Estamos vivendo uma época em que a
implementação de carros que
não precisam de motoristas é iminente. Em não muito tempo devemos estar andando
por aí em Ubers sem ninguém
– humano, pelo menos – para assumir o volante. Porém, o mundo de veículos autônomos não
se limita a carros de passeio.
Em um país com uma produção agrícola
massiva como o Brasil, já temos colhedoras e outras máquinas similares que
operam sem a necessidade de alguém dirigindo.
"Quando questionada sobre se
esse kit não vai tirar o emprego de humanos, a Built Robotics apontou a recente
falta de trabalhadores na área da construção civil"
Com isso, podemos imaginar que a
tecnologia que permite que veículos funcionem de maneira autônoma seja
espalhada também para grandes maquinários que exigem motoristas especializados
e experientes, como as colhedoras já mencionadas e as escavadeiras. E é
justamente esse tipo de veículo que Built Robotics apresentou para a
publicação TechCrunch.
Melhorias no que já existe
A grande sacada da Built Robotics, no
entanto, é que a empresa não está se propondo a fabricar tratores e
escavadeiras autônomas, visto que já existe um mercado completamente dominado
para esse tipo de veículo – sem contar que tudo ficaria caro demais. A
companhia, então, desenvolveu um kit que envolve elementos como GPS, Wi-Fi e
LiDAR para transformar as escavadeiras comuns em veículos que operam sem um
piloto.
Esses kits são alugados pela Built
Robotics para empresas interessadas, que pagam pelo tempo de uso das
escavadeiras (que são dos clientes ou que eles mesmos conseguem por conta
própria) enquanto estiverem trabalhando de maneira autônoma. As máquinas são
capazes de realizar o trabalho sozinhas e com grande precisão, sem contar que
evitam a exposição de trabalhadores a um serviço potencialmente perigoso.
Quando questionada sobre se esse kit
não vai tirar o emprego de humanos, a Built Robotics apontou a recente falta de
trabalhadores na área da construção civil que pode ser sanada por essa
tecnologia. E claro, o desenvolvimento de recursos desse tipo também exige
funcionários especializados – de outra maneira, é claro – o que acabaria por
substituir qualquer vaga que fosse assumida por um robô. Será que isso
realmente vai dar certo?
FONTE(S): TECHCRUNCH
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