Meredith
Whittaker, uma das líderes do movimento #GoogleWalkout4Change, que
denunciava a maneira negativa com a qual o Google lidava
com as questões de assédio na empresa, disse esta semana que está deixando a
gigante de tecnologia. Posteriormente, a companhia confirmou a notícia que
surgiu no Twitter e foi replicada pelo Bloomberg.
Vale lembrar que Whittaker não é a
primeira pessoa envolvida nos protestos a pedir demissão: no mês passado,
Claire Stapleton também anunciou que estava deixando a Google.
Após as manifestações contra as políticas da empresa,
ambas as funcionárias relataram a diversos veículos de comunicação que estavam
enfrentando retaliações. Outros colaboradores também disseram estar passando
pelas mesmas situações, como uma possível consequência de sua participação na
greve.
Meredith
Whittaker anunciou a sua saída da Google na última semana. (Fonte:
Fortune/Rebecca Greenfield)
Início dos problemas
A
paralisação envolvendo milhares de funcionários ocorreu em novembro do ano
passado. O movimento foi realizado após o New York Times divulgar
um relatório apontando que o cocriador do Android, Andy Rubin, deixou
a companhia com um pagamento de US$ 90 milhões, mesmo após as lideranças
terem conhecimento das várias
denúncias sobre a conduta sexual do executivo.
Os
protestos de funcionários foram além desse tema. Também no ano passado, houve
eventos contra o projeto Dragonfly (mecanismo de busca censurado da
empresa para a China) e contra o contrato que o Google mantinha com o Pentágono
para uso de inteligência artificial em análise de vídeos feitos por drones.
Neste
caso, a
empresa divulgou uma nota no mês passado afirmando que não renovaria
os contratos com o governo americano.
Fonte: Cnet
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