A Uber não se contentou somente com seu
programa de carros autônomos e resolveu contratar engenheiros já pensando em
expandir para seus serviços de duas rodas. De acordo com o Telegraph, a empresa
está contratando uma equipe “robótica
de micromobilidade”, com o intuito de trazer
tecnologia de detecção para bicicletas e scooters compartilhados.
Mesmo que ainda não esteja não
tão claro, o jornal acredita que isso levaria a passeios sozinhos guiados pelas
cidades. Essa atitude surgiu pensando em melhorar a segurança e a experiência
dos usuários.
Mas qual a razão de tudo isso?
A Uber vem enfrentando forte
concorrência da Lime e Lyft, e,
de certa forma, dá
para entender todo o sigilo e nenhum
comentário referente a essa novidade que a empresa vem investindo. A princípio, todo o
desenvolvimento dos meios de “micromobilidade” ficará alojado no grupo da Jump
da Uber.
Se as
scooters e bicicletas pudessem estacionar sozinhas, a Uber não precisaria
investir em tantos carregadores de scooters e em trabalhadores de manutenção
para manter essas opções de transporte funcionando. A tecnologia
implantada inclui baterias que se auto-substituem e tecnologia
de auto-diagnóstico. Levando em consideração que o projeto ainda está em
testes, deve demorar algum tempo até começar a fazer seus testes
finais.
Aqui
no Brasil, um sistema que pode ser comparado com o que a empresa Jump vem
estudando é a Yellow, com adição de um motor elétrico. A bicicleta Jump
vem fazendo sucesso em diversas cidades dos Estados Unidos, podendo ser
encontrada já em 11 cidades americanas dentro do próprio aplicativo do Uber.
Elas oferecem comodidade ao apresentar pedal assistido, ou seja, quanto mais
pedalar, maior será a sua velocidade.
Esperamos
que não demore tanto tempo para chegar no Brasil e há rumores de que os
primeiros testes por aqui iniciem em São Paulo. A proposta vem para
otimizar o tempo no trânsito, subir encostas, mas também que os usuários cheguem
ao destino sem qualquer esforço. Nem precisamos dizer que estamos ansiosos para
desfrutar desse novo serviço, né?
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