terça-feira, 26 de março de 2019

Já pensou? Correios querem entrar no mercado de entrega compartilhada



As entregas compartilhadas são uma das melhores coisas que a modernidade nos oferece no momento. E parece que este mercado, que está mega aquecido, está prestes a ganhar um concorrente de peso, pelo menos no tamanho - nem tanto na eficiência. Com a intenção de ampliar seus serviços, os Correios planejam entrar neste setor, hoje comandado por empresas de tecnologia como Uber, Rappi e iFood. De acordo com o projeto, ainda encoberto pelo sigilo de um termo de confidencialidade, a estatal faria uma parceria societária com o setor privado para criar uma empresa de encomendas

Na entrega compartilhada presente no mercado, o usuário acessa um aplicativo de celular e faz o pedido por um alimento ou produto. A entrega é feita por colaboradores definidos pelo sistema. Segundo a Folha de S.Paulo, fontes que participam da elaboração do projeto relataram que a estatal avalia se fará uma parceria com uma dessas companhias que já atuam no mercado ou se o negócio pode ser feito com uma empresa de tecnologia para criar um serviço novo. Com isso, algumas etapas do processo poderiam ser eliminadas e isso poderia gerar uma redução de custos.

Inicialmente, o projeto em estudo não prevê a contratação de colaboradores sem vínculo aos Correios. A medida, segundo dirigentes, não vai promover uma “terceirização branca” dos serviços, e sim a otimização da atual estrutura da companhia. A definição ainda depende da conclusão de estudos técnicos e de viabilidade econômica, mas, encerrada essa primeira etapa, deve ser lançado um projeto-piloto em algumas cidades.

O novo serviço, que inicialmente vai dispensar entrega de comida e deve focar apenas em encomendas, entraria no portfólio da estatal para complementar o que é oferecido hoje.

Também está em estudo aliar o sistema a novas formas de coleta de encomendas. Entre os planos está a instalação de armários automatizados em shoppings e estações de trem e ônibus.

A execução do projeto será tocada pela CorreiosPar, controlada pela estatal.


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