Nesta
quarta-feira (28), o Facebook divulgou
que está adotando medidas mais rigorosas para evitar a influência
estrangeira nas eleições presidenciais de 2020. Atualmente, três
órgãos ligados ao governo americano (CIA, FBI e NSA) acreditam que
a Rússia contribuiu largamente para o resultado das eleições
presidenciais dos EUA, em 2016.
Vladimir Putin teria influenciado nas eleições americanas
CIA,
FBI e NSA entraram em consenso sobre a Rússia ter interferido no
resultado das eleições de 2016. As investigações, inclusive,
conseguiram identificar algumas pessoas que cometeram infrações
como disseminar fakes news pelo Facebook. De acordo com as entidades,
o próprio presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a campanha
difamatória contra a candidata Hillary Clinton, que, à época, era
concorrente de Donald Trump.
Fonte:
Opinião & Notícia/Reprodução
Adicionado
às ocorrências de informações falsas espalhadas pela rede social,
está o fato de que Putin se posicionava, publicamente, em favor de
Trump, enquanto desmerecia Clinton de forma veemente. No momento, a
CIA e o FBI não têm dúvidas a respeito desta conexão entre o
posicionamento de Putin e as fake news, já a NSA está mais
prudente.
Facebook, Google e Twitter já
confirmaram que suas plataformas foram exploradas com o objetivo de
influenciar na decisão dos eleitores. O Facebook até começou a
exigir que anunciantes políticos declarem o nome da organização
responsável pela compra do anúncio, mas a agência Vice News afirma
que a medida é ineficiente, pois a declaração pode ser facilmente
sabotada. Agora, a companhia disse que vai fazer novas exigências
antes de liberar os anúncios.
Pesquisa em andamento pode ser interrompida
Há
ainda um grupo de pesquisadores se dedicando a estudar o impacto do
Facebook no processo eleitoral americano de 2016. Contudo, as
organizações que estão financiando a pesquisa ameaçaram
interrompê-la caso o Facebook não contribua com os dados
necessários.
O
Facebook disse que atenderá as solicitações dos pesquisadores
dentro do prazo estipulado para o envio dos dados, que é até o dia
30 de setembro deste ano.
Fonte:
9To5Mac
Nenhum comentário:
Postar um comentário