A raposa ainda está
lá, estilizada e em um belo degradê de cores vibrantes, no centro da novo logo
da Mozilla para
seu navegador. A novidade vem junto com o sumiço do “Quantum”, presente
desde o lançamento do Firefox 57, em novembro de 2017, e por enquanto está
disponível apenas na versão Nightly (de testes) do navegador.
A nova cara da Mozilla é, na verdade,
a identidade visual de toda uma coleção de ferramentas que terão o nome do
Firefox – não apenas o navegador, como também o Send (transferência de
arquivos), o Lockwise (armazenamento e sincronia de senhas) e
o Monitor (verificação de senhas para prevenir violação de dados). A
empresa explicou, em seu blog, que “isso é apenas o começo da nova família
Firefox". Ela foi anunciada em junho de
2019.
Este é o
novo logo do Firefox. (Fonte: Mozilla/Divulgação)
Entre os
recursos, o navegador é ainda o mais popular, com cerca de 300 milhões de
usuários mensais. Porém, a reformulação gráfica é um esforço para enfatizar a
navegação privada, que contrasta com as prioridades de rastreamento de usuários
do Facebook e do Google (e seu Chrome, um rival a ser batido). O momento é,
pela visão da Mozilla, propício para conseguir mais usuários.
"A
privacidade está presente em todas as experiências da marca. Com cada
lançamento, nossos produtos continuarão adicionando recursos que protegerão e
alertarão você sobre os riscos", escreveu a empresa em seu blog. "As
empresas Big Tech dizem oferecer privacidade, mas ainda usam você e seus dados.
Aqui, você sabe quem é e onde está."
Em junho,
o Firefox começou
a bloquear tentativas de rastrear comportamentos de navegação na web, embora a
mudança afete apenas novos usuários (o recurso será ativado para quem já usa o
navegador nos próximos meses). A iniciativa segue o que fizeram os navegadores
Safari e Brave (a Microsoft está criando uma ferramenta semelhante para o
Edge).
Fonte: CNET
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