Quem nunca se
“consultou” com o “Dr. Google”, que jogue a primeira pedra. A
própria companhia atualizou o buscador para trazer orientações feitas por
profissionais para os problemas mais comuns, devido à grande quantidade de
pessoas que buscam por informações quando sentem algum incômodo.
"Estudo pode ajudar a prevenir
quadros iniciais ou futuramente até identificar inícios de epidemias"
Tudo bem que o ideal é mesmo
visitar os especialistas, mas nem sempre isso é possível. E será que o que
pesquisamos e os resultados das buscas realmente nos ajudam a compreender o que
está acontecendo com nosso corpo e mente? Um estudo realizado pela Universidade
da Pensilvânia esclarece alguns pontos interessantes a respeito disso.
O levantamento entrevistou 700
pacientes que visitaram uma sala de emergência. Aproximadamente 330 pessoas
desse grupo disseram ter uma conta Google e 119 concordaram em compartilhar
seus históricos de busca e seus dados médicos.
Os pouco mais de 100 com todas
as condições para fornecer dados importantes mostraram que das quase 600 mil
buscas em suas contas, quase 38 mil, ou 6%, foram relacionadas à saúde.
Uma semana
antes da visita ao médico, esse percentual aumentou para 15% uma semana antes
dos usuários se consultarem pessoalmente com um profissional e nesse tempo 56%
procuraram por sintomas, 53% encontraram dados sobre hospitais e 23% já
visualizaram dados sobre tratamento e controle de doenças. E 53% dos
participantes encontraram conteúdo diretamente relacionado às principais causas
de suas condições.
O que isso quer dizer?
A conclusão da pesquisa é que “a mudança no volume e no conteúdo
da atividade de pesquisa antes de uma visita ao departamento de emergência
sugere oportunidades para antecipar e melhorar a utilização dos serviços de
saúde antes das visitas de emergência”.
Ou seja, esse tipo de análise
conjunta entre o histórico de busca e a ficha médica podem prevenir o avanço de
quadros iniciais e até mesmo epidemias antes mesmo que elas aconteçam.
Obviamente que isso envolve níveis de privacidade e muitas das postagens
em redes sociais não representam a realidade com precisão.
O estudo foi publicado repositório científico BMJ Open e deve servir como base para outras pesquisas no futuro.
Fonte: BMJ OPEN
Nenhum comentário:
Postar um comentário