terça-feira, 28 de maio de 2019

George R.R. Martin diz que pode ser internado se não terminar livro até 2020


Na semana passada, o escritor George R.R. Martin deixou claro em uma postagem no seu blog pessoal que, se não terminar The Winds of Winter (o sexto livro de A Canção de Gelo e Fogo que ele está desde 2012 prometendo entregar) até 2020, ele autoriza os fãs a prenderem ele em uma cabana no meio do nada e só o tirem de lá depois que ele tiver terminado de escrever.

A postagem é uma resposta do autor a uma mensagem da Air New Zealand, que o convida a ir visitar o país com todas as despesas pagas e terminar lá o sexto livro de sua franquia mais famosa. Na mensagem, ela cita que os eventos em que o autor é obrigado a participar e a pressão de entregar o livro depois do final decepcionante de Game of Thrones estão pressionando muito o autor, e que uma boa saída seria terminar o livro na Nova Zelândia, país que possui paisagens que serviram de base para criar a Terra Média nos cinemas — O Senhor dos Anéis é assumidamente o livro preferido de Martin —, e que são completamente vazias, o que dará a ele a tranquilidade para terminar seus livros.
Na postagem, Martin agradece o convite e afirma que já tem data marcada para ir para o país — ele é uma das atrações confirmadas da Worldcon (mais antiga convenção de ficção científica do mundo) de 2020, que acontecerá em 29 de julho do ano que vem. E deixou claro que, se até a viagem ao evento no próximo ano ele não tiver ainda publicado The Winds of Winter, a postagem era uma autorização por escrito para que o governo da Nova Zelândia o trancasse em uma cabine no meio do nada e só o tirasse de lá depois que tivesse terminado o livro.

Desde o fim um tanto decepcionante de Game of Thrones, os fãs estão mais ansiosos do que nunca pelos últimos dois livros de Martin, que deverão mostrar o “final real” da história. Mas é preciso levar essa promessa com um pé atrás: afinal, desde 2012 Martin está dizendo que o livro “sai no ano que vem” então, quando ele diz que “com certeza sai no ano que vem”, não dá pra acreditar muito nisso.


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