Ok, é verdade
que os as pessoas acabaram superando os fidget spinners - principalmente depois
que de tanta gente fazendo questão de mostrar que não havia tanta graça neles.
Contudo, cientistas taiwaneses descobriram um novo propósito para estes
objetos: eles transformaram os spinners em centrífugas de baixo custo para que
funcionários da área da saúde em locais com más condições possam separar os
componentes principais do sangue - o plasma e os glóbulos vermelhos - com
mais facilidade.
O plasma é utilizado para avaliar
condições como HIV, hepatite e problemas de nutrição. Acontece que, geralmente,
esta separação é feita com centrífugas caras que funcionam com energia
elétrica, para poderem girar rápido o suficiente para criar a força centrífuga
necessária. Assim, os pesquisadores da Universidade Nacional de Taiwan
começaram a pensar se haveria alguma forma de realizar este processo de forma
mais barata.
Por
mais engraçado que seja, o primeiro candidato foi uma Beyblade, seguida pelo
spinner. Os testes feitos foram relativamente simples: primeiro, os
pesquisadores colocaram amostras de sangue em três tubos compridos, e os
prenderam a cada um dos braços do spinner. Depois, eles simplesmente giraram o
spinner da mesma forma como você faria, e esperaram que ele parasse sozinho
antes de girá-lo novamente. Eles realizaram este processo até conseguirem ver o
tom amarelado do plasma separado.
Em
média, foram necessários por volta de 7 minutos para que o plasma fosse
separado, entre três e cinco movimentos do dedo para que o dispositivo gire. De
acordo com os resultados do teste, aproximadamente 30% do plasma total da
amostra foi filtrado, sendo que sua composição era 99% de puro plasma. Caso
você ainda não esteja confiando muito, saiba que os pesquisadores realizaram o
mesmo teste com uma amostra de sangue com uma proteína do vírus HIV-1, a forma
mais comum da doença. Após analisar o plasma filtrado com um papel que detecta
a proteína em questão, foi possível confirmar a presença do vírus.
Fonte:
GIZ MODO
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