Com o
aumento da expectativa de vida na população mundial, é de se esperar que a
prevalência de doenças associadas com a idade avançada, como o câncer, também
aumente. Por isso mesmo, a Philips está investindo em tecnologia para aprimorar
a detecção da doença.
Um dos
pontos cruciais no tratamento e prognóstico do câncer é o diagnóstico precoce.
Com o aumento de 70% no número de novos casos só nos Estados Unidos, a medicina
luta contra o tempo para aumentar a eficiência nos métodos de detecção, além de
maiores precisão e agilidade no diagnóstico por parte dos médicos patologistas.
A
Philips saiu na frente e investe na Patologia Digital Computacional desde 2017,
uma tecnologia que permite que médicos patologistas façam diagnósticos a partir
de imagens e dados digitais com maior eficiência, por permitir a análise
multidisciplinar entre vários profissionais.
Além
de contar com suporte a profissionais de saúde, esse sistema também aposta no
aprendizado de máquina e algoritmos para auxiliar médicos na avaliação de tumores
a partir de imagens de exames patológicos e dados do perfil molecular das
células tumorais.
A
Inteligência Artificial já é uma aliada da medicina há alguns anos,
especialmente quando se fala de diagnóstico por imagem - uma das principais
ferramentas na detecção do câncer. A partir da avaliação de padrões em imagens,
IAs conseguiram identificar tumores de mama com 100% de eficiência, segundo um
estudo da Case Western Reserve University.
Todo
esse trabalho depende da parceria entre as empresas que desenvolvem as
tecnologias, formadores de opinião da área e instituições de saúde, para que
grandes conjuntos de dados diagnósticos sejam oferecidos às IAs para o
aprendizado e construção de algoritmos. O desafio agora é garantir a introdução
desses métodos na prática clínica com segurança para acelerar e ampliar a
precisão do diagnóstico do câncer.
Fonte: THE NEXT WEB
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