Philip Arps, de
44 anos, foi condenado a 21 meses de prisão por compartilhar 30 vezes o vídeo
do ataque terrorista em Christchurch, que matou 51 pessoas no dia 15 de março. No
tribunal, Arps se declarou culpado nas duas acusações de distribuição de
material censurado.
Ao juiz, Arps disse que o vídeo
do ataque às duas mesquitas foi "incrível", de acordo com o canal de
notícias RNZ, da Nova Zelândia. O ato
terrorista foi transmitido em
tempo real pelo Facebookdurante 17 minutos antes de ser retirado
pela empresa — tempo o
suficiente para as imagens serem compartilhadas para fora da rede social.
Logo após o ocorrido o
Departamento de Cinema e Literatura da Nova Zelândia categorizou o vídeo como
censurado, tornando ilegal possuí-lo, compartilhá-lo ou hospedá-lo.
Leis rígidas
A Nova Zelândia preza pela
liberdade de expressão, mas alguns materiais podem ser considerados pelas
autoridades locais como ilegais e serem proibidos. Foi o caso do vídeo do
ataque terrorista, supostamente cometido por Brenton Tarrant, que se declarou
inocente recentemente.
A lei do país prevê até 14 anos
de prisão pela distribuição de materiais censurados pelo órgão responsável.
Outras pessoas foram acusadas de compartilhar o vídeo e estão sob investigação.
Fonte: CNN
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