O destino da
Nextel, outrora cobiçada no nicho premium brasileiro, vinha sendo disputado há
quase dois anos. Nesse período, a companhia da NII Holdings (com 70% das ações)
e da AI Brazil Holdings (30%), foi sondada pela TIM e
pela Claro —
e foi ela que agora finalmente bate o martelo e fecha a transação no valor
de US$ 905 milhões (R$ 3,47 bilhões). Com isso, a Claro fica perto da segunda
posição no mercado brasileiro, apenas atrás da Vivo.
A Vivo conta atualmente com pouco
mais de 73 milhões de clientes e tanto a TIM quanto a Claro estão na
vice-liderança, com um “empate técnico”, já que a primeira tem 56 milhões de
assinantes contra 56,5 milhões da segunda. Somados aos 3,3 milhões da Nextel, a
Claro assumiria assim o segundo lugar.
Além disso, há uma outra boa
razão pela aquisição. A Nextel usa a faixa de 1.800 MHz para 4G no Rio de
Janeiro e São Paulo e faz “refarming” (o reaproveitamento de faixas utilizadas
por tecnologias anteriores) no espectro de 2.100 MHz, além de ter uma faixa de
800 MHz. Em termos gerais no setor, a Claro fica em uma posição mais
confortável e menos urgente com relação ao leilão do 5G.
Vale lembrar que a negociação foi
aceita pelos acionistas da NII Holdings, mas ainda precisa do crivo dos
reguladores da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e do Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
Fontes:
CONVERGÊNCIA DIGITAL/ TELESINTESE

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