Cuidado com os
sites que você acessa na internet, pois há uma boa chance de ter sua senha
roubada. De acordo com dados da empresa de cibersegurança Kaspersky, o uso de
malwares para roubar senhas de internautas cresceu cerca de 60% em 2019,
comparado com o ano passado — no primeiro semestre deste ano, 940 mil pessoas
já foram vítimas de roubos de senhas, enquanto no mesmo período do ano passado,
esse número era menor do que 600 mil.
O mecanismo para roubo de senha
(também conhecido pela sigla PSW) é uma das principais armas de cibercriminosos
para roubar os dados pessoais dos internautas, pois esse tipo de ferramenta
obtém dados direto dos navegadores de suas vítimas e utilizam vários métodos de
ataque, podendo roubar senhas para acesso de serviços na internet (como o Facebook ou o Gmail),
bem como senhas de acesso a bancos. Além disso, os malwares deste tipo também
costumam ser projetados para outros fins além do roubo de senhas, como roubar
arquivos de algum lugar específico do computador de suas vítimas.
Nos últimos seis
meses, a Kaspersky identificou um aumento nas atividades desses softwares
maliciosos ligados a cibercriminosos na Europa e na Ásia, e as principais
vítimas desses programas foram os usuários da Rússia, da Índia, do Brasil, da
Alemanha e dos Estados Unidos. Um dos malwares mais difundidos é Azorult, que
foi detectado em mais de 25% dos computadores que a Kaspersky identificou como
infectados por um vírus de roubo de senhas.
Para evitar se tornar vítima desses ataques, o mais
recomendável é não compartilhar suas senhas com ninguém através de e-mail ou em
mensagens de redes sociais, manter sempre todos os seus programas atualizados
(já que as atualizações sempre fecham possíveis brechas que poderiam ser usadas
por um vírus para infectar o computador) e usar sempre um gerenciador de senhas
confiável para manter suas senhas salvas na máquina sem o perigo de que elas
sejam roubadas por algum vírus.
Fonte: Canaltech
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