Embora a LG tenha
se dedicado a trazer smartphones mais interessantes nos últimos anos, os
números não têm sido muito animadores para os investidores, que veem perda de
verba na divisão de telefones nos últimos 7 trimestres. Uma medida para cortar
custos, segundo o jornal coreano Yonhap,
seria transferir a montagem dos flagships, atualmente realizada na Coreia do
Sul, para o Vietnã.
Segundo uma “fonte quente” do
periódico, os modelos top de linha atualmente fabricados no país-sede da
companhia correspondem de 10% a 20% de toda a produção. O restante é concebido
nas bases da empresa no Brasil, China, Índia e no próprio Vietnã.
A LG não
comentou o assunto, que preocupa os analistas. O grupo ainda possui grande
popularidade nos Estados Unidos, onde é a terceira em preferência quando se
fala em dispositivos móveis — fica atrás somente da Samsung e
da Apple.
Mas, sem grandes inovações e
sempre atrás na atualização de câmeras, baterias e performance, pode ser que
este seja um passo rumo ao fechamento das portas na divisão mobile. A não ser
que algo tão curioso quanto eficiente, com o um
telefone com 16 câmeras traseiras, possa seduzir a
clientela, que atualmente anda mais de olho no custo-benefício das chinesas.
Fonte: REUTERS
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