A Amazon dedicou US$
1,7 bilhão para a produção de conteúdo em vídeo e música no primeiro trimestre
de 2019, segundo o relatório de lucros e gastos divulgado pela empresa nesta
semana. A companhia, entretanto, não especificou quanto desse valor foi
destinada à criação de material original para produtos como a plataforma de
streaming Prime Video, por exemplo.
O montante é um
acréscimo de US$ 200 mil em relação aos valores informado no mesmo período do
ano de 2018. Excluindo as flutuações monetárias sazonais, a Amazon vem investindo,
desde o último ano, algo próximo de US$ 7 bilhões anuais em vídeo e áudio.
Analistas de
mercado mostraram leve decepção com a empresa, pois, segundo a Variety,
esperavam um detalhamento maior de quanto dinheiro foi dedicado em qual parte
dos serviços. Especialmente porque era desejo deles que os valores investidos
pudessem ser comparados com os da atual líder do setor de streaming de vídeo, Netflix.
Entretanto,
a Amazon registrou tais gastos como “custo de vendas”, sem detalhar valores e
discussões específicas, como o quanto disso foi gasto em produções originais.
“Os gastos totais de vídeo e música incluem o licenciamento e custos de
produção associados com o conteúdo oferecido dentro das assinaturas do Amazon
Prime, e custos associados com assinaturas digitais e também conteúdo vendido
ou alugado”, disse a empresa em seu relatório.
Ou seja,
todo gasto — mesmo advindo de membros que não são assinantes do serviço Amazon
Prime — foi incluído no relatório: filmes alugados e arquivos de MP3 baixados,
por exemplo. Mais além, qualquer pagamento feito pela Amazon a empresas como
HBO e Showtime para o licenciamento de suas produções também estão previstos no
relatório.
De uma forma geral,
é possível tirar apenas duas conclusões: primeiramente, dado o valor maior de
investimento em relação ao primeiro trimestre de 2018, os produtos audiovisuais
da Amazon são grandes e estão crescendo. Em segundo lugar, porém, a empresa vem
gastando consideravelmente menos que a Netflix, que tem expectativas de
investir até US$ 15 bilhões em conteúdo somente neste ano, segundo analistas.
Fonte: Variety
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