O Brasil terminou a
13ª Olimpíada Internacional de Astronomia com três medalhas conquistadas e duas
menções honrosas. O bom desempenho na disputa intelectual foi um feito
de Raul Basilides Gomes (17), de Fortaleza, Giovanna Girotto (16) e Luã de
Souza Santos (17), de São Paulo, que garantiram três medalhas de bronze, e dos
estudantes de São Paulo, Lucas Shoji (16) e Bruna Junqueira de Almeida (16),
com duas menções honrosas.
O evento aconteceu em Kszthely, na
Hungria. Dos dias 2 a 10 deste mês, 254 estudantes de 47 países foram
submetidos a provas práticas, teóricas e de análise de dados. A competição
reuniu um número recorde de delegações.
O caminho até a Hungria
Para formar a equipe que competiu,
foi necessário aplicar provas em todo o território nacional. Os cinco
integrantes do time brasileiro tiveram que percorrer um longo caminho
na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) realizada em
2018. A seleção foi dividida em etapas: a primeira com mais de 100
mil inscritos, dos quais 5,3 mil foram escolhidos para realizar uma prova
online, então 150 participantes foram convocados para realizar uma prova
presencial.
Mas os testes não pararam por
aí. Na prova presencial, 30 jovens foram selecionados para fazer treinamentos
intensivo classificatórios durante 1 semana com astrônomos. Essa etapa
aconteceu no primeiro semestre de 2019, e só então foi escolhida a equipe dos
cinco.
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