A Google está sempre buscando trazer
melhorias na experiência do usuário. O Manifest V3 é exemplo disso. O pacote
de mudanças e atualizações tem como objetivo aprimorar as extensões do Google Chrome. No entanto, a aplicação das
novas regras pode impedir o funcionamento de adblockers e de ferramentas de
privacidade. O que deixou desenvolvedores e usuários bastante insatisfeitos.
A mudança visa melhorar a
performance, privacidade e segurança dos usuários. Além disso, as alterações
facilitam o desenvolvimento para múltiplos navegadores. Contudo, as regras
impostas inviabilizam a função de algumas extensões.
uBlock
Origin é uma das extensões prejudicadas com a atualização (divulgação).
Uma
delas é o novo limite para lista de “fontes indesejadas” — até 30 mil sites,
com o Manifest V3. O representante do Blockade.io já se manifestou
negativamente, alegando que sua extensão não conseguirá mais proteger o usuário
de elementos maliciosos, visto que a lista de sites indesejados chega a 250 mil
links e o novo limite reduzirá consideravelmente sua eficiência.
Liderança absoluta
Hoje
mais da metade dos acessos à websites são realizados utilizando o navegador
Chrome, segundo o StatCounter. O que o coloca acima de
qualquer outro concorrente. Há também o Chromium (código open source do Google
Chrome) usado na construção de outros navegadores, como Opera; Vivaldi e o
futuro Microsoft Edge.
A
liderança do Chrome submete todos os desenvolvedores de extensões às decisões
da Google. “A mudança muda completamente o que conhecemos como adblocking e
proteção de privacidade” alega representantes do Ghostery, extensão para
navegadores, caracterizando as alterações como radicais e ameaçando entrar com
ações legais contra a gigante da tecnologia.
Aprimorar,
não prejudicar
A Google tomou conhecimento das
reclamações e esclareceu na quarta-feira (23) que está em trabalhando em
conjunto com desenvolvedores de extensões para alcançar o objetivo do Manifest
V3 sem interferir no funcionamento das antigas extensões.
Fonte: CNET
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