Durante esta
segunda-feira (15), a Amazon começou
a celebrar o Prime Day (chamado
no Brasil de Amazon Day), uma data criada pela própria companhia para oferecer
descontos especiais durante um período de 48 horas. Esse também foi o dia
escolhido por funcionários de um armazém da empresa na cidade de Shakopee, nos
EUA, para protestar contra as condições de trabalho do local.
Greves do tipo não são novidade na
Europa, onde milhares de trabalhadores cruzaram os braços durante a
Black Friday do ano passado por motivos parecidos. Mas o caso
de Shakopee, no estado norte-americano de Minnesota, chamou a atenção por ser o
primeiro caso de funcionários da Amazon no país interrompendo as atividades
durante um dia crucial de vendas.
A greve, que durou por 6 horas durante a segunda (15), exigia
melhorias em três pontos: transformar temporários em funcionários da empresa,
redução das cotas de produtividade e medidas mais efetivas para evitar
acidentes no local de trabalho. De acordo com uma reportagem do New
York Times, as exigências da empresa nesse armazém incluíam empacotar
pelos menos 230
itens por hora.
4.034 pessoas estão falando sobre isso
Embora o grupo grevista admita que não conseguiu convencer a
maioria dos trabalhadores a participar do protesto, a atitude chamou a atenção
de pré-candidatos à presidência dos EUA. Os senadores democratas Bernie Sanders
e Elizabeth Warren, por exemplo, declaram publicamente apoio aos funcionários.
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