A Microsoft está
ampliando seu projeto "Airband" para conectar 40 milhões de pessoas à internet em
todo o mundo. A nova fase desse projeto promete levar a cobertura para
áreas rurais e periféricas da América Latina e da África Subsaariana ao
longo dos próximos 3 anos. O objetivo da Microsoft é fazer com que
mais pessoas estejam conectadas à internet, acabando com o "vácuo
digital".
Desde 2017, o projeto acontece nos Estados Unidos e já conseguiu
conectar áreas rurais, atingindo cerca de 3 milhões de pessoas, com um
investimento de 10 bilhões de dólares.
Microsoft planeja expansão na África
e na América Latina
Microsoft já levou projeto para Gana. (Foto: Microsoft/Divulgação)
Além dos EUA, a Microsoft realizou o
Airband na Colômbia, onde levou internet para cerca de 6 milhões de pessoas, e
em Gana, onde atingiu 800 mil usuários. Após o sucesso nesses países, a
Microsoft se prepara para expandir o Airband para outras regiões da América
Latina e da África Subsaariana, até 2022.
Porém, a empresa sabe que pode
enfrentar obstáculos. Nos Estados Unidos, foram utilizadas as chamadas TV White
Spaces (TVWS), que são espaços em branco de TV na faixa de frequência de 600
MHz. Eles não estavam sendo utilizados, eram capazes de transmitir sinais sem
fio e, por isso, conseguem fornecer acesso à internet em banda larga.
Projeto para levar acesso à internet pode enfrentar barreiras
regulatórias ao redor mundo
Para a expansão internacional do projeto,
a Microsoft conta com a mesma tecnologia, mas deverá pensar com outras
estratégias e se preocupar com as barreiras regulatórias de cada país onde
pretende se instalar.
"Sabemos que novas tecnologias
como o TVWS podem ser incrivelmente úteis para atender às necessidades de
conectividade rural a um preço acessível", disse Shelley McKinley, chefe
de tecnologia da Microsoft. "No entanto, muitas estruturas regulatórias em
várias partes do mundo não acompanharam o ritmo da inovação."
A Airband International também
incentivará a transformação digital sustentável nas áreas rurais, especialmente
em agricultura, educação, empreendedorismo e medicina. Isso, se realizado com
sucesso, poderia contribuir bastante para combater as crescentes desigualdades
causadas pela falta de acesso ao mundo digital.
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