quinta-feira, 12 de março de 2020

Marinha dos EUA está criando submarino autônomo capaz de matar

A marinha dos Estados Unidos está desenvolvendo submarinos controlados por inteligência artificial que serão capazes de matar autonomamente, sem qualquer tipo de controle humano. A informação foi divulgada pelo site NewScientist, que teve acesso aos documentos do projeto.

Segundo a publicação, o projeto CLAWS é liderado pelo Escritório de Pesquisa Naval, que cuida dos programas de ciência e tecnologia da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, e inclui um sistema autônomo de armas submarinas, que pode ser instalado em robôs submarinos não tripulados, como o veículo Orca, criado pela Boeing.

Estas embarcações seriam armadas com 12 tubos de torpedos controlados pelo sistema de IA, para serem utilizadas em diferentes missões, conforme descrito nos documentos, que revelam ainda investimentos milionários para a criação do primeiro protótipo funcional do submarino guiado por inteligência artificial ainda em 2020.
O submarino da Boeing está cotado para receber o sistema. (Fonte: NewScientist/Reprodução)

O projeto CLAWS foi citado pela primeira vez em 2018, como uma experiência para melhorar a autonomia e a capacidade de sobrevivência dos veículos subaquáticos não tripulados. Porém, não houve menção sobre o uso de armas letais autônomas, naquela época.

Pentágono quer caças inteligentes

Além da marinha americana, quem também está na corrida para desenvolver um sistema de armas autônomas é o Pentágono. De acordo com o The Next Web, o Departamento de Defesa americano quer usar a inteligência artificial para controlar as armas de caças usados em combates.
(Fonte: The Next Web/Reprodução)

O programa intitulado Air Combat Evolution (ACE), da agência militar DARPA, a mesma que criou as bases da internet, está contando com a ajuda de desenvolvedores de jogos para o seu lançamento.

Testes em simulações de batalhas aéreas já estão sendo feitos, a princípio com a IA auxiliando os pilotos. Mas a ideia é usar o sistema, após o aperfeiçoamento nos testes, para desenvolver caças autônomos capazes de participar de combates sem a interferência do homem.

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