Você
está ansioso para ter uma casa inteligente, com dispositivos conectados entre
si, sensores, lâmpadas, eletrodomésticos e muitos outros itens controlados por
um único aplicativo? Segundo a empresa de pesquisas GfK, esse é um sentimento
comum ao público brasileiro — embora os obstáculos para a implantação dessa
estrutura ainda sejam muitos.
De
acordo com o estudo GfK Consumer Life - Smart Home, consumidores de China e
Brasil são os que mais esperam que as tecnologias de smart home mudem
“dramaticamente” as suas vidas. Além disso, a pesquisa apontou que jovens
famílias, como recém-casados ou que acabaram de ter filhos, formam o público
mais quente desse setor.
Pedras no caminho
Só que
essa adoção de casas inteligentes não é algo rápido. Para começar, o preço da
estrutura para a casa ainda é proibitivo em muitas regiões, e só os chamados
“early adopters” (os primeiros a adotarem novidades do mercado) estão
conquistados nessas regiões.
O
público acredita que as casas inteligentes precisam cruzar uma barreira
tecnológica para se tornarem ainda melhores, integrando IA, machine learning e
mais.
“Não é
mais sobre como a smart home vai acontecer, agora é como remover barreiras para
a sua adoção”, afirma Igor Richter, representante da GfK.
O que
mais empolga a galera?
- 1. Otimizar gasto de energia
- 2. Monitoramento remoto de casa
- 3. Dispositivos que se comunicam uns com os
outros
Principais barreiras
- 1. Alto preço
- 2. Questões de privacidade
- 3. Confiança em tecnologias atuais
- 4. Complexidade de uso
- 5. Perda de autonomia (ou dependência de
aparelhos eletrônicos)
- 6. Benefícios pouco claros
O que está em alta?
A GfK
ainda afirmou que o mercado de produtos para a casa de pequeno porte cresce
muito mais que os de grande porte, especialmente por causa da distribuição e do
preço reduzido, além de focar em soluções de qualidade de vida: qualidade de
sono, bem-estar e higiene, entre outras. A América Latina foi a região que mais
fez esse setor crescer em 2018.
Aspiradores
de pó portáteis são uma das modas do mercado atual.
Entre os produtos de grande
porte, a máquina de lavar roupa é a grande tendência. No pequeno porte,
purificadores de ar são os produtos mais quentes. Outra tendência observada é a
de “designed objects”, que são os eletrodomésticos que são bonitos, além de
inteligentes. Geladeiras são os itens que mais avançaram nesse quesito.
Fonte: IFA GPC 2019
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