O
Brasil fechou 2018 como o “campeão” de ataques phishing, aqueles links e
mensagens maliciosas que você recebe no WhatsApp e no email e buscam roubar
dados do seu cartão de crédito ou senhas de redes sociais. Agora, de acordo com
um novo relatório da Kaspersky Lab, o
panorama não melhorou: o Brasil continua seu rumo e mantém o primeiro lugar
neste trimestre.
“No
primeiro trimestre de 2019, nosso sistema anti-phishing preveniu cerca de 111
milhões de tentativas diretas de encaminhar usuários para sites fraudulentos”,
escreveu a Kasperksy. “Mais de 12% dos usuários Kaspersky em todo o mundo
receberam algum tipo de ataque.”
"De
todos os ataques de phishing no mundo, o Brasil recebeu 21,66%"
De
todos os ataques de phishing no mundo, o Brasil recebeu 21,66% — foram 23% em
2018, então é possível registrar uma leve queda. Em segundo lugar, está a
Austrália (17,20%), seguida por Espanha (16,96%) e Portugal (16,81%).
Caso
você não saiba, phishing é um dos métodos de ataque mais antigos, já que
"metade do trabalho" é enganar o usuário de computador ou smartphone.
Como uma "pescaria", o cibercriminoso envia um texto indicando que
você ganhou algum prêmio ou dinheiro (ou está devendo algum valor) e,
normalmente, um link acompanhante para você resolver a situação.
O
phishing também pode ser caracterizado como sites falsos que pedem dados de
visitantes. A armadilha acontece quando você entra nesse link e insere os seus
dados sensíveis — normalmente, há um site falso do banco/e-commerce para
ludibriar a vítima —, como nome completo, telefone, CPF e números de contas
bancárias.
Acompanhe abaixo a lista de países mais
atacados:
- 1) Brasil: 21,66
- 2) Austrália: 17,20
- 3) Espanha: 16,96
- 4) Portugal: 16,81
- 5) Venezuela: 16.72
- 6) Grécia: 15,86
- 7) Albânia: 15.11
- 8) Equador: 14,99
- 9) Ruanda: 14,89
- 10) Geórgia: 14,76
Fonte: Kaspersky
Lab
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