Cientistas
responsáveis pela produção da vacina contra o vírus HIV estão prestes a dar um
passo importante no desenvolvimento da fórmula, entrando na fase de testes
clínicos com aplicação em seres humanos.
Entre os países escolhidos para
receber os testes está o Brasil, com previsão de início neste semestre de 2019,
e cerca de 3.800 voluntários de oito países da América do Norte, Sul e Europa
receberão a aplicação.
A vacina faz o uso
de um vetor de um adenovírus, semelhante ao da gripe, que é capaz de produzir
antígenos estimulantes da imunidade humana, além de proteínas solúveis Mosaic e
Clade C com fosfato de alumínio adjuvante. Serão quatro doses injetadas, duas
com os antígenos (vacina 1 e 2) e duas com as proteínas (3 e 4).
Imagem:
Reprodução
Para
participar do estudo, programado para começar em setembro, é preciso estar
"em risco avançado" de contração da doença, além de outros critérios,
como ter realizado sexo sem preservativo em relação casual, com parceiro que
tenha HIV negativo ou positivo em terapia anti-retroviral, diagnóstico de
gonorreia, clámídia retal/uretral ou sífilis, ou ter usado cocaína ou
anfetamina como estimulantes.
De acordo
com os responsáveis pela vacina, ela deve prevenir o HIV, mas não deverá ser
usada como substituição de outros métodos, sendo apenas uma medida adicional.
Resultados definitivos sobre a vacina deverão ser apresentados em quatro anos —
sendo assim não há uma previsão da liberação oficial para aplicação geral.
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