As diretrizes
para punição às regras impostas pelo YouTube sempre foram motivo de
críticas e há tempos muitos usuários pedem por uma revisão. A Google vem avaliando todo o feedback
e chegou a uma nova política de strikes, que muda pela primeira vez desde 2010.
"A partir de agora, depois de
cumprida a penalidade, o infrator fica 90 dias sob vigilância"
Antes de qualquer castigo, em uma
primeira violação, o YouTube vai apenas comunicar um alerta, sem penalidade
alguma. A única coisa que acontece nesse cenário é a remoção do material
considerado ofensivo. “Isso é para garantir que todos aproveitem o tempo para
aprender sobre nossas Diretrizes da Comunidade”, explica a empresa.
Agora, depois
desse aviso, o novo sistema de “três strikes” começa a entrar em ação. Na
primeira infração, ao invés de emitir uma proibição de 90 dias da transmissão
ao vivo, o canal será congelado por uma semana — incluindo os vídeos ao vivo e
o upload de conteúdo. No segundo vacilo dentro desses 90 dias, a “geladeira” é
de duas semanas. No terceiro, o resultado é a remoção da plataforma.
O que é uma violação?
E o que significa uma infração para o YouTube? Bem, não muda
muita coisa com o que todo mundo já sabe, porém, a plataforma deixa claro que
vai tratar todas as violações das Diretrizes da Comunidade da mesma forma. Ou
seja, alguém que postar nudez ou conteúdo sexual terá tratamento igual às
pessoas que publicarem ameaças ou discurso de ódio.
Mudanças começam a vigorar no dia
25 de fevereiro
Entre o material que pode ser
barrado também estão: assédio e bullying virtual, spam, metadados enganosos,
golpes, exibição de informações pessoais de outras pessoas, entre outras coisas
— saiba mais aqui.
Vale destacar que essa
nova política de strikes para as Diretrizes de Comunidade é diferente do
sistema de strikes para direitos autorais, que dependem de solicitações legais
de detentores de copyright — saiba mais aqui.
De acordo com o
YouTube, as mudanças vêm como uma resposta para os milhares de usuários
confusos, que achavam as proibições inconsistentes, principalmente se o strike
vinha de fontes terceiras — como o upload de um vídeo ou uma imagem de
miniatura. Ainda não dá para saber exatamente qual será a reação da comunidade
e se realmente vai funcionar.
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