A Wired conversou com 65 ex e atuais
funcionários do Facebook para
produzir uma grande reportagem sobre os últimos 15 meses da companhia. O
resultado: a empresa de Mark Zuckerberg se
enrolou em uma rede de tantos problemas que parece quase impossível que todos
possam ser solucionados.
A vasta reportagem mostra como a
empresa teve de lidar com os principais problemas do ano passado,
principalmente com o caso Cambridge Analytica, em que houve uso indevido de
informações de mais de 87 milhões de usuários da plataforma. Alguns
entrevistados mostraram que a empresa apanhou para lidar com o caso, mostrando
discordância entre os diretores da companhia e Zuckerberg sobre como proceder
de fato. Alguns deles foram até retirados de e-mails importantes sobre o tema
por conta de divergências. Um dos membros da assessoria de imprensa do Facebook
informou que, na época, recebeu milhares de e-mails de repórteres pedindo um
posicionamento da companhia, sem que tivesse o que responder a eles.
Funcionários
falaram também dos problemas com os fundadores do Instagram, que deixaram a
empresa após discordâncias com o Facebook.
Em um
dos casos, eles relatam como tais antigos chefes de suas próprias companhias
passaram a ser tratados como pessoas de fora, sem que fossem introduzidas à
hierarquia da empresa. Outro relata um problema semelhante com o WhatsApp, revelando que funcionários que trabalhavam para o app
mensageiro tinham que usar um banheiro diferente em relação ao restante do
pessoal do Facebook.
As notícias falsas e a interferência
estrangeira pela rede social em eleições também se tornaram assuntos centrais,
com os quais a companhia mostrou dificuldade de lidar. Um dos problemas,
segundo funcionários, teria sido a mudança de algoritmo quando a rede social
passou a priorizar posts de amigos e mostrar menos notícias e ações de
empresas. Isso abriu espaço para que informações falsas pudessem se espalhar
mais rápido que matérias bem elaboradas de veículos de mídia.
A reportagem, contudo, também levanta
alguns pontos positivos da plataforma, principalmente relacionados à compra da
empresa, que levantou novamente os preços de suas ações e investimentos no
final do ano passado.
A matéria completa está no site da Wired.
Fonte: Wired
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