Isso é
importante porque mudará a forma como são feitas hoje as navegações no espaço,
que dependem da comunicação com bases na Terra para ocorrer. Ou seja,
atualmente, os satélites e as naves espaciais precisam enviar informações para
antenas no solo terrestre por meio de ondas de rádio. Esses dados são
processados por um relógio atômico e enviados de volta com atualizações de
localização e tempo para a nave.
O motivo
de esse processo ainda ser realizado em mão dupla é que não existia um relógio
atômico pequeno o suficiente para ser levado a bordo das embarcações. Isso
mudará com o novo equipamento da NASA, que tem o tamanho da uma bola de
futebol, ainda que bem mais pesado, com 17 quilos. O relógio é chamado de DSAC
(Deep Space Atomic Clock).
2 décadas de desenvolvimento
Em
desenvolvimento há mais de 20 anos pela agência, o DSAC também servirá para
realizar experimentos científicos: como o tempo passa mais devagar em campos
gravitacionais mais fortes, o relógio poderá ajudar na análise dos efeitos da
gravidade.
Um desafio
que precisa ser superado pelo DSAC é anular as influências de elementos
externos no funcionamento de seus átomos, já que não tem a vantagem de poder
ser protegido por esses fatores, como os relógios que estão nas bases da Terra.
Se
bem-sucedido, porém, o equipamento poderá causar um grande impacto nas
navegações, inclusive tornando as viagens mais seguras, já que tem a pretensão
de ser o relógio atômico mais preciso a estar no espaço.
Fonte: NASA
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