segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Brasileiros estão mais cuidadosos sobre o que compartilham na web

Quando se trata da sua privacidade online, o consumidor brasileiro tem se virado bem:  a conclusão está na pesquisa The Privacy Paradox (O paradoxo da privacidade) realizada pelo Here Technologies, uma empresa de mapeamento e localização, junto com a associação global para o setor de dados Esomar, a empresa de pesquisas BuzzBack Research e a Cint, plataforma que conecta consumidores a pesquisadores, agências e marcas.

A pesquisa ouviu dez mil consumidores nos EUA e mais Reino Unido, Austrália, Alemanha, Holanda, França, Brasil, Japão, China e Índia sobre o uso de dados pessoais e seu compartilhamento.

Nove em cada dez pessoas têm noção do valor associado aos dados que elas produzem na melhoria de serviços e produtos, e por isso estão mais propensas a fornecê-los se for em benefício próprio, como aumento da segurança ou economia de dinheiro (no Brasil, esse percentual é de 36%).
No Brasil, 60% dos consumidores têm noção de quão valiosas são as informações que elas fornecem; por isso, 52% compram normalmente de empresas que são claras sobre o destino que dão aos dados coletados. (Fonte: Freepik/Pressfoto)

Segundo a gerente de Engenharia de Serviços de Privacidade da Here, Aleksandra Kovacevic, “mais consumidores estão dispostos a compartilhar suas informações se as empresas forem transparentes sobre o uso que fazem delas”. O brasileiro confirma: 32% afirmaram que sabem o que empresas fazem com os dados de clientes (a média global é de 26%). No mundo, três em cada cinco consumidores constataram uso indevido de seus dados nos últimos três anos.

Por isso, 78% dos consumidores não querem dividir seus dados pessoais via dispositivo digital, e 52% preferem empresas que mostram como lidam com as informações que coletam. Ao se referir a aplicativos acessados no dia a dia, 67% aceitariam disponibilizar suas preferências e localização com apps de mensagens e filmes/streaming; 59%, com serviços de compartilhamento de vídeos;  78%, com apps de mobilidade; e 41%, com apps de serviços públicos.

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