Nos últimos dias, algumas mensagens têm sido compartilhadas via WhatsApp, prometendo facilitar a liberação do auxílio emergencial de R$ 1.200 durante o período de quarentena para evitar a disseminação do coronavírus. Porém, o governo federal alerta que trata-se de um golpe.
As mensagens compartilhadas neste novo golpe no WhatsApp trazem links maliciosos para supostas páginas oficiais nas quais o interessado em receber o benefício deve responder a um questionário. Independente das respostas, o internauta é avisado, ao final, que tem direito ao auxílio emergencial, cujo valor pode chegar a R$ 1.200.
Depois de preencher o cadastro, o visitante é incentivado a enviar o link para 10 pessoas da sua lista de contatos ou para grupos no app de mensagens, com a finalidade de confirmar que não é um robô. Após esta etapa, os golpistas prometem enviar o número de protocolo para a retirada do auxílio financeiro, o que obviamente não acontece.
O governo usou as redes sociais para desmentir os golpistas.
Fonte: Twitter/Governo do Brasil
O site falso ao qual o usuário é direcionado traz ainda supostos comentários de outras pessoas que teriam obtido o benefício, na tentativa de demonstrar a veracidade do serviço e fazê-lo prestar as informações solicitadas — nome, CPF, endereço e RG, entre outras.
Auxílio ainda precisa ser aprovado
Anunciado na semana passada, o auxílio emergencial durante a quarentena da covid-19 ainda precisa ser aprovado no Senado e passar pela sanção presidencial para então ser disponibilizado à população que tem direito ao benefício. A votação está prevista para esta segunda-feira (30).
Destinado aos trabalhadores informais, desempregados e MEIs, o auxílio terá um valor mínimo de R$ 600 mensais, durante três meses, podendo chegar a R$ 1.200 mensais, conforme a situação da família.
Como se proteger do golpe
Ao receber mensagens como essa do novo golpe no WhatsApp, a primeira coisa a fazer é desconfiar sempre, principalmente quando elas vierem de pessoas desconhecidas e trouxerem ofertas miraculosas e imperdíveis.
Você também não deve clicar nos links contidos nas mensagens, nunca preencher cadastros e formulários com seus dados pessoais e financeiros nem compartilhá-las com familiares e amigos. Evite ainda fazer o download de apps sugeridos nelas.
Outra dica é procurar os canais oficiais dos órgãos citados nas mensagens para confirmar a veracidade das informações.
Fontes:Governo do Brasil/ JC
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