A Amazon está
no meio de uma nova polêmica após a descoberta de ações legais movidas contra a
empresa por ex-funcionárias que foram demitidas após terem revelado estarem
grávidas. Os processos afirmam que os gerentes dos centros de distribuição da
empresa não quiseram acomodar as necessidades da gestantes.
O site CNET descobriu
que, pelo menos, sete ex-funcionárias moveram ações contra a Amazon pelas suas
demissões sem motivo, citando que os gerentes não souberam acomodar as
necessidades que uma pessoa em seu estado precisariam.
"Pelo menos sete ex-funcionárias moveram ações contra a
companhia por demissão injustificada"
Em
um relatório sobre os casos, pedidos para mais pausas para ir ao banheiro e
menos horas seguidas em pé foram pedidas aos superiores pelas funcionárias. Em
todos os casos, as funcionárias acabavam demitidas após os gerentes descobrirem
que elas estavam grávidas.
Uma das funcionárias foi repreendida por
um dos seus chefes por ir mais vezes ao banheiro, dizendo até que "estar
grávida não é desculpa para se atrasar". Outra funcionária recebeu um
atestado médico após pegar uma gripe enquanto grávida, para que ficasse três
dias em repouso. Ao chegar no trabalho, o gerente do RH disse que a Amazon não
aceita atestados médicos e ela foi demitida quatro dias depois.
Mais relatos
Uma terceira funcionária disse que não podia carregar itens muito pesados, mas, de acordo com o processo, seu gerente ignorou o seu pedido e ela foi demitida dois meses depois. De acordo com o site CNET, seis dos processos foram resolvidos em acordos extra-judiciais.
Os processos são apenas mais um exemplo
do tipo de trabalho dentro dos centros de distribuição da Amazon nos Estados
Unidos, que é criticado há anos por sindicatos no país. A empresa afirma não
ter problema algum com seus funcionários e que oferece boas condições de
trabalho a todos.
Fonte: CNET
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