quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Coronavírus: voluntário em testes da vacina de Oxford morre no Brasil

Nesta segunda-feira (19), a Agência de Vigilância Sanitária foi comunicada do falecimento de um dos voluntários participando dos testes para a vacina contra o novo coronavírus, a qual está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela biofarmacêutica AstraZeneca.

Ainda não  foi confirmado se a causa da morte está ligada com o medicamento, mas uma investigação sobre a situação está em andamento, e o experimento não será interrompido.

Fonte:  Getty Images 
Segundo a Universidade Federal de São Paulo, que está auxiliando nos ensaios clínicos da fase 3 em nosso país, o indivíduo era brasileiro, contudo não foram divulgadas mais informações.

"Após uma avaliação cuidadosa deste caso no Brasil, não houve preocupações sobre a segurança do ensaio clínico e a revisão independente, além do órgão regulador brasileiro, recomendou a continuação", explicou um porta-voz da universidade através de um comunicado.

A luta contra a covid-19

O medicamento, considerado um dos pioneiros na batalha para encontrar uma forma de controlar o pesadelo causado pela pandemia, já teve seus testes pausados no mês passado, quando um participante adoeceu, mas recebeu carta branca para continuar após uma revisão.

Fonte:  Shutterstock 
“Em grandes ensaios clínicos, as doenças acontecem por acaso e devem ser revistas de forma independente. A AstraZeneca está trabalhando para agilizar a revisão do evento único para minimizar qualquer impacto potencial no cronograma. Estamos comprometidos com a segurança de nossos participantes e com o mais alto padrão de conduta", afirmou a biofarmacêutica em um comunicado na época.

Fonte: Mirror

Como usar a gamificação na Educação em tempos de pandemia?

Se já não era fácil engajar os alunos em sala de aula, o desafio ficou ainda maior nos tempos da pandemia.

Com a adaptação do conteúdo presencial para o ensino remoto, as instituições precisaram correr atrás de soluções tecnológicas e os professores tiveram que adaptar as aulas ao novo estilo.

Em meio a tudo isso, como despertar o interesse dos alunos? Afinal, acostumar-se com as aulas online não é algo fácil. As dificuldades são muitas, até mesmo de cunho emocional.

Por isso, é preciso incentivar os estudantes a assumirem uma postura mais ativa na educação. Uma das soluções que mais se destacam neste momento é o uso da gamificação no ensino.

O que é gamificação?

A gamificação vem se consolidando como uma solução para o ensino em distanciamento social. (Fonte: Pexels)

O nome veio do termo em inglês "gamification", que consiste na aplicação de técnicas de jogos para diversos contextos. Assim como nos games, a gamificação pode promover maior engajamento das pessoas por meio de elementos lúdicos.

A prática é útil para treinamentos corporativos, mas vem obtendo grande destaque na Educação, o que também a torna ideal para treinar os colaboradores da instituição.

Em um período de mudança nas técnicas de ensino, a gamificação pode ser útil para levar o aluno ao papel de protagonista do aprendizado e tornar tudo mais divertido. Além disso, o ambiente digital pode ser um aliado para essa prática.

Como aplicar a gamificação no ensino

As mesmas técnicas que engajam as pessoas em jogos podem incentivar o interesse dos alunos pela matéria. (Fonte: Freepik)

Essa prática é ideal para desenvolver a competitividade e a socialização de uma pessoa, além de produzir a sensação de vitória ao atingir um objetivo. As técnicas podem incluir trilhas de aprendizado para que o estudante perceba os conteúdos como "fases de um jogo", além de storytelling e a criação de desafios.

A avaliação também não precisa ser um pesadelo. É possível trabalhar com um sistema de metas, feedbacks instantâneos e recompensas para deixar tudo mais dinâmico. Diversas plataformas de ensino famosas como o Duolingo atestaram a eficácia do método.

Para quem tem receio de que o momento de aula se torne uma brincadeira sem limites, vale lembrar que tudo se trata de despertar a motivação de aprender. A aplicação correta da gamificação em pontos-chave do conteúdo pode ser muito útil para romper obstáculos do ensino remoto.

Como a Gamily funciona

Com os insights da Gamily, dá para saber como anda o desempenho de cada aluno. (Fonte: Pexels)

A gamificação precisa ser colocada em prática por quem entende do assunto. E com isso, a Gamily pode ajudar.

Para mensurar o conhecimento dos estudantes em qualquer área do ensino, a Gamily elabora testes gamificados de forma interativa para que a avaliação possa ser vista como um desafio. Outra vantagem é que também é possível avaliar os colaboradores dessa forma. 

Além disso, o desempenho pode ser mensurado por meio de gráficos, rankings e resultados. Em vez de uma nota simples, é possível extrair insights do que melhorar.

Assim, fica mais fácil identificar níveis de conhecimento — o que é muito útil para analisar como cada aluno está lidando com o ensino remoto — e compreender melhor os estudantes. Esse conhecimento é a base para você tomar decisões mais assertivas e trabalhar o desenvolvimento de cada aluno.

Fontes: Gamily It Forum 365 Tecnologia IG Techtudo

Missão histórica da NASA coleta amostras do asteroide Bennu


Pela primeira vez em sua história, a NASA conseguiu coletar amostras da superfície de um asteroide com sucesso. O feito, alcançado nessa terça-feira (20), foi realizado pela nave OSIRIS-REx, após ela tocar brevemente a rocha espacial Bennu, colhendo materiais que podem conter pistas sobre as origens do Sistema Solar e da vida na Terra.

Segundo a agência espacial americana, a sonda realizou uma manobra conhecida como “Touch-and-Go” (TAG), que consiste em um rápido pouso no asteroide. Foram cerca de 10 segundos em uma cratera do corpo celeste, o suficiente para que o braço mecânico conseguisse coletar pelo menos 60 gramas de amostras.

Na sequência, a OSIRIS-REx disparou seus propulsores e decolou, ficando a uma distância segura do Bennu, levando a equipe a comemorar. “O fato de termos tocado com segurança e sucesso a superfície de Bennu, além de todos os outros marcos que esta missão já alcançou, é uma prova do espírito vivo de exploração que continua a descobrir os segredos do Sistema Solar”, disse a diretora da Divisão de Ciência Planetária da NASA Lori Glaze.

É importante ressaltar que o comando da missão ainda precisa confirmar se a nave realmente alcançou seu objetivo, o que pode demorar até 10 dias. Caso seja necessário, ela ainda pode realizar outras duas tentativas de pouso no asteroide, antes de iniciar sua viagem de volta à Terra.

A importância da missão

Lançada em 2016, a pequena espaçonave tinha como alvo o asteroide de 500 metros de diâmetro, atualmente a 321 milhões de quilômetros de distância da Terra. Descoberto em 1999, ele despertou o interesse dos pesquisadores desde então.

Para os cientistas, esta rocha espacial antiga e bem preservada pode ser uma ótima fonte de estudos sobre as origens dos planetas. Eles também acreditam que corpos celestes semelhantes ao Bennu tenham semeado a superfície terrestre com os compostos necessários para a vida.

A OSIRIS-REx chegou até ele em dezembro de 2018, quando começou a orbita-lo e a mapear sua superfície, juntando os detalhes para a realização da histórica manobra de pouso e coleta.

“Esta foi uma façanha incrível, hoje nós avançamos tanto na ciência quanto na engenharia e nossas perspectivas para futuras missões para estudar esses misteriosos contadores de histórias do Sistema Solar”, disse o administrador do Diretório de Missão Científica da NASA Thomas Zurbüchen.

Quando os materiais chegam à Terra?

Devido à distância em que o Bennu está atualmente, o que também atrasou a divulgação das imagens da manobra, a OSIRIS-REx só deve chegar à Terra em setembro de 2023, pousando no deserto de Utah, com o auxílio de paraquedas.

Após a chegada, as amostras do Bennu serão estudadas por cientistas de todo o mundo, podendo trazer grandes revelações.

Fontes: NASA Futurism Space.com

Fortnite: Halloween marca retorno de Midas ao som de J Balvin


A Epic Games lançou oficialmente a atualização de Halloween de Fortnite, trazendo diversas novidades gratuitas e pagas na loja do game para os jogadores. O evento Fortnitemares marca o retorno de um popular vilão ao universo do battle royale, além de um novo show trazendo uma atração internacional da música pop.

O vilão Midas, dado como morto no evento The Device da última temporada de Fortnite, irá retornar como uma skin jogável no pacote A Última Risada, que será lançado em novembro. Até lá, o personagem será um chefão no evento A Vingança de Midas, que poderá ser jogada até dia 3 de novembro em todas as plataformas.

O update também adicionou o modo Pesadelos, em que os competidores deverão se unir em Solo, Duos ou Esquadrão para participar de disputas com uma mecânica um pouco diferente e em mapas completamente renovados, sendo trazidos dos mortos como Sombra após serem eliminados. Entre as principais recompensas dos desafios, estarão presentes cosméticos gratuitos e muito mais na loja oficial de Fortnite.

E para comemorar o Halloween, o cantor pop colombiano J Balvin irá fazer um show no Festa Royale para todos os jogadores a partir das 22h (horário de Brasiília) do dia 31 de outubro, com retransmissões no dia seguinte.

O patch 14.40 do game também foi responsável por reduzir substancialmente o tamanho do game no PC, que perdeu quase 60 GB de espaço total e caiu de aproximadamente 89,5 GB para algo em torno de 25 GB a 30 GB.

Fortinite está disponível para PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch, PC e Android.

Fontes: Euro Gamer Polygon

Acer lança tradutor de jogos em tempo real com IA

Acer anuncia nesta quarta-feira (21) sua mais nova ferramenta de traduções para jogos, a SigridWave. O tradutor usará uma inteligência artificial que faz uso do método de aprendizagem profunda (do inglês, deep learning) para obter mais fidelidade e precisão na comunicação entre os jogadores. A funcionalidade será parte da nova plataforma da empresa para eSports, o Planet9, também apresentada no anúncio.

O SigridWave será integrado na versão para computadores do Planet9 e se inicializará assim que uma partida de um jogo for encontrada. Sua interface será customizável com uma tela de sobreposição, similar ao encontrado em outros softwares, como o GeForce Experience, da NVIDIA. O programa funcionará reconhecendo a fala dos jogadores e as traduzindo para a língua de preferência em linhas de texto, que aparecerá na tela do usuário de acordo com suas preferências.

Fonte:  Arkade 

A tecnologia foi treinada com cerca de 10 milhões de pares de sentenças bilingues, o que possibilita também certas gírias específicas de certos nichos, como "camper", "ADS" e a outras formas de expressão dentro dos jogos. Como o contexto pode dificultar a acurácia das traduções, com diversas palavras representando diferentes significados, a IA da SigridWave foi treinada com mais de mil horas de diálogos voltados para jogos, tanto em texto quanto em voz, para garantir o melhor resultado possível.

O SigridWave terá uma beta fechada ainda no fim deste ano, com suporte para tradução entre inglês e mandarim, em seletos jogos de tiro em primeira pessoa, como Tom Clancy’s Rainbow Six Siege, da Ubisoft. Ainda não há previsão de suporte para outras línguas.

Fonte: Acer

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

DC Comics vai apresentar uma Mulher-Maravilha brasileira

A DC Comics anunciou ontem (15) que a nova Mulher-Maravilha será brasileira. Yara Flor fará parte do DC Future State, o próximo grande evento da editora, que irá apresentar histórias que se passarão em 2030. Além dela, também serão apresentados as versões futuras de outros personagens consagrados da editora.

O editor do Superman Group Jamie S. Rich falou sobre a relação de Yara com as Amazonas e com Diana. Segundo ele, Future State não apenas introduzirá a nova versão da heroína, como também mostrará por que ela irá se tornar Mulher-Maravilha.

“Nós iremos finalmente descobrir que existem conexões com as outras tribos das Amazonas”, disse Rich. “Yara tem alguma conexão com as Amazonas, e parte do que vamos descobrir em sua origem é o que a torna Mulher-Maravilha. Diana é uma deusa, então ela está sempre um pouco acima de nós. Esta é uma chance de voltar às raízes iniciais da Mulher-Maravilha, onde Diana estava tentando aprender a ser humana. Agora estamos indo na direção oposta — como uma pessoa aprende a ser uma deusa?”.

Capa da Liga da Justiça com Yara Flor assumindo o manto de Mulher-Maravilha

Fonte:  DC Comics/Divulgação 

Marie Javins, editora-executiva da DC Comics, falou sobre essa nova reformulação editorial. “O DC Universe sempre foi um terreno fértil para novas e revigorantes interpretações de nossos personagens, e o DC Future State definitivamente contribui para esse legado”, afirmou Javins. “Quando o evento começar em janeiro, alguns leitores mais experientes não só aprenderão algumas das migalhas de pão que já foram lançadas em nossos títulos atuais, mas também encontrarão novas dicas e pistas do que está por vir em 2021”.

No DC Future State, o Multiverso foi salvo da destruição, mas a vitória dos heróis acabou afetando a própria estrutura do tempo e do espaço. A reformulação irá começar com o capítulo final do crossover Dark Nights: Death Metal, que estará disponível nas bancas dos Estados Unidos no dia 5 de janeiro de 2021.

Fonte: CBR

Esqueleto de dinossauro raro é encontrado por garoto de 12 anos

Os ossos de um jovem hadrossauro, com não mais que quatro anos de vida, foi o primeiro grande achado do aprendiz de paleontólogo Nathan Hrushkin, de 12 anos. A descoberta, mais do que uma memorável lembrança para o garoto canadense, pode ajudar a preencher lacunas na evolução da espécie, conhecida como dinossauro bico de pato.

Em julho deste ano, Nathan encontrou um grande osso aflorando do solo, ao caminhar com seu pai, o geólogo Dion Hrushkin, nas proximidades de um cânion. “Eram quatro ossos. Tiramos fotos e mandamos tudo para o Royal Tyrrell Museum. O paleontólogo que nos respondeu conseguiu identificar um dos ossos como um úmero, então eu tive certeza de que o achado era importante”, contou o garoto.

Nathan (à esquerda) ajuda o paleontólogo François Therrien (À direita) a envolver os ossos em capas protetoras de estopa e gesso.

Fonte:  NCC/Divulgação 

Uma equipe da Nature Conservancy of Canada, a que pertence o terreno, encontrou cerca de 50 ossos (dos quatro membros e mais quadris, ombros e uma parte do crânio), que foram então envolvidos em capas protetoras feitas de estopa e gesso e levados ao laboratório do museu para limpeza e análise.

Sobreviventes do apocalipse

A descoberta é duplamente importante porque o fóssil, de 69 milhões de anos, é de um período do qual os registros são raros, e por se tratar de um filhote.

“Embora os fósseis mais comuns encontrados na região sejam de hadrossauros, este espécime em particular é notável porque poucos esqueletos juvenis foram recuperados”, explicou o paleontólogo François Therrien, do Royal Tyrrell Museum of Paleontology, em um comunicado.

Hadrossauros viveram há cerca de 70 milhões de anos, eram herbívoros e bípedes. Em 2011, uma equipe da canadense Universidade de Alberta usou datação à base de urânio em um fóssil encontrado no Novo México. O trabalho resultante, publicado na revista Geology, concluiu que o fêmur fossilizado datava de 64,8 milhões de anos – mais de 700 mil anos depois da queda do meteorito que dizimou a vida na Terra.

Fontes:Nature Conservancy of Canada Eureka Alert