A Microsoft introduziu a Windows Store
em um SO para desktops com o Windows 8. Anos mais tarde, já no Windows 10, ela veio a se chamar Microsoft
Store. A ideia era oferecer praticidade, facilidade e segurança aos usuários,
que teriam a possibilidade de instalar aplicativos através do próprio sistema,
sem a necessidade de procurá-los na internet ou correr o risco de baixar
executáveis infectados por malware. A loja integrada ao Windows também garantia
as atualizações dos apps.
No entanto, a loja
online da companhia não obteve o sucesso esperado.
Recentemente,
o vice-presidente corporativo da Windows Developer, Kevin Gallo, afirmou que a
loja não será mais necessária para a instalação de aplicativos UWP (Universal
Windows Platform). Embora a loja funcione como um canal extra de distribuição
de software, será possível instalar programas baixados de outras fontes.
Muitos desenvolvedores de software não
aderiram à loja pelo simples fato de que teriam que lançar versões separadas de
seus programas: uma para a loja (Windows 8/8.1 e 10) e outra para o Windows 7,
que ainda é bastante popular, principalmente no mercado corporativo.
Gallo admitiu que
essa divisão foi um ponto negativo. No futuro, a empresa vai continuar
certificando programas para uso no Windows, mas permitindo que os criadores
escolham como distribui-los.
Embora a loja tenha trazido alguns
benefícios para a Microsoft, que começou a ter mais controle sobre o que é
instalado no sistema, além de abocanhar uma fatia dos lucros com os aplicativos
pagos, ela não soou muito vantajosa para os desenvolvedores. Os usuários de Windows
ainda têm uma forte tradição de baixar programas a partir de seus sites
oficiais.
Fonte: TECH RADAR
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