O fundador e
executivo-chefe do Facebook,
Mark Zuckerberg, pode ser considerado responsável pelos casos de quebra de
privacidade que envolveram a rede social nos últimos anos. De acordo com o
jornal The Washington Post, a agência de
proteção aos direitos do consumidor dos Estados Unidos está estudando formas de
responsabilizar o executivo.
A investigação da Comissão
Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) começou logo após o escândalo
envolvendo o uso indevido de
dados da rede social pela Cambridge Analytica, companhia que
prestou serviços para a campanha vitoriosa de Donald Trump durante as últimas
eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Essa
investigação ainda está em andamento, mas é possível que o Facebook tenha que
pagar uma multa milionária pelos problemas e seja condenado por violar um
acordo legal feito entre a companhia e o governo norte-americano. Esse acordo
foi assinado em 2011 servia como uma garantia do Facebook de que a empresa iria
manter os dados dos seus usuários privados.
Desde que o
caso da Cambridge Analytica foi revelado, o Facebook enfrentou diversos outros
escândalos relacionados a violações de privacidade e falhas de segurança.
Apenas na última semana, a companhia revelou que armazenava “por
acidente” senhas de e-mails de 1,5 milhão de pessoas. Uma
reportagem também mostrou que Zuckerberg chegou a discutir abertamente a venda direta de
dados de usuários para terceiros.
Fontes:
THE WASHINGTON POST/CNET
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