segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Reconhecimento facial da Amazon agora pode identificar medo


Controversa tecnologia de reconhecimento facial da Amazon, o Rekognition continua evoluindo e impressionando com novas funcionalidades. A atualização mais recente agora permite identificar expressões de medo por meio da análise de imagens.

Anteriormente, o serviço da gigante da tecnologia permitia reconhecer outras sete emoções: felicidade, tristeza, raiva, surpresa, nojo, calma e confusão.

A Amazon também confirmou que atualização trouxe melhoria na precisão da estimativa de idade oferecida pela tecnologia. Segundo a empresa, a intenção é que os seus clientes possam ter faixas etárias mais restritas na maioria dos grupos. 


É importante destacar que o reconhecimento facial do serviço ainda não é perfeito e apresenta determinadas falhas. Por exemplo, ainda existe dificuldade para identificar mulheres e negros nas análises de imagens e vídeos.

Contudo, o mais preocupante é o uso do Rekognition por órgãos públicos norte-americanos e sua influência na aplicação de leis, fato que vem gerando inúmeras discussões e alimentando a ideia de que a nossa realidade está se tornando um romance distópico.


Polêmicas sobre o uso do Rekognition


Desenvolvido para atender às necessidades do público ao facilitar a análise de imagens e vídeos, o Rekognition está sendo utilizado por agências do governo dos Estados Unidos. Por conta disso, grupos de defesa dos direitos civis pedem para que Amazon pare de fornecer essa tecnologia para a aplicação de leis.

No entanto, nos bastidores dessa polêmica ocorre um grande jogo de interesses por parte da empresa. Um grupo de investidores votou contra uma proposta para limitar o uso do reconhecimento facial pelo governo, por exemplo.

Ainda vale destacar que a própria organização de Jeff Bezos ofereceu as funcionalidades do serviço ao Departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos. Atualmente, o órgão norte-americano talvez seja um dos mais controversos por conta das políticas de imigração.

Fonte: Engadget

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