Mesmo
não financiando a construção da estação lunar Gateway,
o Japão fornecerá equipamentos para a base em órbita da Lua que abrigará
alojamentos, laboratórios e estações de ancoragem e acoplamento de naves de
exploração tanto do satélite como de Marte. A notícia foi dada pelo Comitê de
Política Espacial do Japão, ao anunciar que o país embarcou no programa de
exploração lunar Artemis, da NASA.
Por conta dos custos, o Japão contribuirá somente com
tecnologia na construção do posto avançado na forma de sistemas de suporte à
vida e computadores, entre outros equipamentos, além de ceder o HTV-X, seu
transportador de carga de última geração, para enviar suprimentos ao
Gateway a partir de 2025.
A ilustração
da NASA mostra a estação lunar (à direita) e a nave Orion. (Fonte:
NASA/Divulgação)
A estação
orbital deve começar a ser construída pela NASA em 2022. O Japão tem a
oferecer, além de equipamentos, sua experiência com o laboratório espacial Kibo
e a nave espacial de carga não tripulada Kounotori. Além do Japão, já se
juntaram ao Artemis o Canadá e a Austrália; a Agência Espacial Europeia (ESA) deve fazê-lo em breve.
O que é o Programa Artemis
A longo
prazo, o Programa
Artemis quer estabelecer a presença humana sustentável na Lua a partir
de 2024 e, para isso, a NASA conta com o envolvimento não apenas do governo
como também de empresas espaciais norte-americanas e parceiros
internacionais. A agência espacial americana criaria as bases para que empresas
privadas se estabeleçam na Lua e eventualmente, enviem e deem suporte à
vida humana em Marte.
A versão de
testes da Orion é resgatada no Oceano Pacífico, em novembro de 2018. (Fonte:
NASA/Divulgação)
O projeto,
ao custo inicial de US$ 22 bilhões. prevê o uso de cargueiros de
empresas privadas, da Orion, nave
interplanetária construída em uma parceria entre os EUA e a ESA que levará
astronautas além da órbita da Terra, e da estação orbital lunar Gateway.
Fontes: The Japan Times NHK World-Japan
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