Por João Ramiro Antunes
Baseado numa série de livros
escritos por Alvin Schwartz, ilustrados pela fantástica arte do artista Stephen
Gammell, publicados em 1981, 1984 e 1991. Sucesso de vendas, esses três livros (com
apenas o primeiro volume lançado aqui no Brasil) narram contos de terror, contados como lendas
populares e urbanas.
Nascido em 25 de abril de 1927, Alvin sempre gostou de
folclore e criaturas folclóricas, assim criando seus próprios contos. Seu
primeiro livro publicado em 1972, se tornou um BEST-SELLER na época, mas por lidar com
folclore, ficou conhecido como escritor de livros infanto-juvenil, mesmo contendo
elementos e personagens perturbadores. Apesar de a bastante tempo, terem tentado
trazer pra telona, só agora em 2019, que finalmente ganhou uma adaptação, e faz
sua estréia nos cinemas.
A cidade de Mill Valley é assombrada a décadas pelos
mistérios envolvendo o casarão da família Bellows. Em 1968, a jovem Sarah
Bellows, uma garota problemática que mantinha um mal relacionamento com os pais,
foi ao porão para escrever um livro pequeno de histórias macabras.
Décadas mais tarde, um grupo de adolescentes descobre o livro e começa a investigar o passado de Sarah. No entanto,as histórias do livro começam a se tornar reais.
Décadas mais tarde, um grupo de adolescentes descobre o livro e começa a investigar o passado de Sarah. No entanto,as histórias do livro começam a se tornar reais.
O filme é
dirigido por André Ovredal, produzido e roteirizado por ninguém menos que Guillermo del
Toro, junto com Dan Hageman, John August e Kevin Hageman. E se tem uma coisa que
esse cara entende, (diga-se de passagem) é de monstros.
Mesmo nesses cargos dá pra
sentir a mão do Del Toro durante todo o longa, o que me deixou feliz e triste ao
mesmo tempo, pois apesar de um nome de peso como esse por trás, a campanha de
marketing foi muito fraca para com esse filme.
Assim com IT-A coisa de
2017, Histórias Assustadoras para Contar no Escuro é um terror que flerta com
outro gênero. Ambos lidam com garotos ou adolescentes, no auge do período da
juventude, numa jornada contra uma entidade das trevas. Aqui no caso, vividos por
Zoe Margaret, Michael Garza, Austin Zajur, Natalie Garzhorn, Austin Abrams e
Gabriel Rush, como protagonistas dessa macabra história.
Stella Nicholls (Zoe Margaret) é o foco, coração e alma do grupo, e ao seu lado como aliado e companheiro está Ramón Moralles do ator mexicano (assim como seu personagem) Michael Garza, ambos mandam muito bem.
E mesmo pode se dizer de Chuck Steinburg (Austin Zajur) e sua irmã Ruth Steinburg (Natalie Garzhorn), que entrega uma cena angustiante. O único probleminha do longa é o ritmo, com a fluidez dos acontecimentos, mas o roteiro merece mérito por juntar tantas criaturas em uma só história, sem parecer inchada e deixando tudo bem coeso no final.
Eu sei que o lance da turminha se metendo numa enrascada, e até mesmo com elementos que lembram outros filmes que já vimos como: Premonição ou O Segredo da Cabana, podem te soar clichêzão, mas esse é daqueles que funciona como aqueles terror raiz que víamos na nossa infância.
O grande diferencial aqui está na qualidade e variedade de criaturas, e na ideia de que o medo não está em elas te atacarem, mas simplesmente vê-la vindo na sua direção, e nisso o diretor acerta em cheio. O que pode frustrar alguns,se por exemplo você for daqueles que curtem um terror violento com sangue pra todo lado, eu só lamento, não é o que filme tem pra oferecer. A obra pelo qual foi adaptado deixa isso claro, então cuidado pra não julgá-lo por algo que ele não vende. Agora voltando pros monstros, a direção de arte dá um show, e o trabalho de maquiagem e efeitos práticos é espetacular.
E mesmo pode se dizer de Chuck Steinburg (Austin Zajur) e sua irmã Ruth Steinburg (Natalie Garzhorn), que entrega uma cena angustiante. O único probleminha do longa é o ritmo, com a fluidez dos acontecimentos, mas o roteiro merece mérito por juntar tantas criaturas em uma só história, sem parecer inchada e deixando tudo bem coeso no final.
Eu sei que o lance da turminha se metendo numa enrascada, e até mesmo com elementos que lembram outros filmes que já vimos como: Premonição ou O Segredo da Cabana, podem te soar clichêzão, mas esse é daqueles que funciona como aqueles terror raiz que víamos na nossa infância.
Entregando com fidelidade essas aberrações, cada uma com sua particularidade e design extremamente arrojado. Funcionando na maior parte do tempo, melhores e mais verossímil que os compostos por CGI, e uma delas tem visual com performance corporal assustadoramente marcante.
Histórias Assustadoras para Contar no Escuro é uma aventura de terror divertida e macabra,te garante sustos, assim como constrói bons momentos de aflição e suspense, criaturas inesquecíveis, produção excelente, enredo não muito original, mas que consegue te prender, deixa elementos pra sequências, e é um bom filme do terror clássico.
Histórias Assustadoras para Contar no Escuro é uma aventura de terror divertida e macabra,te garante sustos, assim como constrói bons momentos de aflição e suspense, criaturas inesquecíveis, produção excelente, enredo não muito original, mas que consegue te prender, deixa elementos pra sequências, e é um bom filme do terror clássico.
NOTA: 8/10
Assista o Trailer:
Ficha técnica
completa
Título
|
Scary Stories to Tell in the Dark (Original)
|
Ano produção
|
2019
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Dirigido por
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Estreia
|
8 de Agosto de 2019 ( Brasil )
Outras datas |
Duração
|
111 minutos
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Classificação
|
14 - Não recomendado para
menores de 14 anos
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Gênero
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Países de Origem
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