O chefe da
divisão de games da Sony, Jim Ryan, esclareceu
na terça-feira (21) que não existe uma parceria entre a empresa e a rival Microsoft. De acordo com o
executivo, as companhias ainda trabalham em um "amplo memorando de
entendimento".
Na semana
passada, Sony e Microsoft anunciaram planos para uma parceria estratégica em
games e serviços de nuvem. Como noticiado
pelo Canaltech, as primeiras conversas não passam de planos, que
podem (ou não) se concretizar.
A
declaração de Ryan foi realizada durante conversa com investidores e serviu
para acalmar os ânimos do mercado. No dia anterior, uma reportagem da Bloomberg
afirmou que o anúncio de uma possível parceria pegou a divisão de PlayStation
de surpresa.
Enquanto
isso, o chefe do Xbox, Phil Spencer, enfatizou a parceria e disse estar
empolgado com a chance de "perseguir nossas ambições mútuas para games e
encantar jogadores ao redor do mundo".
Excited about the opportunities ahead with @Sony for us to pursue our mutual gaming ambitions and delight players around the world.
3.020 pessoas estão falando sobre isso
De acordo com Ryan,
o "amplo memorando de entendimento" entre as empresas inclui várias
áreas, não apenas a de streaming de games. O executivo conta que, na semana
anterior, Sony e Microsoft apenas assinaram um documento onde se compremetiam a
explorar possíveis parcerias – que também pode ser interpretado como o primeiro
passo para uma parceria em definitivo.
Embora tudo indique
que Sony e Microsoft possam trabalhar juntas no futuro, muito pode acontecer
para prejudicar a parceria. Por um lado, a cultura diferente de ambas as
empresas pode impedir um acordo mútuo e benéfico. E mesmo que isso não
aconteça, uma força externa, como um governo e reguladores do mercado, podem
interferir na parceria internacional.
Durante a conversa com investidores, Ryan também destacou que
a Sony acredita que uma futura parceria com a Microsoft seria algo a
proporcionar um "grande benefício" para as duas empresas.
Presidente e
CEO da Sony, Kenichiro Yoshida, com Satya Nadella, CEO da Microsoft ao
assinarem "amplo memorando de entendimento" (Foto: Divulgação)
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