Um estudo realizado
pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro)
com o Departamento de Economia da Universidade Federal do Paraná (UFPR)
constatou que mulheres empregadas em serviços de TI no Paraná
ganham mais que homens no setor. No estado, as programadoras recebem, em média,
salários que representam quase 102% da remuneração masculina.
A análise ocorreu entre 2007 e 2017 e
verificou que a taxa de mulheres empregadas em serviços de TI cresceu 48%,
superando em 11% o crescimento total da economia no estado, que chegou a 37%. O
salário das programadoras também acompanhou esse crescimento, com uma média de
R$ 5.784 contra R$ 5.688 recebidos pelos homens do setor.
(Fonte:
Pixabay/Reprodução)
Com essas
taxas, o Estado do Paraná lidera o ranking nacional, apresentando a melhor
proporção entre os salários. Em segundo lugar está o Rio Grande do Sul, com uma
remuneração média de R$ 5.896 contra R$ 5.857 pagos aos homens.
Alguns
estados comandam as melhores taxas de remuneração recebidas no setor, mas o
salário dos homens ainda é maior. No Estado de São Paulo, por exemplo, a
remuneração média das mulheres é de R$ 6.628, mas os homens recebem quase 10% a
mais, em média R$ 7.270 pelos serviços prestados.
Razões das taxas e dos pontos fracos
Essa
proporção de mais altos salários pagos às programadoras do Paraná se deve
principalmente à categoria técnica, que inclui uma remuneração feminina que é
em média 10% maior que a masculina.
Já nos
cargos hierarquicamente mais elevados, como diretorias e gerências, a diferença
salarial é bastante significativa, e as taxas para as mulheres chegam a ser 70%
menores que as dos homens. Essa discrepância pode também ser vista nos
porcentuais de ocupação dos cargos pelas mulheres: no País, a participação
delas em cargos de engenharia da computação e diretoria de serviços de
informática representa 12% e 14% do total de empregados, respectivamente.
Fontes: Convergência
Digital/Reprodução
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