular ou residencial, endereço completo e email pessoal não são dados sigilosos ou sensíveis para a Wooza. Para a Wooza. Para cibercriminosos, a história é diferente — e também para o governo brasileiro, que aprovou a Lei Geral de Proteção de Dados.

Quando perguntada se realmente não enxergava essas informações abertas como algo malicioso para os cidadãos expostos, a empresa se limitou a responder: “Na verdade, são menos de 118 mil dados únicos que não necessariamente correspondem com os dados da pessoa que acessou o site para pesquisa da disponibilidade do serviço”.

Isso significa que o panorama poderia ser até pior: a lista pode conter dados de pessoas que não colocaram suas informações em sites de alerta por conta própria, proativamente, o que dificulta uma resolução para avisar os usuários que seus dados foram expostos.

O que dizem as leis

O Marco Civil, assinado pela então presidente Dilma Rousseff em 2014, fala sobre dados pessoais como estes expostos. Em seu décimo artigo, o texto é claro: “A guarda e a disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas, devem atender à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas”.

Sob o mesmo artigo, ainda é citado: “Em qualquer operação de coleta, armazenamento, guarda e tratamento de registros, de dados pessoais ou de comunicações por provedores de conexão e de aplicações de internet em que pelo menos um desses atos ocorra em território nacional, deverão ser obrigatoriamente respeitados a legislação brasileira e os direitos à privacidade, à proteção dos dados pessoais e ao sigilo das comunicações privadas e dos registros”.

“Em qualquer operação de coleta e armazenamento, deverão ser obrigatoriamente respeitados a legislação brasileira, direitos à privacidade, à proteção dos dados pessoais e ao sigilo dos registros”

Ainda temos a questão da LGPD, assinada pelo ex-presidente Michel Temer em seu último mês de mandato. A Lei Geral de Proteção de Dados entra em vigor em 2020, porém, empresas e sociedade precisam se preparar para o que está por vir. É interessante — e indicado pela própria comunidade de segurança — que medidas já sejam tomadas para quando o próximo ano chegar, companhias não fiquem em desacordo.

Dados pessoais, segundo a LGPD, envolvem qualquer informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável. No Artigo 46, a nova lei ainda deixa claro: “Os agentes de tratamento devem adotar medidas de segurança, técnicas e administrativas aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento inadequado ou ilícito”.

Por último ainda é possível encontrar inciso que estende a gravidade de exposição de dados pessoais, que podem acabar revelando dados sensíveis: “Aplica-se o disposto neste artigo a qualquer tratamento de dados pessoais que revele dados pessoais sensíveis e que possa causar dano ao titular, ressalvado o disposto em legislação específica”.

Caso esta exposição tivesse ocorrido em 2020, após a entrada a Lei Geral de Proteção de Dados, a Wooza poderia ser acionada pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados para maiores explicações. Em último caso, após julgamento, a LGPD envolve medidas que vão desde comunicados para clientes afetados até multas.

  • Mais abaixo, você acompanha o posicionamento da Wooza na íntegra — a TIM também se pronunciou sobre o caso. 

CDN Celular Direto

O que pode acontecer com os cidadãos expostos

 

São inúmeros os golpes que podem ser aplicados com os dados pessoais expostos. O Brasil é o país mais atacado no mundo por phishing, segundo dados da empresa de segurança Kaspersky Lab, por exemplo.

O phishing ilude vítimas ao fazê-las acreditar em uma mensagem falsa. “Metade do trabalho” de um cibercriminoso é enganar o usuário de computador ou smartphone: como uma "pescaria", o cibercriminoso envia um texto em massa indicando que os leitores ganharam algum prêmio ou dinheiro (ou está devendo algum valor) e, normalmente, um link acompanhante para resolver a situação. Isso pode acarretar em novos roubos de dados ou até instalação de malwares.

“Com todas essas informações e dados pessoais já em mãos, o cibercriminoso consegue criar alvos e desenvolver campanhas maliciosas personalizadas

Mas esse é o phishing comum, mais utilizado para conseguir exatamente os dados que a CDN da Celular Direto entregou de bandeja. O spear phishing é mais perigoso: com todas essas informações e dados pessoais já em mãos, o cibercriminoso consegue criar alvos e desenvolver campanhas maliciosas personalizadas. Dessa maneira, é mais fácil infectar alguém ou roubar dados ainda mais sensíveis, como informações bancárias. 

Vale notar que, em resposta ao TecMundo, a Wooza comentou que “levando consideração que não geramos nenhum tipo de violação ao direito de privacidade, não se faz necessário comunicar as pessoas. Sendo assim, reduzimos as chances de ações de phishing por terceiros”.

Novamente, os dados já foram abertos e a questão é se eles vão ser abusados por phishers ou não. 

CDN

 

Buraco ainda mais fundo


A engenharia social é outro problema acarretado pelos dados expostos. De acordo com Renato Marinho, pesquisador chefe da empresa de segurança Morphus Labs, a engenharia social permite "desde a abertura de contas bancárias para obtenção de crédito a tentativa de recuperação de credenciais de acessos a serviços online da vítima, são muitos os cenários de risco envolvendo o uso de informações como essas e técnicas de engenharia social".

Por último, cibercriminosos podem realizar o SIM Swap, um golpe que está virando moda no Brasil e tentar o roubo de contas de redes sociais, WhatsApp e contas bancárias. 

“Criminosos conseguem se passar pelas vítimas com informações vazadas em bancos de dados

O SIM Swap acontece porque o processo de obtenção de um novo chip para o mesmo número — quando a pessoa perde o celular ou é roubada — é bastante falho. Criminosos conseguem se passar pelas vítimas com informações vazadas em bancos de dados, como o da Wooza. O interesse dos cibercriminosos nas fraudes de SIM swap é tão grande que alguns até vendem este serviço, afirma a empresa de segurança Kaspersky em relatório divulgado.

“O interesse dos cibercriminosos nas fraudes de SIM swap é tão grande que alguns até vendem este serviço para outros criminosos. Os fraudadores atiram em todas as direções; os ataques podem ser direcionados ou não, mas qualquer pessoa pode ser vítima”, explicou Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab e corresponsável pelo relatório.

Cidadãos que se registraram no site da TIM ou Celular Direto buscando informações sobre chegadas de planos ou coberturas em 2017, podem entrar em contato com a empresa responsável buscando mais informações se estão presentes no vazamento ou não. 

Pastas CDN

Posicionamento da Wooza e TIM sobre o caso

A Celular Direto/Wooza esclarece que:
Os banners e scripts são aqueles que podem ser acessados e visualizados por qualquer pessoa no site do parceiro e visam melhorar a experiência de navegação dos usuários em nossas plataformas web, não gerando qualquer tipo de violação ao direito de privacidade.

Os dados reunidos em agosto de 2017 eram de pessoas que tinham intenção de serem avisadas sobre disponibilidade de serviços de internet banda larga em regiões onde a cobertura não estava disponível. Em tais arquivos constavam dados para contato, não configurando dados sigilosos e/ou sensíveis, que possam expor de forma discriminatória, vexatória ou financeira os mesmos”.

A Wooza deixa claro que o processo de transmissão de dados foi alterado para garantir o padrão de segurança acordado com os parceiros. Hoje, os dados não estão mais expostos”.

  • A TIM seguiu a mesma linha da Wooza em seu posicionamento:
A TIM esclarece que notificou o parceiro Wooza sobre a descoberta deste repositório público. Vale ressaltar que, as informações desta plataforma eram contatos de possíveis interessados em adquirir serviços de internet fixa, no ano de 2017. Além disso, estes dados não tinham caráter sensível, sem possibilidade de comprometimento financeiro, vexatório ou discriminatório dos envolvidos”. 

Newsletters Vivo

Fonte: Tecmundo

Pokémon assustador: veja qual criatura foi vetada de “Detetive Pikachu”


O artista RJ Palmer, que trabalhou na criação gráfica dos Pokémons do filme “Detetive Pikachu”, publicou recentemente em seu Twitter um design que não entrou no filme: sua versão do Venussauro, evolução final do Bulbassauro, um dos queridinhos dos fãs da franquia.

A versão publicada pelo artista em sua página pessoal mostra um Venussauro mais próximo do que a criatura seria se fosse real: é como uma mistura entre um sapo e lagarto, com dentes irregulares e olhos vermelhos minúsculos. Junto com a planta que cresce em suas costas, podemos dizer que o visual final ficou, no mínimo, assustador. 

Por isso, essa versão não ganhou as telas de cinema. Afinal, um Venussauro ameaçador não combinaria com os outros Pokémons do filme, que estão mais para divertidos e amigáveis para todas as idades.

O Venussauro que está nos cinemas tem uma aparência muito mais dócil e parecida com sua primeira evolução, o Bulbassauro: um sapo gigante com uma bela flor cor-de-rosa nas costas. O design pode ser visto com mais clareza em um dos trailers do filme, mas no próprio filme só aparece em uma cena breve, de forma secundária.

Detetive Pikachu

"Detetive Pikachu", dirigido por Rob Letterman e com Ryan Reynolds no papel de Pikachu, conta a história de Tim Goodman (Justice Smith), que se junta ao mais querido dos Pokémons para investigar o desaparecimento de seu pai, o antigo treinador de Pokémons Harry Goodman. O longa estrou no dia 9 de maio e ainda está em cartaz em algumas salas de cinema, já que é um sucesso de bilheterias. O filme é divertido para todas as idades e muito elogiado pela crítica.


Nazistas conseguem fugir de bloqueios do Facebook e voltar para rede social


As redes sociais têm um problema chamado supremacia branca. Infelizmente, ainda há uma dificuldade para banir este tipo de usuário entre as principais plataformas, Twitter e Facebook. O Twitter praticamente não faz nada para impedir o retorno de usuários supremacistas, mas alegou que fará um estudo para sobre o assunto. Já o Facebook fez um grande esforço para eliminar grupos de extrema-direita de sua rede social, mas falha miseravelmente ao impedir que esses grupos se unam novamente, de acordo com reportagem do Buzzfeed News.

Vale notar que o nazista que matou 51 pessoas na Nova Zelândia usava ambos os sites como palanque. Sua conta no Twitter era recheada de mensagens de ódio e seu Facebook foi responsável por uma transmissão ao vivo da chacina. As redes sociais falharam em bani-lo de suas plataformas. Só após o ato, o Facebook anunciou baniria contas de usuários supremacistas brancos.

O Buzzfeed News nota que, apenas um mês após o banimento em massa feito pelo Facebook, diversos grupos nazistas, nacionalistas brancos, recheados de discurso de ódio, estavam novamente dentro da plataforma. Além disso, mesmo com o alerta proativo de usuários sobre a presença dos grupos, o Facebook parou de tomar medidas.

Estudioso de extremismos políticos, o professor de Ciência da Computação da Elon University, Kevin Chan, comentou que “o Facebook gosta de fazer uma jogada de relações públicas e dizer que eles estão fazendo algo, mas eles nem sempre acompanham isso. Toda vez estamos aprendendo. Agora, presumimos que eles também estiveram aprendendo... Eu acho que é mais uma corrida armamentista. Mas a tendência é que vai ser muito difícil para as pessoas fazerem isso, tão difícil ao ponto em que haverá muito atrito no sistema, então eles provavelmente irão para outro lugar”.

O Facebook, por sua vez, reafirmou que precisa de ajuda da comunidade para banir os grupos, mas que também toma medidas por conta.

"Indivíduos e organizações que espalham ódio, atacam ou pedem a exclusão de outros com base em quem são, não têm lugar em nossos serviços. Procuramos proativamente os elementos nocivos e investigamos as preocupações quando elas são criadas”.

Fonte: BUZZFEED

Procon notifica Huawei e Google a fim de resguardar direito de consumidores


Nesta quinta-feira (30), o Procon-SP anunciou que irá notificar a Huawei, a Google e lojas eletrônicas pedindo explicações sobre a situação dos consumidores que adquiriram telefones da marca chinesa.

Após a Google ter anunciado que suspenderia parte da liberação do uso de suas tecnologias para os telefones da Huawei, os consumidores que já tinham o telefone da marca ficaram preocupados em perder as atualizações do Android e o acesso aos serviços da empresa norte-americana.

A Huawei já havia se pronunciado sobre o assunto garantindo que a quebra do acordo entre ela e a Google só valerá para os próximos smartphones da marca. Os que já estão nas ruas continuam a ter acesso normal ao sistema operacional Android e suas atualizações.
"Todos os smartphones existentes do portfolio Huawei, ou seja, aqueles que já foram vendidos e aqueles que estão atualmente à venda e em estoque, podem ser usados normalmente e não serão afetados", informou a Huawei em comunicado.

"Além disso, esses dispositivos podem continuar a usar e atualizar serviços do Google, como o Google Play, o Gmail, etc. Da mesma forma, esses produtos continuarão recebendo atualizações dos patches de segurança do Google e poderão atualizar, sem nenhum problema, todos os aplicativos disponíveis no Google Play, incluindo todos os aplicativos de terceiros", completou a empresa.

Notificação

O Procon-SP quer que a situação seja esclarecida a fim de resguardar o direito dos consumidores. A fundação pede para que as empresas expliquem quais serão as restrições de sistema que os donos de aparelhos Huawei poderão sofrer.

Além da empresa chinesa e norte-americana, foram notificados a B2W, dona das marcas Americanas.com e Submarino, a Magazine Luiza, Walmart, Fast Shop, Carrefour, Vivo, TIM, Nextel, Oi e Claro.

Fonte: PROCON

Contra: Anniversary Collection terá 16 jogos da franquia, revela Konami


KONAMI revelou a lista completa de jogos que devem compor a compilação especial Contra: Anniversary Collection, edição que celebra os 50 anos de vida da publisher japonesa. Castlevania e uma série de jogos para arcade também terão edições próprias.

A boa notícia aqui é que a edição especial de Contra contará com 16 jogos da franquia de tiro da Konami, entre edições especiais e variações regionais de alguns jogos específicos: o primeiro Contra, por exemplo, terá o jogo original, a versão para NES que saiu no mercado japonês (com aprimoramentos gráficos, tela de mapa e diversas outras funções ausentes no mercado ocidental) e até a versão “censurada” da Europa, que trocou os protagonistas e inimigos humanos por robôs para contornar leis antiviolência da região na época (e que levou a série a ser conhecida por lá como Protobotector por vários anos). 

Edição especial de Contra contará até com versões exclusivas do mercado japonês (Imagem: Divulgação/Konami)

Pela lista, nota-se que a compilação de Contra será, inicialmente, bem mais diversificada que as outras, apesar de a Konami confirmar que a edição de aniversário de Castlevania também ganhará “novos” títulos com uma atualização de software.

Veja abaixo a lista completa:

  • Contra (Arcade)
  • Contra (NES)
  • Contra (Famicom)
  • Super Contra (Arcade)
  • Super C (NES)
  • Contra III: The Alien Wars (SNES)
  • Super Probotector: Alien Rebels (SNES)
  • Contra: Hard Corps (SEGA Genesis)
  • Probotector (Sega Mega Drive)
  • Operation C (Game Boy)


As variantes japonesas são:

  • Contra (Arcade)
  • Super Contra (Arcade) – também chamado de Super 
  • Contra: Alien No Gyakushu no Japão
  • Super C – ou Super Contra no Japão
  • Contra III: The Alien Wars (Contra Spirits no Japão)
  • Operation C – no Japão, somente chamado de Contra
  • Contra: Hard Corps – ou Contra: The Hard Corps no Japão

Contra Anniversary Collection será lançado para PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC (via Steam). Lamentavelmente, ainda não há uma data definida de lançamento.

Fonte: IGN 

Ex-funcionário da Rockstar acusa ex-VP da empresa de assédio sexual


Um novo caso de assédio sexual foi relatado recentemente e ele envolve a publisher americana Rockstar, a empresa por trás de jogos de grande sucesso como Grand Theft Auto e Red Dead Redemption. Segundo o Kotaku, Colin Bundschu, que em 2014, quando o caso teria ocorrido, era um designer recém-contratado da companhia, foi apalpado pelo menos duas vezes pelo então vice-presidente de desenvolvimento de produtos da Rockstar, Jeronimo Barrera.

Pior ainda: a situação teria ocorrido em uma confraternização interna e testemunhada por diversos outros funcionários. Essas pessoas teriam levado o caso ao departamento de Recursos Humanos da Rockstar e, embora eles tenham investigado as afirmações, o incidente acabou dispensado sem punições, mesmo com Barrera tendo mudado suas versões da história, transitando entre “não me lembro do que aconteceu” para “isso nunca aconteceu”.

Barrera deixou a Rockstar em dezembro de 2018 após servir à empresa durante 20 anos e nega as acusações, além de recusar-se a falar mais sobre o assunto. Entretanto, membros da indústria que o conhecem afirmam que ele era temido e tinha comportamento volátil, constantemente ameaçando — e por vezes cumprindo — funcionários de demissão por motivos torpes. 

Red Dead Redemption 2 foi o último jogo onde Jeronimo Barrera atuou antes de deixar a Rockstar (Imagem: Divulgação/Rockstar)

"Considerando que suas alegações não puderam ser substanciadas, a ação punitiva que você procura contra Jeronimo não pode ser assegurada”, o RH teria dito a Bundschu na época. O caso fez com que ele abandonasse a empresa e a indústria de jogos como um todo em seguida.

Falando ao Kotaku, vários funcionários da Rockstar disseram que eles não envolveriam ou confiariam no RH da empresa para mediar ou resolver assuntos mais voláteis, como acusações de assédio, mas que não gostariam de “balançar o barco” ao atrair a atenção para eles próprios. A grosso modo, eles dão a entender que não se sentem seguros para confrontar esse tipo de situação dentro da empresa.

Experiências posteriores de Bundschu, segundo o seu perfil no LinkedIn, incluem pouco mais de um ano como engenheiro de software para a Oculus e um período sabático dedicado ao mestrado em Física Aplicada pela Universidade de Cornell. O período sabático dele ainda perdura, agora com estudos voltados ao Ph.D na mesma disciplina.

Já Barrera não ofereceu nenhum comentário sobre seu futuro após a Rockstar, mas se mostrou empolgado com a evolução da tecnologia em realidade virtual, realidade aumentada e realidade mista. Disse ele, à época, ao Games Industry, que parte do motivo que o fez deixar a Rockstar é que se ele “ficasse na empresa, seria mais de Red Dead Redemption, mais de GTA e menos dessas coisas por aí afora”. Seu perfil no LinkedIn não possui experiências preenchidas exceto pelo seu último cargo na Rockstar.

A Rockstar ainda não comentou o assunto.

Fontes: KotakuGamesIndustry

Google Stadia: internet brasileira se prepara para o streaming de jogos

No dia 19 de março, a Google anunciou seu serviço de jogos por streaming, o Stadia. Através dele, gamers de todo o mundo poderão jogar os títulos mais populares usando praticamente qualquer dispositivo com acesso à internet, desde que tenham um joystick dedicado e, claro, uma internet que atenda as exigências da plataforma.

A princípio, a notícia foi muito bem recebida aqui no Brasil. Afinal, grande parte dos gamers brasileiros não pode investir pesado em hardware e/ou comprar títulos AAA no lançamento. No entanto, logo em seguida bateu a dúvida: será que a internet brasileira está preparada para suportar o Stadia de forma satisfatória?

Cabos submarinos de baixa latência

Desde 2017, a Angola Cables mantém um cabo submarino de alta capacidade de transferência de dados e baixa latência, que liga a América do Sul à África, mais precisamente as cidades de Fortaleza, no Ceará, à Luanda, em Angola. Este cabo tem capacidade de transmissão de 40 terabytes por segundo e latência de 65 ms entre os dois pontos. 

Fonte: Angola Cables

Outro cabo em operação desde 2017 e que a companhia participou da implantação é o Monet. Ele é mantido em parceria com outras empresas e interliga as cidades de Santos, Fortaleza e Miami, possuindo uma extensão de 10 mil quilômetros e capacidade de transmissão de 60 Tbps.

Como os cabos submarinos podem beneficiar os jogadores brasileiros?


A alta capacidade de transmissão de dados, aliada à baixa latência dos cabos submarinos, melhora a experiência de todas as atividades relacionadas à internet, principalmente streaming de conteúdo. Por isso, plataformas como o Stadia são diretamente impactadas positivamente.

Os jogadores brasileiros poderão competir em pé de igualdade contra adversários de outras partes do mundo, tirando proveito de jogos com melhor qualidade de som e imagem, maior taxa de FPS, comandos mais responsivos e menor tempo de espera no carregamento de conteúdo.

Além dos jogadores, os desenvolvedores e produtores de jogos também são beneficiados, uma vez que a estrutura em torno dos cabos submarinos são uma opção, com tecnologia de ponta, para o armazenamento e distribuição dos títulos criados.