As páginas no Facebook de
algumas figuras ligadas a grupos de extrema direita foram bloqueadas pela rede
social por promoverem discursos de ódio. A proibição se estende também para o Instagram desses
usuários, visto que o aplicativo de fotos pertence ao Facebook e a plataforma
considera perigoso o conteúdo dessas pessoas.
"Alex
Jones não é novato no mundo dos banimentos de redes sociais: em março de 2018
ele foi expulso do Twitter"
Um dos bloqueados
da rede social foi Alex Jones, fundador do site de extrema direita InfoWars,
famoso pela disseminação de teorias da conspiração e fakenews, além de Paul
Joseph Watson, contribuidor do mesmo site. Outro foi Milo Yiannopolous,
ex-editor da publicação Breitbart News e autor de comentários polêmicos sobre a
hebefilia, que é a atração sexual de adultos por jovens de 11 a 14 anos de
idade.
Banido de novo
Alex Jones não
é novato no mundo dos banimentos de redes sociais: em março de 2018 ele foi
expulso do Twitter e
o Facebook já estava de olho nele há um tempo, como mostram emails vazados da
rede social de Mark Zuckerberg que
o consideram uma “figura de ódio” na plataforma.
"Páginas
do Facebook ligadas a essas pessoas também serão removidas"
Em uma
declaração para o site Gizmodo, o Facebook afirmou: “Sempre banimos indivíduos
ou organizações que promovem ou praticam violência e ódio, independentemente da
ideologia. O processo de avaliação de potenciais infratores é extenso e é o que
nos levou à nossa decisão de remover essas contas hoje”.
Intolerância intolerada
Além dos perfis
já citados, entre outros banidos do Facebook estão o neonazista e defensor da
supremacia branca Paul Nehlen, o antissemita e líder do grupo religioso Nation
of Islam Louis Farrakhan e a ativista política e antimuçulmana Laura Loomer,
que já havia sido banida de serviços como o Uber e o Lyft ainda em 2017 por seu
discurso de ódio.
Páginas do
Facebook ligadas a essas pessoas também serão removidas, assim como plataformas
de fãs ligadas a essas páginas. Para se ter uma ideia, só Alex Jones era
administrador de 22 delas, que foram todas removidas da rede social.

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