O YouTube
removeu nesta quinta-feira (7) o canal do youtuber Austin Jones, dos Estados
Unidos, após ele confessar ter coagido meninas com idades entre 14 e 15 anos a
gravarem e enviarem vídeos pornográficos para ele. Jones tem 26 anos de idade e
ficou conhecido por suas performances musicais publicadas na plataforma da de
vídeos da Google.
Inicialmente, porém, o YouTube havia se recusado a remover o
canal por acreditar que as duas coisas (os pedidos feitos por Jones e o
conteúdo de seu canal) não estavam relacionadas. A empresa foi bastante
criticada e, cinco dias depois da declaração de culpa de Austin Jones, excluiu
o perfil, que passou exibe a mensagem “Esta conta foi encerrada por violar as
Diretrizes da comunidade do YouTube” quando acessado.
Austin
Jones, de 26 anos, pode pegar até 20 anos de prisão. (Fonte:
Instagram/Reprodução)
YouTube responde
Em comunicado enviado ao site The Verge, o YouTube afirmar levar
o tema a sério e agir firme para coibir esse tipo de situação.
“Levamos muito a sério a
segurança no YouTube e as alegações de má conduta sexual”, informou a empresa.
“Quando ficamos sabendo das sérias acusações dessa natureza, nós agimos, o que
pode incluir a interrupção das relações comerciais, a suspensão da monetização
ou, em alguns casos, após a conclusão de uma investigação, o encerramento de
canais”, finalizou.
De acordo com a acusação, o
youtuber pedia às adolescentes que enviassem vídeos “dançando sensualmente” ou
executando atos libidinosos a fim de provarem ser fãs do seu trabalho. Mesmo
com acusações feitas por fãs desde 2015, Jones foi detido apenas em junho do
ano passado e estava aguardando o julgamento desde então.
A Justiça afirma que ele usou
esse tipo de coação com mais de 30 meninas e pode pegar de cinco a 20 anos de
prisão, além de ser obrigado a passar por um tratamento para agressores sexuais
e por aconselhamento psicológico.
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