Os cigarros eletrônicos (também
chamados de e-Cigs ou vapes) estão cada vez mais populares e invadiram também o YouTube,
com um estilo de clipe bem específico: jovens fazendo "truques"
com a fumaça liberada por esses aparelhos, criando figuras no ar. O problema é
que, de acordo com um recente estudo, essa diversão esconde alguns segredos.
Um grupo de pesquisadores de Yale
analisou os vídeos e descobriu que eles na verdade são uma perigosa estratégia
de marketing. Para começar, mais da metade deles é produzida por lojas ou
fabricantes desses produtos, e vários outros têm patrocínio de marcas ou fazem
parte de grupos de incentivo à prática, mesmo que de forma discreta.
O principal problema é que os tais
truques seriam uma forma de atrair um público diferente para os cigarros
eletrônicos, pois os jovens ficam maravilhados com as "mágicas" e
resolvem experimentá-los para repetir as manobras com a fumaça. Pouco mais de
61% dos youtubers estudados também ingressaram recentemente nesse público, já
que têm entre 18 e 24 anos de idade.
Ainda de acordo com
o estudo, cerca de 80% dos criadores desse tipo de conteúdo são homens, metade
deles branca. O estudo identificou 25 brincadeiras e truques com os vapes e a
presença constante de palavrões e outras "profanidades" na linguagem
dos youtubers. A pesquisa completa pode ser encontrada aqui (em
inglês).
Para os especialistas, a ascensão dos
vídeos no YouTube e a crescente popularidade da prática é motivo para iniciar o
debate sobre a regulamentação desse tipo de conteúdo.
Fontes: UCBI Mashable/Rachel
Kraus
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