Não restam dúvidas
de que Mark Zuckerberg é
uma das pessoas mais influentes do mundo. As aplicações comandadas por ele (Instagram, Facebook e WhatsApp) têm
grande participação na vida de muitas pessoas internacionalmente, e isso, na
visão de um professor nova-iorquino, torna o CEO extremamente perigoso.
Docente da Escola de Negócios da
Universidade de Nova York e palestrante, Scott Galloway não poupou
Zuckerberg de suas críticas. "Mark Zuckerberg está tentando
criptografar o backbone (rede principal de dados dos usuários) entre o
WhatsApp, o Instagram e a plataforma principal, o Facebook, de tal forma que
ele tem uma rede de comunicação de 2,7 bilhões de pessoas", disse o
professor para a Bloomberg sobre
o anúncio recente da integração entre as aplicações do Facebook. Por fim,
indagou: "O que poderia dar errado?".
Galloway:
"Eu acho que Mark Zuckerberg é o homem mais perigoso do mundo". (Fonte:
Bloomberg/Reprodução)
O que
poderia dar errado?
Segundo o
palestrante, as pessoas deveriam estar preocupadas com o domínio do CEO nas
redes sociais mais populares do mundo, o que enfraquece uma das ferramentas da
sociedade para ter acesso a informação, diversidade de meios de comunicação,
fontes e de pontos de vista. O fato de Zuckerberg ter controle sobre os
algoritmos desses apps pode criar ondas de desinformação, algo que o Facebook
diz estar combatendo constantemente.
Artifícios contra o governo
No fim de
julho, o departamento de justiça norte-americano estava abrindo uma análise de
violação da lei antitruste para várias das maiores companhias do país, mas sem
revelá-las, segundo uma reportagem do Wall Street Journal. A união
das três plataformas poderia ajudar na defesa de Mark, que poderia alegar ser
impossível desligar somente uma rede social, visto que todas têm a mesma
infraestrutura de dados.
Fonte: CNBC
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