quarta-feira, 24 de abril de 2019

Rachando esquema de lavagem, Brasil é 1º do mundo em negociações de Bitcoin



Na última sexta-feira (19), o Brasil atingiu pela primeira vez o primeiro lugar no ranking mundial de volume de negociação de Bitcoin, marca que voltou a bater nesta segunda (22). A corretora brasileira NegocieCoins, do Grupo Bitcoin Banco (GBB), alcançou o topo da lista global no dia 22 com a movimentação de US$ 739.154.236 (cerca de R$ 2.904.876.147), o que representa a transação de 131 mil Bitcoins em 24 horas.

O Grupo Bitcoin Banco, que tem sede em Curitiba e agência em São Paulo, lidera o mercado de criptomoedas do Brasil: em dois anos de atividade, tornou-se líder absoluto do mercado brasileiro de moedas digitais com as corretoras NegocieCoins e TemBTC. Juntas, as duas corretoras de criptomoedas geraram faturamento bruto, em março, de mais de R$ 182 milhões, 14 vezes mais do que o volume médio de janeiro e fevereiro, e detêm mais de 90% do mercado brasileiro de criptomoedas.


“Há dois anos estávamos iniciando no mercado de criptomoedas e hoje ocupamos 90% do mercado brasileiro. Naquela época éramos dois colaboradores, hoje somos 167 apaixonados pelas criptomoedas. Dois anos atrás ocupávamos um andar de um edifício, hoje continuamos com este andar, porém ocupamos também quatro andares do prédio vizinho”, recorda a vice-presidente da CLO Investimentos, Heloísa Ceni.

O recorde de negociação de Bitcoins no Brasil é um importante marco para a história do mercado de criptomoedas. Isso mostra uma tendência nacional para o investimento em um novo tipo de ativo, muito recente e bastante dinâmico em relação ao mercado tradicional.

“Muitas famílias e empresas têm entrado neste mercado aproveitando a retomada dos investimentos em criptomoedas e esperando uma estabilização enquanto ativo de investimento. Este movimento, em parte, tem impulsionado a alta do Bitcoin, fazendo com que o volume de negociação aumente no mundo todo. Está sendo gerada uma forte demanda que, combinada com a oferta limitada da quantidades de ativos disponíveis, aumente o preço unitário”, explica Daniel dos Santos Morais, gerente de controladoria do Grupo Bitcoin Banco.

 

Criminosos reais e virtuais


Tudo parece ótimo, mas o país ainda sofre com criminosos que usam as criptomoedas para lavar dinheiro obtido de maneira ilegal: a polícia do Rio Grande do Sul descobriu ontem (24) um esquema de mineração de bitcoins em Porto Alegre que era usado pelo tráfico de drogas para realizar lavagem de dinheiro.

Os policiais encontraram um galpão que utilizava fornecimento ilegal de energia elétrica para alimentar a estrutura que contava com equipamentos poderosos com valor estimado entre R$ 150 mil e R$ 200 mil. Um homem, que fazia a segurança do galpão, foi preso. Também foram apreendidas uma arma com numeração raspada e uma motocicleta com placa clonada.


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