Na última
sexta-feira (19), o Brasil atingiu pela primeira vez o primeiro lugar no
ranking mundial de volume de negociação de Bitcoin, marca que voltou a bater
nesta segunda (22). A corretora brasileira NegocieCoins, do Grupo Bitcoin Banco
(GBB), alcançou o topo da lista global no dia 22 com a movimentação de US$
739.154.236 (cerca de R$ 2.904.876.147), o que representa a transação de 131
mil Bitcoins em 24 horas.
O Grupo Bitcoin Banco, que tem sede em Curitiba e agência em São
Paulo, lidera o mercado de criptomoedas do Brasil: em dois anos de atividade,
tornou-se líder absoluto do mercado brasileiro de moedas digitais com as
corretoras NegocieCoins e TemBTC. Juntas, as duas corretoras de criptomoedas
geraram faturamento bruto, em março, de mais de R$ 182 milhões, 14 vezes mais
do que o volume médio de janeiro e fevereiro, e detêm mais de 90% do mercado
brasileiro de criptomoedas.
“Há dois anos
estávamos iniciando no mercado de criptomoedas e hoje ocupamos 90% do mercado
brasileiro. Naquela época éramos dois colaboradores, hoje somos 167 apaixonados
pelas criptomoedas. Dois anos atrás ocupávamos um andar de um edifício, hoje
continuamos com este andar, porém ocupamos também quatro andares do prédio
vizinho”, recorda a vice-presidente da CLO Investimentos, Heloísa Ceni.
O recorde de negociação de Bitcoins no Brasil é um importante
marco para a história do mercado de criptomoedas. Isso mostra uma tendência
nacional para o investimento em um novo tipo de ativo, muito recente e bastante
dinâmico em relação ao mercado tradicional.
“Muitas famílias e empresas têm entrado neste mercado
aproveitando a retomada dos investimentos em criptomoedas e esperando uma
estabilização enquanto ativo de investimento. Este movimento, em parte, tem
impulsionado a alta do Bitcoin, fazendo com que o volume de negociação aumente
no mundo todo. Está sendo gerada uma forte demanda que, combinada com a oferta
limitada da quantidades de ativos disponíveis, aumente o preço unitário”,
explica Daniel dos Santos Morais, gerente de controladoria do Grupo Bitcoin
Banco.
Criminosos
reais e virtuais
Tudo parece
ótimo, mas o país ainda sofre com criminosos que usam as criptomoedas para
lavar dinheiro obtido de maneira ilegal: a polícia do Rio Grande do Sul
descobriu ontem (24) um esquema de mineração de bitcoins em Porto Alegre que
era usado pelo tráfico de drogas para realizar lavagem de dinheiro.
Os policiais encontraram um galpão que utilizava fornecimento
ilegal de energia elétrica para alimentar a estrutura que contava com
equipamentos poderosos com valor estimado entre R$ 150 mil e R$ 200 mil. Um
homem, que fazia a segurança do galpão, foi preso. Também foram apreendidas uma
arma com numeração raspada e uma motocicleta com placa clonada.
Fontes:
COIN MARKET CAP/G1
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