sábado, 11 de maio de 2019

O tempo realmente passa mais devagar fora da Terra


       A NASA realizou um experimento durante um ano com dois irmãos gêmeos, tentando descobrir quais seriam as diferenças no organismo de um deles na Terra e outro no espaço. A agência estudou os genes e sistema imunológico dos irmãos e notou que o astronauta teve alteração no seu sistema imunológico e, o mais interessante, teve a forma como seus cromossomos se desgastam, o que pode significar uma longevidade maior que o seu irmão que ficou na Terra.

       De acordo com a cientista Susan Bailey, a NASA esperava que o estresse do espaço encurtaria os telômeros, nomes dados às extremidades dos cromossomos, mas aconteceu o oposto. Em comparação com os genes do irmão, o astronauta Scott Kelly viu eles ficarem mais longos do que quando viajou para a Estação Espacial Internacional.
Como os telômeros se encurtam na divisão de cromossomos, eles servem como uma forma de, teoricamente, definir a expectativa de uma pessoa. Basicamente, o astronauta aumentou sua vida indo para o espaço, em comparação ao ser irmão na Terra.
 (Fonte: NASA/Reprodução)

       Outras mudanças foram relacionadas ao sistema imunológico de Kelly, que ao permanecer no espaço, entrou em alerta máximo, com uma vacina para a gripe funcionando mesmo sob todo o estresse espacial. Ao retornar para a Terra, o seu organismo voltou ao normal em questão de meses.  O estudo ajudará a NASA a iniciar uma nova era de pesquisas genéticas no espaço.

Fonte: NASA

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